sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O AMOR VENCE O ÓDIO 04.11.18

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O AMOR VENCE O ÓDIO
Mateus 5:43-48

            A vingança e o rancor são qualidades ímpias, totalmente contrárias ao espirito que o Senhor deseja que Seus filhos tenham. "Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.” (Lv 19:18)
            No texto do Evangelho de Mateus, Jesus ensinando à multidão disse: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo” V. 43. A lei permitia que as pessoas exigissem o mesmo tipo de ferimento ao ofensor, que ferisse à vítima. Porém Cristo mostra que a graça de Deus mudou tudo, Ele afirmou: “Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.” V. 44. Compreendendo essa verdade, Paulo diz: ”... Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele" Rm 12:20. Realizar o bem em vez do mal praticado a você será inesperado e desconcertante para o inimigo. Sua consciência o incomodará, pois lhe fez o mal, e você só retribui o bem.
            O amor não discrimina – Jesus continua seu discurso: “para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.” V.45. Como filhos de Deus, devemos imitar as qualidades divinas. Deus abençoa seus inimigos assim como seus amigos. O ar para respirar, as chuvas que faz crescer e produzir o alimento, a luz do sol que ilumina nossos dias é dada a todos indiscriminadamente. A medida da perfeição cristã é analisada em quão próximo seguimos o exemplo de Deus, em amor. “Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês". V.48
            Em outra oportunidade Jesus ensinou: “honra teu pai e tua mãe’ e ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mt 19:19. Duas coisas que são muito negligenciadas em nossos dias. Os filhos estão desorientados por ter pais fracos e descomprometidos com suas responsabilidades familiares, deixando-os sob os cuidados de outras pessoas. Eles crescem revoltados e sem um parâmetro de amor e compromisso. As pessoas brigam e se matam por coisas mesquinhas. O egoísmo prevalece nas relações humanas. O amor próprio não pode ser mais forte do que o amor ao próximo. Amar alguém da mesma maneira como a si mesmo é uma exigência de Deus.
            Devemos seguir o exemplo de Cristo, "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” Jo 13:34. Cristo morreu por nós quando ainda éramos seus inimigos. Não conseguimos praticar isso, a menos que o Seu Espírito habite em nós. Devemos amar da mesma maneira, com o mesmo tipo de amor que Ele nos ama. Somos exortados a sermos amorosos uns com os outros, e ter muito cuidado com o egoísmo, o orgulho e a ganância, pois minam as boas qualidades do amor fraternal. Devemos sempre considerar o interesse do outro à frente do nosso.
            O Apóstolo Paulo nos chama atenção, com as seguintes palavras: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei.” Rm 13:8. Devemos a todos uma dívida de amor, que nunca conseguiremos quitar, mas precisamos amortizá-la com nossas atitudes de amor. Procurando com todo empenho manter uma relação saudável com o nosso próximo. Naquilo que depender de nós, devemos ter paz com o outro.
            Quando praticamos o amor ao nosso próximo cumpriremos toda a lei. “Pois estes mandamentos: "Não adulterarás", "não matarás", "não furtarás", "não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo" Rm 13:9. O amor pelo outro nos impedirá de lhe fazer o mal.
            A verdadeira fé promove o amor. João, em sua primeira epístola, afirmou: “E este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.” I Jo 3:23. O que realmente muda o nosso coração e a nossa atitude para com o próximo é a nossa fé no Senhor Jesus Cristo. A prova e o selo da nossa fé é o amor inundar abundantemente os nossos corações e sermos capazes de amar o nosso semelhante como a nós mesmos. Isto evidenciará que realmente somos discípulos de Cristo.
            Que o Senhor nos ajude a vencer a amargura, a mágoa e, por fim,  o ódio com o amor, dando-nos a capacidade de sempre revidar o mal com o bem. Aumentando a nossa fé em Cristo, e nas verdades do Seu evangelho, certos de que quando Ele vier viveremos para sempre o perfeito amor.
                Rev. Liberato Pereira dos Santos




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