quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A ESPERANÇA QUE NOS SUSTENTA EM TEMPOS DE TRISTEZA

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                                               1 Pedro 1:3-8
Vivemos num mundo marcado pela falta de esperança. Governos corruptos, desemprego, violência, enfermidades, armas de destruição em massa e tantas outras mazelas, que trazem insegurança quanto ao futuro. As pessoas vivem desesperadas por não compreenderem aquilo que a Bíblia nos diz: “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação.” (Sl 146:3) Não devemos esperar em criaturas, porque são pecadoras, falíveis e fracas.
A esperança, apresentada pelo apóstolo Pedro no texto supracitado, leva-nos a confiar em Deus que cumpre todas as suas promessas. Não há esperança sem fé. A fé apodera-se das promessas e a esperança aguarda o que é prometido. O fruto natural da viva esperança é a alegria e o prazer em Deus. Quando neste mundo, a nossa visão é prejudicada pela tristeza, a esperança traz à mente a maior alegria daquilo que Deus tem preparado para nós na eternidade. A companheira da esperança é a paciência, ela nos permite agarrar-se a Deus, buscando e esperando por Suas promessas. A esperança viva se fortalece no interior daqueles que confiam nEle, e lhes permite que se mantenham em silêncio mesmo em meio às tempestades da vida. Quanto mais se experimenta do poder de Deus, maior será a esperança. A esperança olha para a graça de Deus, enquanto o medo olha para morte, o salário do pecado.
Pedro louva a Deus e Pai pela viva esperança que Ele nos dá, assim devemos considerar:
A base da esperança é a misericórdia de Deus. “... segundo a sua grande misericórdia...” Ela é a retenção daquilo que justamente merecíamos. Se não fosse a misericórdia de Deus não estaríamos vivos. A morte é o salário do pecado, mas Deus em Sua misericórdia enviou Seu Filho, que não conheceu pecado, para morrer por nós. Esse tipo de amor e misericórdia é exclusivamente de Deus.
A esperança é derivada do novo nascimento. “...nos regenerou...” A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder ou o direito legal de se tornarem filhos de Deus. O Espírito Santo é o título de propriedade, o penhor da nossa esperança. Sabemos que somos salvos por causa da habitação do Espírito Santo em nós, Ele testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Há em nós uma esperança viva que nos vai  sustentar nos momentos de dor e tristeza.
A esperança é viva. “... para uma viva esperança...” Ela brota sempre fresca no coração do cristão, dando-lhe paz, calma e alegria interior em meio as maiores tristezas desta vida. É essa esperança que mantém a vida flutuando nas ondas mais violentas deste mundo.
            A fonte da esperança é a ressureição de Jesus. “...pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos...” O Cristo ressurreto desperta e sustenta a nossa esperança. A ressurreição dá razão à nossa fé e vida a nossa esperança, pois ela nos assegura um novo e glorioso recomeço. O maior dos inimigos já foi derrotado, a morte. A ressurreição e a ascensão de Cristo nos asseguram que também deixaremos a terra e viveremos com Ele para sempre em Seu reino.
            A esperança nos assegura uma herança. “...para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós...” A herança é nossa porque Deus nos gerou por meio do novo nascimento, agora somos herdeiros e co-herdeiros com Cristo. Aquilo que Deus tem preparado para os seus filhos, nem olhos viram nem ouvidos ouviram, de tão grandioso que é!
            Por último, podemos ter certeza. “...que pelo poder de Deus sois guardados...” Sabemos o que nos espera, porque Deus disse, Ele nos guardará até o dia da revelação do Seu Filho. Um dia veremos Cristo face a face, e Ele enxugará de nossos olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

            Mantenha viva a sua esperança, pois ela o ajudará a enfrentar as lutas desta vida.
                                                                                              Rev. Liberato

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