domingo, 3 de junho de 2018

POR QUE INOCENTAR O CULPADO? 03.06.18

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POR QUE INOCENTAR O CULPADO?
Romanos 3:26
Como Deus pode ser justo e justificador de homens pecadores? Essa pergunta representa o verdadeiro mistério da reconciliação entre Criador e a criatura. Uma solução divinamente projetada foi necessária, para que Deus reconcilie consigo os pecadores sem comprometer Sua justiça e santidade.
            Imagine que você é um juiz. Seu trabalho é defender e executar a lei, o que deve fazer sem hesitação. Um dia comparece a sua frente um assassino vil e perverso, cuja evidência contra ele é inquestionável. Não há dúvida acerca de sua culpa, e ele confessa abertamente. Porém afirma que sente muito e pede que você lhe perdoe. Apesar do que a lei diz, da sua responsabilidade com a justiça, você concede-lhe o perdão completo e o deixa ir livre. Certamente todos nós ficaríamos horrorizados, se os juízes humanos procedessem dessa maneira.
            Mas é exatamente isso que Deus faz. Apesar do claro padrão de Sua lei, da esmagadora evidência do nosso pecado e corrupção, Ele anula nossos crimes, cancela a nossa culpa e nos liberta da penalidade do pecado. Como Ele pode fazer isso e sustentar Sua própria santa lei?
            Na segunda epístola aos Coríntios, Paulo apresenta-nos a resposta: “Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." (5:21). Essa é a doutrina da substituição, assim Deus pode ser tanto nosso o justo juiz, quanto nosso justificador misericordioso.
            Deus “fez Aquele que não conheceu pecado” - Jesus Cristo - “ser pecado em nosso favor”. As Escrituras testificam repetidamente a perfeição de Cristo. O escritor de Hebreus O chama de “santo, inocente, imaculado” (7:26). Pôncio Pilatos – que tinha todo interesse em encontrar falhas nEle, afirmou: "Não acho culpa nele" (Jo 19:6). O Pai até falou da implícita ausência de pecado do Filho, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” ( Mt 3:17). Este Filho perfeito e imaculado foi “feito pecado em nosso favor”
            Muitos estudiosos entendem erroneamente o que significa Deus fazer Cristo “ser pecado”. Afirmam que Seu pecado O forçou a ir para o inferno por três dias, e depois de ter sofrido o suficiente, foi libertado por meio da ressurreição. Isso é uma heresia ridícula. Cristo se rendeu sem mancha ou defeito. Na cruz Ele clamou: “...Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” ( 27:46) Se Ele fosse um pecador, não teria que perguntar por que estava sendo punido.
            O que Paulo nos está ensinando, então? Seu ensino é que Deus tratou Cristo como se fosse um pecador. Mais do que isso, na verdade Ele derramou sobre seu Filho toda a fúria de Sua ira contra todos os pecados daqueles que creriam, como se Cristo houvesse cometido tais pecados. Como justo Juiz, não tinha outra escolha. O Deus justo do universo teve que punir o pecado com a justiça, derramou a penalidade completa em Seu Filho para conceder perdão a Seu povo eleito. Sua justiça exige que todo pecado cometido seja punido, ou no tormento eterno do inferno ou em Cristo na cruz.
            Realmente é um pensamento profundo e humilhante que Deus tenha tratado Seu Filho na cruz como se Ele tivesse vivido minha vida e o castigo por todos os pecados que cometi ou cometerei, para a plena satisfação de Sua justiça. Bem como para todos que foram incluídos na expiação. Essa é uma realidade de tirar o fôlego, especialmente quando consideramos que Jesus esteve na cruz por apenas algumas horas. Em três horas, Cristo pagou por todos os pecados daqueles a quem Deus um dia reconciliaria consigo mesmo. Neste breve período, Ele “... oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos...” (Hb 9:28) “foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53:5). O apóstolo Pedro resume a obra salvadora de Cristo de maneira simples, mas poderosa: “levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pe 2:24). Por meio do Seu sofrimento, Cristo comprou o nosso perdão. Por meio do Seu sacrifício, abriu o caminho para nossa reconciliação com o Pai. Ele é nosso Rei, Senhor, Redentor, e o Cordeiro de Deus, que tira todo o pecado. Jesus afirmou: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (Jo 10:11,14-15) Esclarecendo, Cristo é o Redentor das ovelhas que foram escolhidas, Seu sacrifício é eficaz na vida de Suas ovelhas.

            Deus inocentou seus escolhidos tão somente por causa do seu imenso amor: “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” (Rm 5:8). Venha a Cristo, e receba, hoje mesmo, o seu indulto e alvará de liberdade.
              Rev. Liberato Pereira dos Santos




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