sábado, 4 de agosto de 2018

O CORPO E O SANGUE 05.08.18

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O CORPO E O SANGUE
Marcos 14:12-28
            Muitos de nós podemos olhar para aquele momento em nossas vidas, quando nos reconhecemos como pecadores, culpados aos olhos de Deus, e confiamos no sacrifício que Jesus Cristo fez na cruz do calvário por nós. Naquele instante, descobrimos Jesus como nosso substituto, levando nossos pecados em Seu próprio corpo naquele madeiro, e aceitamos o pagamento pelos nossos pecados de forma plena e eficaz.
            No texto supracitado, Cristo institui o sacramento da ceia do Senhor, cujo objetivo é trazer a nossa memória a entrega do Seu corpo e sangue para nossa redenção.
            Uma verdade para ser recordada – Vv 22-23  Até a morte de Jesus, a festa da Páscoa era o maior evento do ano para os judeus. Com grande expectativa eles se preparavam para a ocasião. Porém após a morte e ressurreição de Cristo, a festa da Páscoa não teve mais atração nem importância para os Seus seguidores judeus. Além do livro de Hebreus e I Coríntios, onde a verdadeira Páscoa é exposta e identificada, não há mais menção à celebração da festa da Páscoa judaica no N.T. A Páscoa cumprira seu propósito ao apontar para o verdadeiro Cordeiro de Deus, Jesus Cristo. Sua finalidade era basicamente celebrar a libertação do povo Judeu da escravidão no Egito.
Assim, Jesus instituiu um novo memorial, a Ceia do Senhor,  para nos trazer à memória a libertação da escravidão dos nossos pecados. O pão sem fermento e o vinho eram dois elementos comuns em todas as refeições judaicas, mas Jesus deu-lhes um novo e maravilhoso significado, representam seu corpo e sangue, que foram oferecidos por ele para a nossa salvação.  
            Uma Nova Aliança – v.24  Na cruz, Cristo cumpriu a Antiga e estabeleceu uma Nova Aliança. A Antiga Aliança era ratificada com o sangue de animais sacrificados, porém a Nova é selada com o sangue do Filho de Deus. O sangue de Jesus fez o que os sacrifícios da Antiga Aliança não podiam fazer. Eles podiam apenas cobrir os pecados, mas não tinham eficácia para purificá-los e lançá-los nas profundezas dos mares, como o sangue de Cristo o faz.
Os sacerdotes da Antiga Aliança estavam ocupados o dia todo, do amanhecer ao pôr do sol, sacrificando animais. Estima-se que, na Páscoa, cerca de trezentos mil cordeiros eram mortos dentro de uma semana. Não importa quantos sacrifícios ocorressem, ou com que frequência, eles foram ineficazes. Simplesmente não podiam remover o pecado. Em Hebreus, capítulo dez, observamos que os sacrifícios da Antiga Aliança eram contínuos, enquanto o templo permanecesse aberto deveria haver sacrifício. Mas em vez de remover os pecados, era um lembrete constante para o fato de que os pecados ainda estavam lá, por isso outro cordeiro deveria ser sacrificado, e assim sucessivamente. Eles causavam alivio passageiro, mas não tratamento eficaz.
            Na Nova Aliança, o sacrifício é eficiente e único. O que os sacerdotes levíticos não puderam fazer, nosso Grande Sumo Sacerdote fez. O versículo onze, do capítulo dez de Hebreus, afirma que o sacerdote do A.T permanecia diariamente ministrando e oferecendo sacrifícios, o que indicava que seu trabalho nunca seria perfeito. No versículo 12, somos informados que o sacrifício de Jesus na Cruz pelos nossos pecados foi único, completo e para sempre. Seu trabalho foi concluído, Sua tarefa terminada, e agora se encontra assentado para sempre à direita Deus, de onde intercede pelos Seus (Hb 7.25). Seu sacrifício tem poder e eficácia para purificar todos os pecados.
            Uma revelação solene – v.25.  O Senhor Jesus sabia que estava prestes a morrer, mas, apesar da iminente crucificação, anunciou que iria beber o vinho novo com os seus discípulos novamente no reino de Deus. Sabia que Sua morte seria seguida por Sua ressureição. A morte não seria o seu fim, mas o início. Estava firme em sua missão, iria para a cruz cumprir o plano redentor do Pai, e venceria a morte. Ele havia profetizado: “Derribai este santuário, e em três dias o levantarei.” Jo 2:14.
            Uma final triunfante – v.26 Com o sofrimento iminente e caminhando para a morte, Jesus canta com os seus discípulos. É possível que Jesus tenha iniciado a música e encorajado os discípulos a se unirem a Ele. Somente um coração valente e verdadeiro pode cantar com a morte diante de si. Certamente a letra do hino desafiava a morte e o inferno. Ele tinha total confiança de que estava fazendo a vontade do Pai, por isso nada iria detê-Lo. Jesus não se deixou levar pelas circunstâncias, mas Sua mente estava focada na Sua vitória.

            Não sejamos negligentes com a ordenança do Senhor, sempre que estiver ao nosso alcance, compareçamos à Mesa do Senhor para participarmos do Pão e do Vinho, que simbolizam o Corpo e Sangue de Cristo, celebrando nossa vitória sobre o pecado e a esperança de seu glorioso retorno.
            Rev. Liberato Pereira dos Santos





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