JESUS E AS CRIANÇAS
Marcos 10:13
Numa noite de grande
tempestade, uma menina de quatro anos ficou assustada. Depois de um estrondo de
trovão muito alto, ela pulou de sua cama, correu pelo corredor, e entrou
rapidamente no quarto dos pais, saltando bem no meio da cama, procurou os
braços dos pais para obter conforto e segurança. "Não se preocupe,
querida", disse o seu pai, tentando acalmá-la de seu medo. "O Senhor a
protegerá". A menina se aconchegou mais perto de seu pai, e disse: "Eu
sei disso papai, mas agora preciso de alguém com a pele!"
No
texto supracitado as crianças tinham mais do que "alguém com pele",
elas tinham "o Deus encarnado" na pessoa de Jesus. As pessoas traziam
seus filhos para que Jesus os tocasse, e Ele os acolhia com alegria. Podemos
aprender algumas lições deste texto:
1. Jesus tocou nas crianças para mostrar seu grande
valor.
Os discípulos tentaram evitar que as pessoas levassem as crianças a Jesus. Sem
dúvida, eles acreditavam que seus motivos eram sinceros. Talvez tenham cometido
o trágico erro de concluir que as necessidades das crianças não eram tão
importantes, em detrimento do trabalho de Jesus. Seja qual for o motivo,
esqueceram-se rapidamente! Jesus já havia dito o quando era importante receber
uma criança. “E, tomando uma criança,
colocou-a no meio deles. Pegando-a nos braços, disse-lhes: "Quem recebe
uma destas crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está
apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou" (Mc 9:36-37).
Quando
Jesus viu as tentativas dos discípulos para impedir que as crianças viessem a
Ele, "ficou indignado".
Isso desagrada muito a Jesus, quando as impedimos de se aproximarem dEle. Elas
são muito valiosas para Cristo. A Bíblia mostra que as crianças são bênçãos,
não um fardo, cfe. Sl 127:3-5. Como Jesus, devemos gastar tempo com os nossos
filhos, envolvendo-os, investindo em suas vidas, revelando o quando os amamos.
2. Jesus tocou nas crianças para abençoá-las. Era comum, nos dias
de Jesus, os pais levarem seus filhos a um rabino piedoso, e pedir-lhe que os abençoasse. Com o ministério de ensino de Jesus e os seus milagres, não havia dúvida
de que os pais tinham uma expectativa imensa de ter um filho tocado pelo Mestre.
Conselheiros
cristãos concordam que uma maneira significativa de abençoar os outros é por
meio do toque. Ele comunica calor, aceitação pessoal, afirmação, e até mesmo
promove saúde! Em 1945, um projeto de pesquisa intitulado por “Infants and
Institutions” buscou descobrir o efeito do toque e atenção pessoal aos bebês.
Um grupo de bebês recebeu atenção e carinho contínuos, raramente passou um
minuto em que o cuidado físico e o amor
não fossem expressados. O segundo grupo de bebês foi ignorado, deixado as sós,
com a exceção das refeições. A conclusão foi como esperado. As crianças que
haviam sido privadas de atenção, amor, carinho, e tratadas como se não
existissem, apresentaram taxas de vulnerabilidade mais elevadas às doenças.
Pais e todos que
trabalham com crianças não demonstrem frieza em seus contatos, elas necessitam
de abraços. Sentar-se com seus pais e professores receber atenção que demonstre
todo o amor que temos por elas.
3. Jesus tocou nas crianças para ensinar a
salvação. Child Evangelism
Fellowship estima que 85% dos cristãos vieram a Cristo antes dos 21 anos de
idade! Essa é uma estatística surpreendente! Muitos daqueles que vierem a
Cristo mais tarde na vida o fazem como resultado de sementes plantadas em sua
infância. Qual a característica da criança que Jesus tinha em mente quando disse:
"Eu lhes asseguro que, a não ser que
vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos
céus.” (Mt 18:3) Humildade. Lucas
registra este episódio de Jesus e as crianças logo após a história do fariseu e
do pecador. O fariseu se auto justificava, mas não era justo aos olhos de Deus.
O pecador era humilde o suficiente para confessar sua condição a Deus, e Jesus
o declarou perdoado (Lc 18:9-14). Se o fariseu tivesse sido suficientemente
humilde, também teria sido justificado.
Uma
criança também possui uma simplicidade de fé, uma habilidade maravilhosa para
confiar e agir fundamentada nessa confiança. Nós, os mais velhos, temos a
tendência à dúvida e agirmos como céticos. Os pequeninos recebem de bom grado
um presente, sem pensar o que deve ter no embrulho. Os adultos não querem ser
devedores a ninguém, não acreditam que alguém possa dar algo sem interesse
algum. Jesus mostra que as crianças também necessitam da salvação e por isso
demonstra-lhes todo o seu amor e atenção.
Sejamos
como Jesus, valorizemos nossas crianças demonstrando a elas todo o nosso
cuidado e amor, e, sobretudo apresentando-lhes o evangelho que é poderoso para
salvá-las deste mundo perdido.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
ATENÇÃO!
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.
Click no link abaixo e faça o download:

Postar um comentário