sábado, 24 de junho de 2017

PERDOAR OU NÃO PERDOAR, EIS A QUESTÃO! 25.06.17

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PERDOAR OU NÃO PERDOAR, EIS A QUESTÃO!
Colossenses 3:1-18
As Escrituras geralmente têm declarações e aplicações doutrinárias, não podemos obedecer a uma sem a outra. Se Deus afirma que devemos ser santos, mas não nos dissesse como, a afirmação não seria aplicável para nossa vida. É impossível saber como agradar a Deus, a menos que Ele nos fale como. No texto supracitado, Paulo faz uma declaração de que os cristãos estão em Cristo, morreram para si mesmos, e foram criados, regenerados em Cristo. Abandonaram o caminho do pecado e abraçaram o novo caminho de santidade. Ele mostra alguns princípios para a vida de santidade: Manter o coração e a mente nas coisas celestiais; morrer para nós mesmos, e vivermos para Cristo; fazer morrer a nossa natureza carnal voltada para a impureza sexual, ganância, idolatria; abandonarmos toda a raiva, malícia, calúnia e linguagem obscena. Isso é fácil, certo?! Paulo ainda afirma que como povo escolhido de Deus devemos  revestir-nos de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. E como se isso não bastasse, ele nos diz: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” O Senhor realmente sabe o que Ele nos está  pedindo que façamos? Cristo compreende o quanto isso é difícil? Sim. Ele compreende e deseja que sejamos obedientes, com o Seu poder nos ajudará a cumprir Seu propósito.
            Perdoar como o Senhor nos perdoou, nosso grande desafio! Confira as seguintes passagens do VT e do NT, sobre o perdão: Isaías 33:7; Salmo 130; Mateus 6:12-15; 18:15-35; Lucas 6:37. O perdão é o processo de se livrar dos ressentimentos e da raiva por uma ofensa recebida. Muitas vezes a ira e a indignação que alimentamos, quando somos ofendidos são exageradas. Deus nos oferece o perdão quando o ofendemos, e Ele deseja que mostremos a mesma misericórdia e graça aos outros que nos prejudicaram. Existe poder no perdão, e Deus deseja que sejamos libertos da escravidão da mágoa e do ressentimento.
            Acredito que o perdão é uma decisão, escolha que fazemos movidos pela obediência à Palavra de Deus, que nos revela Seu mandamento: “Perdoai-vos uns aos outros. ” Então, como perdoar, quando somos ofendidos? Pela fé! Por obediência à Palavra de Deus. Orando e confiando que Deus completará a obra do perdão em nossos corações. Estou convicto de que Deus honra nosso compromisso em obedecer-lhe, e agradá-lo, certamente Ele completará o Seu trabalho em nossas vidas (conf. Fp 1:6). Perdoar é liberar o prisioneiro e perceber que o prisioneiro sou eu mesmo.
            Como saber que perdoamos àqueles que nos tem ofendido? Quando fomos libertos da raiva, amargura, ressentimentos, do desejo de vingança que nos prendiam? Isso inclui perdoar a nós mesmos, pois Deus já nos perdoou, assim desfrutaremos da cura. O perdão é entender o nosso valor para Deus, o qual se estabelece por meio do nosso relacionamento com Ele. Não adianta ter boa aparência, bom desempenho intelectual, profissional e financeiro se não desfrutamos da paz com Deus, por meio do perdão dos nossos pecados. Esta relação correta com Ele deve conduzir-nos a viver em paz com o nosso próximo e conosco mesmo. Necessitamos do perdão de Deus, e Ele nos oferece gratuitamente todas as vezes que Lhe pedimos, mas o Senhor espera que perdoemos àqueles que estão presos a nós por palavras, ações, situações além do nosso controle, coisas que destroem nossas vidas e nosso relacionamento com Deus. A falta de perdão prejudica nosso relacionamento com Deus, afasta-nos das outras pessoas. O perdão é uma dádiva do melhor de Deus para nossas vidas, por meio dele depositamos o fardo aos pés do Senhor.
            O perdão não é fundamentado nas ações daquele que nos ofendeu, mas é o reflexo de um coração quebrantado para com Deus, Seu amor, compaixão, misericórdia que cura um coração partido. O primeiro passo é ir a Deus e Lhe pedir que se encarregue da situação. Quando somos feridos queremos justiça, mas esse é o trabalho de Deus, e não nosso. Ele é quem faz as coisas corretas. Quando procedemos assim, sentiremos o alívio da carga que pesava sobre os nós. O segundo passo é dar graças a Deus por aquilo que Ele já fez. Agradecer pelas pessoas boas que ele colocou em nossas vidas, concentrando-nos naquilo que é bom, assim a alegria retornará aos nossos corações. A amargura é uma escolha, assim como o perdão. Quando escolhemos o perdão e rejeitamos a amargura, sentiremos a paz de Deus que excede todo o entendimento inundar as nossas vidas. O terceiro passo é reacender o amor a Deus e ao nosso próximo de todo o nosso coração. Somente aquele que ama poderá exercer plenamente a prática do perdão.

            Que o Senhor nos ajude a perdoar, assim Ele fará coisas maravilhosas, curando-nos das feridas e restaurando os nossos relacionamentos.
               Rev. Liberato Pereira dos Santos




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