O CORPO E O SANGUE
Marcos 14:12-28
Muitos
de nós podemos olhar para aquele momento em nossas vidas, quando nos
reconhecemos como pecadores, culpados aos olhos de Deus, e confiamos no
sacrifício que Jesus Cristo fez na cruz do calvário por nós. Naquele instante,
descobrimos Jesus como nosso substituto, levando nossos pecados em Seu próprio
corpo naquele madeiro, e aceitamos o pagamento pelos nossos pecados de forma
plena e eficaz.
No
texto supracitado, Cristo institui o sacramento da ceia do Senhor, cujo
objetivo é trazer a nossa memória a entrega do Seu corpo e sangue para nossa
redenção.
Uma verdade para ser recordada – Vv 22-23
Até a morte de Jesus, a festa da Páscoa
era o maior evento do ano para os judeus. Com grande expectativa eles se preparavam
para a ocasião. Porém após a morte e ressurreição de Cristo, a festa da Páscoa
não teve mais atração nem importância para os Seus seguidores judeus. Além do
livro de Hebreus e I Coríntios, onde a verdadeira Páscoa é exposta e
identificada, não há mais menção à celebração da festa da Páscoa judaica no N.T.
A Páscoa cumprira seu propósito ao apontar para o verdadeiro Cordeiro de Deus,
Jesus Cristo. Sua finalidade era basicamente celebrar a libertação do povo
Judeu da escravidão no Egito.
Assim, Jesus instituiu
um novo memorial, a Ceia do Senhor, para
nos trazer à memória a libertação da escravidão dos nossos pecados. O pão sem
fermento e o vinho eram dois elementos comuns em todas as refeições judaicas,
mas Jesus deu-lhes um novo e maravilhoso significado, representam seu corpo e
sangue, que foram oferecidos por ele para a nossa salvação.
Uma Nova Aliança – v.24 Na cruz, Cristo cumpriu a Antiga e
estabeleceu uma Nova Aliança. A Antiga Aliança era ratificada com o sangue de
animais sacrificados, porém a Nova é selada com o sangue do Filho de Deus. O
sangue de Jesus fez o que os sacrifícios da Antiga Aliança não podiam fazer.
Eles podiam apenas cobrir os pecados, mas não tinham eficácia para purificá-los
e lançá-los nas profundezas dos mares, como o sangue de Cristo o faz.
Os sacerdotes da
Antiga Aliança estavam ocupados o dia todo, do amanhecer ao pôr do sol,
sacrificando animais. Estima-se que, na Páscoa, cerca de trezentos mil
cordeiros eram mortos dentro de uma semana. Não importa quantos sacrifícios ocorressem,
ou com que frequência, eles foram ineficazes. Simplesmente não podiam remover o
pecado. Em Hebreus, capítulo dez, observamos que os sacrifícios da Antiga
Aliança eram contínuos, enquanto o templo permanecesse aberto deveria haver
sacrifício. Mas em vez de remover os pecados, era um lembrete constante para o
fato de que os pecados ainda estavam lá, por isso outro cordeiro deveria ser
sacrificado, e assim sucessivamente. Eles causavam alivio passageiro, mas não
tratamento eficaz.
Na
Nova Aliança, o sacrifício é eficiente e único. O que os sacerdotes levíticos
não puderam fazer, nosso Grande Sumo Sacerdote fez. O versículo onze, do
capítulo dez de Hebreus, afirma que o sacerdote do A.T permanecia diariamente
ministrando e oferecendo sacrifícios, o que indicava que seu trabalho nunca
seria perfeito. No versículo 12, somos informados que o sacrifício de Jesus na
Cruz pelos nossos pecados foi único, completo e para sempre. Seu trabalho foi concluído,
Sua tarefa terminada, e agora se encontra assentado para sempre à direita Deus,
de onde intercede pelos Seus (Hb 7.25). Seu sacrifício tem poder e eficácia
para purificar todos os pecados.
Uma revelação solene – v.25. O Senhor Jesus sabia que estava prestes a
morrer, mas, apesar da iminente crucificação, anunciou que iria beber o vinho
novo com os seus discípulos novamente no reino de Deus. Sabia que Sua morte
seria seguida por Sua ressureição. A morte não seria o seu fim, mas o início.
Estava firme em sua missão, iria para a cruz cumprir o plano redentor do Pai, e
venceria a morte. Ele havia profetizado: “Derribai este santuário, e em três
dias o levantarei.” Jo 2:14.
Uma final triunfante – v.26 Com o
sofrimento iminente e caminhando para a morte, Jesus canta com os seus
discípulos. É possível que Jesus tenha iniciado a música e encorajado os
discípulos a se unirem a Ele. Somente um coração valente e verdadeiro pode
cantar com a morte diante de si. Certamente a letra do hino desafiava a morte e
o inferno. Ele tinha total confiança de que estava fazendo a vontade do Pai,
por isso nada iria detê-Lo. Jesus não se deixou levar pelas circunstâncias, mas
Sua mente estava focada na Sua vitória.
Não
sejamos negligentes com a ordenança do Senhor, sempre que estiver ao nosso
alcance, compareçamos à Mesa do Senhor para participarmos do Pão e do Vinho,
que simbolizam o Corpo e Sangue de Cristo, celebrando nossa vitória sobre o
pecado e a esperança de seu glorioso retorno.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
ATENÇÃO!
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.
Click no link abaixo e faça o download:
https://mega.nz/#!8BxzDCqI!7iF_ek9-J8T2RyswXtFuGSh-s9EXC8Q9NHyjbxR9cwY
https://mega.nz/#!8BxzDCqI!7iF_ek9-J8T2RyswXtFuGSh-s9EXC8Q9NHyjbxR9cwY
Postar um comentário