sábado, 7 de outubro de 2017

JESUS E AS CRIANÇAS 08.10.17

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JESUS E AS CRIANÇAS
Marcos 10:13
Numa noite de grande tempestade, uma menina de quatro anos ficou assustada. Depois de um estrondo de trovão muito alto, ela pulou de sua cama, correu pelo corredor, e entrou rapidamente no quarto dos pais, saltando bem no meio da cama, procurou os braços dos pais para obter conforto e segurança. "Não se preocupe, querida", disse o seu pai, tentando acalmá-la de seu medo. "O Senhor a protegerá". A menina se aconchegou mais perto de seu pai, e disse: "Eu sei disso papai, mas agora preciso de alguém com a pele!"
            No texto supracitado as crianças tinham mais do que "alguém com pele", elas tinham "o Deus encarnado" na pessoa de Jesus. As pessoas traziam seus filhos para que Jesus os tocasse, e Ele os acolhia com alegria. Podemos aprender algumas lições deste texto:
1. Jesus tocou nas crianças para mostrar seu grande valor. Os discípulos tentaram evitar que as pessoas levassem as crianças a Jesus. Sem dúvida, eles acreditavam que seus motivos eram sinceros. Talvez tenham cometido o trágico erro de concluir que as necessidades das crianças não eram tão importantes, em detrimento do trabalho de Jesus. Seja qual for o motivo, esqueceram-se rapidamente! Jesus já havia dito o quando era importante receber uma criança. “E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles. Pegando-a nos braços, disse-lhes: "Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou" (Mc 9:36-37).
            Quando Jesus viu as tentativas dos discípulos para impedir que as crianças viessem a Ele, "ficou indignado". Isso desagrada muito a Jesus, quando as impedimos de se aproximarem dEle. Elas são muito valiosas para Cristo. A Bíblia mostra que as crianças são bênçãos, não um fardo, cfe. Sl 127:3-5. Como Jesus, devemos gastar tempo com os nossos filhos, envolvendo-os, investindo em suas vidas, revelando o quando os amamos.
2. Jesus tocou nas crianças para abençoá-las. Era comum, nos dias de Jesus, os pais levarem seus filhos a um rabino piedoso, e pedir-lhe que os  abençoasse. Com o ministério de ensino  de Jesus e os seus milagres, não havia dúvida de que os pais tinham uma expectativa imensa de ter um filho tocado pelo Mestre.
            Conselheiros cristãos concordam que uma maneira significativa de abençoar os outros é por meio do toque. Ele comunica calor, aceitação pessoal, afirmação, e até mesmo promove saúde! Em 1945, um projeto de pesquisa intitulado por “Infants and Institutions” buscou descobrir o efeito do toque e atenção pessoal aos bebês. Um grupo de bebês recebeu atenção e carinho contínuos, raramente passou um minuto  em que o cuidado físico e o amor não fossem expressados. O segundo grupo de bebês foi ignorado, deixado as sós, com a exceção das refeições. A conclusão foi como esperado. As crianças que haviam sido privadas de atenção, amor, carinho, e tratadas como se não existissem, apresentaram taxas de vulnerabilidade mais elevadas às doenças.
Pais e todos que trabalham com crianças não demonstrem frieza em seus contatos, elas necessitam de abraços. Sentar-se com seus pais e professores receber atenção que demonstre todo o amor que temos por elas.
            3. Jesus tocou nas crianças para ensinar a salvação.  Child Evangelism Fellowship estima que 85% dos cristãos vieram a Cristo antes dos 21 anos de idade! Essa é uma estatística surpreendente! Muitos daqueles que vierem a Cristo mais tarde na vida o fazem como resultado de sementes plantadas em sua infância. Qual a característica da criança que Jesus tinha em mente quando disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.” (Mt 18:3)  Humildade. Lucas registra este episódio de Jesus e as crianças logo após a história do fariseu e do pecador. O fariseu se auto justificava, mas não era justo aos olhos de Deus. O pecador era humilde o suficiente para confessar sua condição a Deus, e Jesus o declarou perdoado (Lc 18:9-14). Se o fariseu tivesse sido suficientemente humilde, também teria sido justificado.
            Uma criança também possui uma simplicidade de fé, uma habilidade maravilhosa para confiar e agir fundamentada nessa confiança. Nós, os mais velhos, temos a tendência à dúvida e agirmos como céticos. Os pequeninos recebem de bom grado um presente, sem pensar o que deve ter no embrulho. Os adultos não querem ser devedores a ninguém, não acreditam que alguém possa dar algo sem interesse algum. Jesus mostra que as crianças também necessitam da salvação e por isso demonstra-lhes todo o seu amor e atenção.

            Sejamos como Jesus, valorizemos nossas crianças demonstrando a elas todo o nosso cuidado e amor, e, sobretudo apresentando-lhes o evangelho que é poderoso para salvá-las deste mundo perdido.

               Rev. Liberato Pereira dos Santos


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