PERDOAR OU NÃO PERDOAR, EIS A QUESTÃO!
Colossenses 3:1-18
As Escrituras
geralmente têm declarações e aplicações doutrinárias, não podemos obedecer a
uma sem a outra. Se Deus afirma que devemos ser santos, mas não nos dissesse
como, a afirmação não seria aplicável para nossa vida. É impossível saber como
agradar a Deus, a menos que Ele nos fale como. No texto supracitado, Paulo faz uma
declaração de que os cristãos estão em Cristo, morreram para si mesmos, e foram
criados, regenerados em Cristo. Abandonaram o caminho do pecado e abraçaram o
novo caminho de santidade. Ele mostra alguns princípios para a vida de
santidade: Manter o coração e a mente nas coisas celestiais; morrer para nós
mesmos, e vivermos para Cristo; fazer morrer a nossa natureza carnal voltada
para a impureza sexual, ganância, idolatria; abandonarmos toda a raiva,
malícia, calúnia e linguagem obscena. Isso é fácil, certo?! Paulo ainda afirma
que como povo escolhido de Deus devemos revestir-nos de compaixão, bondade, humildade,
mansidão e paciência. E como se isso não bastasse, ele nos diz: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as
queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.”
O Senhor realmente sabe o que Ele nos está
pedindo que façamos? Cristo compreende o quanto isso é difícil? Sim. Ele
compreende e deseja que sejamos obedientes, com o Seu poder nos ajudará a
cumprir Seu propósito.
Perdoar como o Senhor nos perdoou, nosso grande desafio!
Confira as seguintes passagens do VT e do NT, sobre o perdão: Isaías 33:7;
Salmo 130; Mateus 6:12-15; 18:15-35; Lucas 6:37. O perdão é o processo de se
livrar dos ressentimentos e da raiva por uma ofensa recebida. Muitas vezes a
ira e a indignação que alimentamos, quando somos ofendidos são exageradas. Deus
nos oferece o perdão quando o ofendemos, e Ele deseja que mostremos a mesma
misericórdia e graça aos outros que nos prejudicaram. Existe poder no perdão, e
Deus deseja que sejamos libertos da escravidão da mágoa e do ressentimento.
Acredito que o perdão é uma decisão, escolha que fazemos
movidos pela obediência à Palavra de Deus, que nos revela Seu mandamento: “Perdoai-vos uns aos outros. ” Então,
como perdoar, quando somos ofendidos? Pela fé! Por obediência à Palavra de Deus.
Orando e confiando que Deus completará a obra do perdão em nossos corações.
Estou convicto de que Deus honra nosso compromisso em obedecer-lhe, e
agradá-lo, certamente Ele completará o Seu trabalho em nossas vidas (conf. Fp
1:6). Perdoar é liberar o prisioneiro e perceber que o prisioneiro sou eu mesmo.
Como saber que perdoamos àqueles que nos tem ofendido?
Quando fomos libertos da raiva, amargura, ressentimentos, do desejo de vingança
que nos prendiam? Isso inclui perdoar a nós mesmos, pois Deus já nos perdoou,
assim desfrutaremos da cura. O perdão é entender o nosso valor para Deus, o
qual se estabelece por meio do nosso relacionamento com Ele. Não adianta ter
boa aparência, bom desempenho intelectual, profissional e financeiro se não
desfrutamos da paz com Deus, por meio do perdão dos nossos pecados. Esta
relação correta com Ele deve conduzir-nos a viver em paz com o nosso próximo e
conosco mesmo. Necessitamos do perdão de Deus, e Ele nos oferece gratuitamente
todas as vezes que Lhe pedimos, mas o Senhor espera que perdoemos àqueles que
estão presos a nós por palavras, ações, situações além do nosso controle,
coisas que destroem nossas vidas e nosso relacionamento com Deus. A falta de
perdão prejudica nosso relacionamento com Deus, afasta-nos das outras pessoas.
O perdão é uma dádiva do melhor de Deus para nossas vidas, por meio dele
depositamos o fardo aos pés do Senhor.
O perdão não é fundamentado nas ações daquele que nos
ofendeu, mas é o reflexo de um coração quebrantado para com Deus, Seu amor,
compaixão, misericórdia que cura um coração partido. O primeiro passo é ir a
Deus e Lhe pedir que se encarregue da situação. Quando somos feridos queremos
justiça, mas esse é o trabalho de Deus, e não nosso. Ele é quem faz as coisas
corretas. Quando procedemos assim, sentiremos o alívio da carga que pesava
sobre os nós. O segundo passo é dar graças a Deus por aquilo que Ele já fez.
Agradecer pelas pessoas boas que ele colocou em nossas vidas, concentrando-nos
naquilo que é bom, assim a alegria retornará aos nossos corações. A amargura é
uma escolha, assim como o perdão. Quando escolhemos o perdão e rejeitamos a
amargura, sentiremos a paz de Deus que excede todo o entendimento inundar as
nossas vidas. O terceiro passo é reacender o amor a Deus e ao nosso próximo de
todo o nosso coração. Somente aquele que ama poderá exercer plenamente a
prática do perdão.
Que o Senhor nos ajude a perdoar, assim Ele fará coisas
maravilhosas, curando-nos das feridas e restaurando os nossos relacionamentos.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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