terça-feira, 17 de novembro de 2015

A ESPERANÇA DA JUSTIÇA

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Provérbios 11: 3-7
            Vivemos num país onde a injustiça está presente desde o Palácio do Planalto às favelas das suas cidades. O povo clama por justiça.
O texto supracitado contrasta o resultado, a curto e longo prazo, da justiça com a maldade. Uma pessoa justa está segura em sua caminhada, mas uma pessoa, cujos caminhos são tortos e a conduta é má, eventualmente, encontrar-se-á nos problemas criados pelas suas escolhas. Os justos serão salvos, mas os ímpios serão destruídos. 
            O versículo três refere-se ao valor da justiça na orientação e proteção contra os desastres. "A integridade dos retos os guia; porém a perversidade dos desleais os destrói." A integridade refere-se à inteireza moral, sem defeito, reto. É o guia mais valioso em todas as situações (Mt 6:22). Quando a integridade é um modo de vida, orienta e guarda como um pastor vela pelo seu rebanho. O íntegro diz: “Venho a ti Senhor, hoje, para não fazer o penso e quero, mas para ouvir suas orientações.” Em contraste, os desleais são perversos, isto é: pervertem, subvertem,  destroem. A perversidade que se rebela contra a justiça é o próprio laço do ímpio que vai levá-lo à destruição.
            No versículo quatro, vemos que as riquezas são incapazes de ajudar no dia em que enfrentaremos a ira de Deus. O dia da ira sobrevém ao ímpio nos problemas ou reversões graves, e especialmente na morte. A maioria prefere colocar sua confiança na riqueza, e para obtê-la praticam a injustiça, porém ela é destituída de valor no dia da ira. O homem não leva consigo suas riquezas quando morre, elas não serão capazes de protegê-lo, nem comprar a eternidade. Somente a justiça tem este poder, quando a praticamos no temor do Senhor.
            O versículo cinco nos incentiva a uma conduta virtuosa. “A justiça dos perfeitos endireita o seu caminho; mas o ímpio cai pela sua impiedade. ” A imagem é a de ir por um caminho sem tropeçar ou cair. Uma vida com menos obstáculos e dificuldades (Pv 11:8). Manter a sua consciência e o caráter puros permitirá a você perseguir seus objetivos, superando todos os obstáculos, nada irá desorientá-lo. A maldade, por sua vez, é que leva à queda. O mal está enlaçado em seus próprios desejos e ganância, e, consequentemente, leva-o tropeçar e cair.
            No versículo seis, deparamos com um outro benefício de uma vida justa que é a libertação ou fuga de problemas. "A justiça dos retos os livra; mas os traiçoeiros são apanhados nas, suas próprias cobiças." Na providência de Deus há uma conexão entre ação e resultado. Más ações causarão queda. Os maus desejos de uma pessoa infiel, “traiçoeira”, o levará a apuros, estará preso por seus desejos, levando-o a pecar. Em contrapartida, o justo gozará da proteção do Senhor, no dia-a-dia, e na eternidade.
            O versículo sete mostra-nos que a injustiça não ficará impune. Se o homem mau não sofrer as consequências dos seus erros nesta vida, certamente na morte não prevalecerá diante do Senhor. Suas riquezas e o seu poder não poderão livrá-lo. “Morrendo o ímpio, perece a sua esperança; e a expectativa da iniqüidade.” A morte é vista em todos os lugares e tempo como um evento triste. Mesmo de uma flor, um pássaro ou um animal é uma visão triste! Até a morte de um justo é triste, porém a morte do ímpio é a mais trágica debaixo dos céus. Quando ímpio morre toda a sua esperança de salvação morre também, não haverá mais salvação. A morte vai destruir todos aqueles que se rebelam contra Deus, colocará um ponto final em suas esperanças. O justo por sua vez tem sua esperança viva após a morte, pois sabe que ela não o destruirá, mas ficará livre de todas as suas angústias.

            Há um contraste entre o justo e o ímpio: O justo segue em frente, com seus problemas, com uma nuvem atrás de si, contemplando o luz do sol em seu horizonte, mas o ímpio avança sob um céu cada vez mais escuro e ameaçador. Devemos escolher hoje a quem vamos servir. “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
                                                             Rev. Liberato Pereira dos Santos

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