sábado, 17 de novembro de 2018

MORTO PARA O PECADO, VIVO PARA DEUS

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MORTO PARA O PECADO, VIVO PARA DEUS
Romanos 6: 9-14

Como cristãos, somos ordenados a nos considerar mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus, e o pecado não reine mais sobre nós. Na conversão, o salvo se torna plenamente vivo espiritualmente, quando confia em Cristo Jesus como seu Salvador e Senhor. Porém somos continuamente tentados a colocar a roupagem da velha natureza pecaminosa. É sobre essa batalha contínua contra o pecado e Satanás que Paulo trata no texto supracitado. Depois de nos lembrar de que morremos para o pecado e fomos ressuscitados para uma nova vida com Cristo, o apóstolo agora nos chama atenção para tirarmos as velhas vestes e vivermos a nova vida na plenitude da justiça de Cristo e para Sua glória. Tornar-se cristão para Paulo significa ser libertado do antigo regime representado por Adão (cf. 5:12-21): pecado e morte, e ser introduzido no novo regime representado por Cristo: retidão, no Espírito, graça e vida.
Em nosso texto, o apóstolo procura responder a uma indagação que paira em nossas mentes: Se realmente somos libertos do pecado por Cristo, por que ele ainda nos causa tantos problemas? Se somos santos diante de Deus, por que nossas vidas ainda são tão profanas? Se somos justos, como nossa vida pode manifestar melhor essa justiça? Paulo procura responder a essas perguntas com três palavras-chaves:
Saber – v. 9  “Pois sabemos que...” Para um cristão viver a plenitude de sua nova vida em Cristo, e ser uma nova criatura é necessário que reconheça e acredite que houve uma mudança radical em sua vida. Deve compreender que não é um pecador reformado, mas um santo refeito. Precisa saber que, apesar de nosso atual conflito com o pecado, não estamos mais sob a sua tirania, e nunca mais estaremos novamente. A busca por maior conhecimento e pureza não é opcional, mas uma ordenança necessária. Abandonar os pecados que nos atormentam não será um processo automático, algo que ocorrerá sem a nossa cooperação. Paulo ensina que uma determinação de nossa própria vontade é evocada para tornar realidade aquilo que já ocorreu em Cristo. Esse pensamento ele também apresenta à igreja de Colossos (conf. Cl 3:1-10). Uma vez que sabemos que temos sido redimidos, devemos agir de acordo com essa nova realidade
Considerar – v.11 “... considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.”  “Considerar” em seu sentido literal, é um termo contábil que significa calcular, ponderar. A palavra era comumente utilizada metaforicamente para afirmar plenamente uma verdade, ter uma confiança interior sem reserva na realidade daquilo que sua mente reconhece. Paulo diz que devemos considerar-nos mortos para o pecado, ou seja, a ideia de responder positivamente ao convite do pecado deve encontrar o crente como mórbido. Para o cristão escolher pecar é o equivalente, espiritualmente, ao desenterrar um cadáver para praticar o pecado. Uma morte genuína para o pecado significa que toda a perspectiva do salvo foi radicalmente alterada. Esta perspectiva significa que nos consideramos: “vivos para Deus em Cristo Jesus.” Ele não está fazendo um jogo psicológico, pelo qual a repetição nos leva ao convencimento. Sabemos que estamos mortos para pecar e vivo para Deus em Cristo, porque a Palavra de Deus declara que é assim. Em outras palavras, isto são verdades da fé, e devem ser afirmadas na fé. Até que um cristão aceite a verdade de que Cristo quebrou o poder do pecado sobre a nossa vida, não podemos viver vitoriosamente, porque em nosso íntimo não pensamos que é verdade.             Quando enfrentamos situações moralmente confusas, nunca devemos pensar que não teremos outra opção além das pecaminosas. Sempre haverá uma solução moralmente correta que não exigirá desobediência a nenhuma das leis morais de Deus.
            Rendição – v.13 “...antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça.” Nesta vida presente, o pecado sempre será uma força poderosa para o cristão considerar. Mas já não é mais o senhor, pode e deve ser resistido. Porque nossos corpos mortais ainda estão sujeitos ao pecado, Paulo diz: Não apresentem seus membros ao pecado como instrumentos para a injustiça. No capítulo 12, desta epístola, ele vai advertir aos salvos que apresentem seus corpos como “sacrifício vivo”. Nosso culto espiritual num sentido amplo inclui agora oferecer toda a vida a Deus (Hb 13: 15-16). Isto deve ocorrer porque “a presente era maligna” ainda ameaça aqueles que pertencem a Cristo, então devemos resistir à sua pressão. Nossas vidas mudam à medida que nossas mentes são renovadas, de modo que somos capazes de discernir e fazer a vontade de Deus.
            Sendo assim, o pecado na vida do cristão é um acidente e não uma prática contumaz. Somos novas criaturas, chamados para viver condizentes com a realidade do nosso novo estado. Nossa fé naquilo, que Cristo já fez por nós, concede-nos poder para resistir às tentações, não viver na prática do pecado, mas viver em retidão, no Espírito. Que o Senhor nos ajude sempre!
             Rev. Liberato Pereira dos Santos



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