O CRISTÃO E O VOTO
Próximo
domingo, iremos às urnas para eleger Presidente, Governador, Senadores,
Deputados Federais e Estaduais. Trago à memória as palavras do sábio Salomão: “Quando os justos florescem, o povo se
alegra; quando os ímpios governam, o povo geme.” Pv 29:2.
O direito ao voto – Incentivo-os a comparecerem
às urnas para votar, é um direito, dever e privilégio de todo cidadão
brasileiro. Mas, como cristãos, desfrutamos de um privilégio ainda maior, nossa
cidadania celestial (Fp 3:20). O céu é a nossa pátria final, e Jesus, o nosso
líder supremo. Porém, como cidadãos do Reino de Deus e brasileiros, temos a
responsabilidade de escolher nossos lideres terrenos. Como cristão, não podemos
deixar de cumprir com o nosso dever, bem como de contribuir para as mudanças
necessárias à nossa nação.
A responsabilidade do voto – Quando
olhamos para os efeitos em longo prazo da escolha que faremos, podemos
verificar a nossa grande responsabilidade. Serão quatro anos pela frente, nos
quais, poderemos ver nossa nação em pleno desenvolvimento, ou afundando ainda
mais na crise econômica/social/moral, razão por que devemos votar com muito discernimento
e responsabilidade. As Escrituras (conf. Romanos, capítulo treze) orientam os
cristãos a orar por aqueles que estão atualmente no poder, mas também precisamos
orar para que Deus levante líderes justos e sábios para dirigir o país. Orar
ainda para que Ele nos dê a sabedoria, a fim de votar nas pessoas idôneas e
pelas razões corretas.
A motivação para o voto – Como
cristãos, precisamos saber o máximo que pudermos sobre os candidatos em quem
votaremos. Nossa motivação não deve ser apenas partidária, pois corremos o
risco de votar como meros apaixonados. Eleição não é uma mera partida de
futebol, em que os torcedores gritam apaixonadamente pelo seu time, e desejam
que este vença a qualquer custo! Para isso, necessitamos olhar além das
propagandas mostradas pela mídia/redes sociais que desejam “alimentar-nos”.
Analisar aquilo que o candidato diz, sua trajetória política, o que fizeram no
passado... Quem são os seus conselheiros e os seus planos.
Apresento-lhe algumas
orientações importantes que poderão nortear a sua escolha: Qual “a visão de
mundo” do candidato, quais são seus posicionamentos quanto às questões morais,
ele é fiel aos compromissos com sua família, tem o histórico de ser verdadeiro,
trata as finanças com integridade e generosidade, é comprometido com a justiça
para com os inocentes, necessitados e vulneráveis, está disposto a proteger a
nação de todos os inimigos que a ameaçam.
É obvio que não teremos
um candidato perfeito, mas Deus nos pode dar o discernimento, se pedirmos a
Ele, para que possamos escolher com sabedoria aqueles que melhor servirão a
nossa pátria.
Você já percebeu como
os políticos tentam prometer às pessoas recursos financeiros para que possam
obter seus votos? É claro que eles esperam que a maioria das pessoas “vote com
o bolso”. Promessas estas que não poderão cumprir, por isso tenha muito cuidado!
Não barganhe o seu voto. Os políticos acreditam que aqueles que pagam impostos
votarão neles se prometerem baixar os impostos, e outras estratégias
semelhantes. Infelizmente, percebo que muitos votem apoiados nisso. Mas os
cristãos não devem votar apenas pelos “seus bolsos.” Devemos votar pelo bem
maior, ou seja, comunitário. Os cristãos devem votar com base na sabedoria, não
apenas olhando o que somente lhes beneficia, mas aquilo que trará benefícios a
toda a nação hoje, e às gerações
futuras.
Entendo que a igreja
não deve colocar-se como cabo eleitoral de nenhum candidato, não é sua missão
precípua. Ela deve auxiliar na formação de homens íntegros e capazes de exercer
liderança na política, instruir seus membros para que votem com responsabilidade,
escolhendo aqueles que melhor servirão a nação. Não tenho dúvida de que se ela
cumprir com sua tarefa, contribuirá para um Brasil melhor, tanto selecionando
bons candidatos, como preparando liderança nas diversas áreas da
governabilidade. É o evangelho quem transforma o homem, e não a política. O
cristão deve votar segundo a sua consciência, e não induzido por qualquer
mentor ou líder.
Oriento-lhe, então, que
ao entrar na sua seção eleitoral, faça não apenas como um contribuinte, ou
membro leal de um partido político ou de uma ideologia partidária. Não devemos
votar apenas com base naquilo que tornará nossa vida individual mais fácil, ou
melhor. O cristão vota com sabedoria, tendo em vista o quadro geral, aquilo que
será bom em longo prazo para toda a população. Precisamos votar pensando no
futuro de nossos filhos e netos. Rogo a Deus que derrame muita sabedoria sobre
nós neste momento tão importante para o nosso país.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
ATENÇÃO!
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.
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Excelente comentário. Ah! Se nossa Igreja refletisse! Deus nos abençoe e nos livre de pessoas violentas!!!
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