O PODER DO AMOR PARA TRANSFORMAR UMA
CULTURA DE VIOLÊNCIA
A mídia tem
como lema: “sexo e violência se vende.” A sede por sangue é refletida com o
aumento do mercado e os milhões de reais gastos para alimentar os
telespectadores, leitores e ouvintes ávidos por imagens, jogos e filmes de
violência e sexo. Contemplamos isso, diariamente, na cobertura que a mídia dar
para os casos de violência. Os monstros são estudados, e tornam-se temas de
livros, dramas para a TV, filmes e jogos. A mídia se alimenta da desgraça
humana, e com isso se torna responsável também pelo comportamento violento da
nossa sociedade, ao invés de desencorajá-lo, exalta e comercializa. Sexo e
violência são fontes de riqueza para os magnatas da mídia.
O custo que a sociedade paga com esta prática é uma
diminuição da moralidade coletiva, o aumento da violência e a queda da empatia.
Quando se consome a mídia, nossa consciência é influenciada, e torna-se parte
do nosso pensamento, afetando as nossas emoções, que em seguida, influenciam o
nosso comportamento. Nossas crianças e jovens estão crescendo numa sociedade
que tem a violência muito valorizada e insensível à perda de vidas.
Até que ponto a influência da mídia e a cultura ofuscam o
impacto e a voz da igreja na vida das pessoas? Esta, bem como outras, são
questões críticas que a igreja deve enfrentar se deseja falar abertamente sobre
os problemas dos nossos dias, e ser um espaço alternativo para capacitar as
pessoas pela mensagem de Jesus Cristo.
Em Mateus 5:43-45, Jesus apresenta uma força para quebrar
o ciclo de violência, uma nova ética do amor que capta a essência da justiça
que envolve a personalidade do “outro”, em meio aos conflitos e provocações. O
tipo de amor radical, que Jesus descreve nos versículos 43-45, requer uma
interpretação evoluída da Lei. No versículo 44, Ele comissiona seu público,
formado por seus discípulos em primeiro lugar, e, em seguida, pela multidão em
geral, a não só amar os seus inimigos, mas também orar por aqueles que os
perseguem. Jesus mostra que o amor deve abranger a todos os indivíduos,
independentemente das diferenças de classe, gênero, raça, etnia, filiação
política e religiosa. Jesus apresenta uma forma alternativa de viver em
comunidade que é simplesmente desafiadora, apelando para as pessoas abandonarem
o espírito de divisão e violência, a fim de abraçar uma maneira distinta de
viver em comunidade que encoraja a integridade e a valorização o outro.
O poder do amor na valorização dos outros diminuirá a
violência na sociedade contemporânea. A violência ocorre como resultado da
ausência de amor entre as pessoas, e essa falta de amor é transmitida às
crianças e aos jovens por adultos, em diversos setores da sociedade, que
apresenta o outro sempre como o “inimigo”, isso anula o peso do mal praticado
contra o outro. Além disso, após cometida, a violência prejudica a capacidade
da comunidade de propagar o amor, um para com o outro. Em suma, a violência
gera violência e paralisa a capacidade de amar.
Qual é propósito de Jesus ao ensinar a nova ética do
amor? Ele apela para abraçarmos esta forma radical de amor como um caminho na
direção da nossa posição de direito como filhos de Deus (v.45). Devemos amar os
nossos amigos e inimigos, porque Deus assim procede. Ele declara: “Porque ele
faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.
” O amor indiscriminado de Deus com a Sua criação é o nosso exemplo. Como seus
filhos somos chamados a imitá-Lo.
A igreja pode ser muito mais proativa em sua mensagem,
desenvolvendo programas, parcerias com pais, escolas e agências de serviços
sociais para diminuir a violência.
Devemos ensinar o amor de forma prática e não apenas com conceito
abstrato. É hora de se levantar da nossa ociosidade e não se conformar com a
violência, como exército de Jesus vamos salvar nossas crianças e jovens de
serem instrumentos de violência. O amor ensinado pelo Senhor Jesus nos capacita
a superar as barreiras que a violência cria para impossibilitar o homem de ver
com as mesmas lentes do amor, como Deus nos vê.
Meus irmãos, sejamos sempre promotores do amor e não
aceitemos a violência como conceito para transformar o mundo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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