Vivemos num país onde a injustiça
está presente desde o Palácio do Planalto às favelas das suas cidades. O povo
clama por justiça.
O texto supracitado contrasta o resultado, a curto e longo
prazo, da justiça com a maldade. Uma pessoa justa está segura em sua caminhada,
mas uma pessoa, cujos caminhos são tortos e a conduta é má, eventualmente,
encontrar-se-á nos problemas criados pelas suas escolhas. Os justos serão
salvos, mas os ímpios serão destruídos.
No versículo quatro, vemos que as
riquezas são incapazes de ajudar no dia em que enfrentaremos a ira de Deus. O
dia da ira sobrevém ao ímpio nos problemas ou reversões graves, e especialmente
na morte. A maioria prefere colocar sua confiança na riqueza, e para obtê-la
praticam a injustiça, porém ela é destituída de valor no dia da ira. O homem
não leva consigo suas riquezas quando morre, elas não serão capazes de
protegê-lo, nem comprar a eternidade. Somente a justiça tem este poder, quando
a praticamos no temor do Senhor.
O versículo cinco nos incentiva a
uma conduta virtuosa. “A justiça dos
perfeitos endireita o seu caminho; mas o ímpio cai pela sua impiedade. ” A
imagem é a de ir por um caminho sem tropeçar ou cair. Uma vida com menos
obstáculos e dificuldades (Pv 11:8). Manter a sua consciência e o caráter puros
permitirá a você perseguir seus objetivos, superando todos os obstáculos, nada
irá desorientá-lo. A maldade, por sua vez, é que leva à queda. O mal está
enlaçado em seus próprios desejos e ganância, e, consequentemente, leva-o
tropeçar e cair.
No versículo seis, deparamos com um
outro benefício de uma vida justa que é a libertação ou fuga de problemas. "A justiça dos retos os livra; mas os
traiçoeiros são apanhados nas, suas próprias cobiças." Na providência
de Deus há uma conexão entre ação e resultado. Más ações causarão queda. Os
maus desejos de uma pessoa infiel, “traiçoeira”, o levará a apuros, estará
preso por seus desejos, levando-o a pecar. Em contrapartida, o justo gozará da
proteção do Senhor, no dia-a-dia, e na eternidade.
O versículo sete mostra-nos que a
injustiça não ficará impune. Se o homem mau não sofrer as consequências dos
seus erros nesta vida, certamente na morte não prevalecerá diante do Senhor.
Suas riquezas e o seu poder não poderão livrá-lo. “Morrendo o ímpio, perece a sua esperança; e a expectativa da
iniqüidade.” A morte é vista em todos os lugares e tempo como um evento
triste. Mesmo de uma flor, um pássaro ou um animal é uma visão triste! Até a
morte de um justo é triste, porém a morte do ímpio é a mais trágica debaixo dos
céus. Quando ímpio morre toda a sua esperança de salvação morre também, não
haverá mais salvação. A morte vai destruir todos aqueles que se rebelam contra
Deus, colocará um ponto final em suas esperanças. O justo por sua vez tem sua
esperança viva após a morte, pois sabe que ela não o destruirá, mas ficará
livre de todas as suas angústias.
Há um contraste entre o justo e o
ímpio: O justo segue em frente, com seus problemas, com uma nuvem atrás de si,
contemplando o luz do sol em seu horizonte, mas o ímpio avança sob um céu cada
vez mais escuro e ameaçador. Devemos escolher hoje a quem vamos servir. “Eu e a
minha casa serviremos ao Senhor.”
Rev. Liberato Pereira dos Santos
Rev. Liberato Pereira dos Santos
Postar um comentário