sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

VENCENDO OS MAUS HÁBITOS 18.02.18

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VENCENDO OS MAUS HÁBITOS
Em nossa caminhada cristã, sentimo-nos, muitas vezes, envergonhados por hábitos que ainda não conseguimos superá-los. Eles nos perseguem diariamente, por isso é fundamental que saibamos como enfrentá-los.
Um mau hábito geralmente está conectado às crenças e atitudes erradas. Não devemos querer mudar um hábito apenas porque é embaraçoso, vergonhoso, insalubre ou porque nos faz sentir culpados. Antes, devemos almejar que o propósito maior de Deus para a nossa vida se cumpra. Até que identifiquemos as crenças erradas subjacentes, que enfraquecem nossa resistência ao mau hábito, teremos apenas um sucesso limitado na superação.
            O cristão precisa reconhecer que os maus hábitos são, em última instância, problemas espirituais. Não devemos hesitar em chamá-los de pecados. E precisamos perceber que os meios de santificação descritos nas Escrituras Sagradas (principalmente a Palavra de Deus e a oração) são essenciais para superar esses hábitos.
            Somos responsáveis ​​pelo nosso próprio pecado, incluindo aqueles  "que tão facilmente nos assediam". O fato de fazermos algo errado habitualmente não nos isenta de nossa responsabilidade. Pelo contrário, pode piorar o nosso estado espiritual. Portanto, devemos assumir o compromisso pelos nossos próprios hábitos, e não titubear de chamá-los de pecado.
            Os hábitos pecaminosos não são problemas insuperáveis ​​para o cristão. Afinal, o Espírito Santo habita em nós, e está trabalhando para moldar a imagem de Cristo em nossas vidas. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31) Além disso, Gálatas 5:16 diz que, se "Andamos pelo Espírito, não havemos de cumprir a cobiça da carne ". Na primeira epistola de Paulo aos Coríntios 10:13, temos uma promessa de que Deus não nos permitirá ser tentados além da nossa capacidade. Se utilizarmos os recursos fornecidos por Deus por meio do Seu Espírito e Sua Palavra, podemos atacar qualquer hábito nocivo, convictos de que poderemos vencê-lo.
            Quero propor algumas sugestões práticas e úteis para superar os maus hábitos.
            Antes de tudo, lembre-se de que o pecado começa na mente. O Apóstolo Tiago compara uma pessoa que cai em pecado com um peixe ou animal que é capturado com isca. (Tg 1:14-15) Ele contempla a isca, a deseja, e se prende no processo de agarrá-la. Da mesma forma, os pecados que nos atraem começam na mente.
            A pessoa que pratica o roubo, primeiro pensa no objeto do seu desejo. Em seguida, cria seu estratagema para alcançar o alvo. Depois que planejou, executa. Poderia interromper o pecado na sua mente, antes de partir para a ação. É por isso que a Escritura nos ordena renovar as nossas mentes - “... mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2), pensar sobre coisas boas – “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai..” (Fp 4: 8) e meditar na Palavra – “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.” (Sl 1: 2).
            Derrotar um hábito pernicioso também exige mudanças no estilo de vida. Não devemos alimentar a carne (Rm 13:14). A pessoa, que deseja parar de fumar, deve jogar fora todos os cigarros, e não comprar mais; Aquele, que luta contra o vício do álcool, precisa aplicar seu dinheiro naquilo que verdadeiramente alimenta o seu corpo. Evitar a companhia daqueles que enfrentam os mesmos problemas (1 Co 15:33). Esforçar-se para não frequentar os lugares e situações, que o tentam e o induzem à prática.
            Finalmente, não tente lutar sozinho contra um mau hábito. Desenvolva relacionamentos com cristãos mais maduros que o encorajem e apoiem (Gl 6: 2). Passe o tempo em oração com eles. Peça-lhes que "o avalie" regularmente, e seja honesto sobre suas falhas (Tg 5:16). A prestação de conta o ajudará a manter-se sempre alerta!

            A mudança proposta pela Palavra de Deus não é apenas afastar-se do pecado, mas se voltar para prática da justiça. A pessoa que mente deve falar a verdade, a que rouba necessita abandonar tal prática, passar a trabalhar e ajudar aos outros; aquele cujo palavreado é chulo e ofensivo precisa aprender a edificar os outros ((Ef 4:25-29). Não basta parar de pecar - comece a fazer o que é certo. Os bons hábitos que você constrói substituirão os que não prestam.
                 Rev. Liberato Pereira dos Santos





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