COMO VOCÊ LIDA COM OS SEUS PECADOS
1 João 1:1-8;2:1-8
Imagino que uma das
coisas mais complicada para o novo convertido é a percepção de que, embora
tenha sido salvo dos seus pecados, ainda é pecador. Assim, Satanás procura colocar
em nós a dúvida sobre a nossa salvação, quando pecamos. Se formos realmente
salvos, então por que ainda temos que lidar com o pecado? O que fazer com os
nossos pecados? Com base nos textos supracitados, pretendo apresentar-lhe três
alternativas de como se portar com os nossos pecados.
Você pode derrotar os seus pecados (2:1-2).
Não falo de perfeição, sem pecado, pois, enquanto estivermos neste mundo,
teremos que sofrer com ele. Mas a Palavra de Deus deixa claro que a provisão
foi realizada, a fim de que possamos vencer o pecado diariamente.
“Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente
pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.” Você se lembra do
sistema de sacrifícios do A.T, no templo? No dia da Expiação, o Sumo sacerdote
entrava no Santo dos Santos, e levava o sangue do cordeiro sem nenhum defeito, o
qual deveria ser aspergido no propiciatório para o perdão dos pecados do povo.
O versículo acima afirma que Jesus é propiciação pelos nossos pecados. O que
está implícito na figura do propiciatório? A melhor expressão que realmente
traduz o seu significado é: “completa satisfação”. Jesus é a satisfação
completa pelos nossos pecados, com a sua morte na cruz do calvário, o Seu
sacrifício atendeu completamente a justiça de Deus. Com esta verdade em mente,
João declara: “...e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado.” Assim não precisamos mais ser
derrotados pelo pecado, nem ceder aos seus apelos.
Observe o primeiro
versículo do capítulo dois: “escrevo-lhes
estas coisas para que vocês não pequem.” Esta declaração sugere que
diariamente temos uma escolha com relação ao pecado, ou seja, o cristão, aquele
que já nasceu de novo, pode escolher não pecar, algo que o ímpio não pode
fazer, pois é escravo do pecado. Quando você vem a Cristo, pelo poder do Seu
sangue, pode vencer o pecado, e escolher não cometê-lo.
Você pode tentar esconder os seus pecados –
(1:8,10) - O que é essa ocultação do
pecado? Veja no capítulo primeiro, há três versículos que começam da mesma
maneira (6,8,10). Eles estão falando sobre dissimulação. Retratam um cristão
que está tentando esconder seus pecados. Como podemos ocultar nossos pecados?
Fazemos isto, quando mentimos. Há algumas pessoas que vêm à igreja, participam
dos cultos e reuniões, mas não dão um bom testemunho na sua vida cotidiana,
segundo o versículo seis, estão tentando esconder seus pecados, enganar a Deus
e os outros. Suas vidas não condizem com a fé que professam. Há pessoas que tem
dois tipos de vocabulários – o da igreja e o mundano. Estão fingindo uma
caminhada com Deus que não praticam. Se continuarmos mentindo para os outros
sobre nossa caminhada com Deus, o próximo passo é começar a mentir para nós mesmos,
e viver uma vida de autoengano (v.8). Cuidado com esta tentativa de esconder
seus pecados!
Você pode confessar seus pecados (v.9)
- A palavra “confessar” significa, aqui: “dizer a mesma coisa”. Concordar com
Deus sobre o seu pecado. Você deixa de brincar de esconde-esconde com Deus, e
afirma para Ele: “Deus, o Senhor chama isso de pecado, eu reconheço que é.”
Confessa e admite como pecado. Não deseja mais viver no engano e mentira, mas
na luz, na presença contínua do Senhor. Quando realmente admitimos nossos
pecados, com a consciência das suas consequências, e os confessamos com
sinceridade, passamos a viver dentro do projeto de Deus para nós.
Concluo
com uma pequena história para ajudá-lo a compreender. Um menino desobedeceu a
seus pais, com uma atitude horrível. “O Pai o mandou para o seu quarto, e
disse: Você não vai participar do jantar com a família.” Na hora do jantar, a
família sentou-se para comer. O menino chamou o pai, e disse: “Pai é hora da
ceia, não é?” “Sim, meu filho, estamos desfrutando de uma boa refeição.” “Sabe,
pai estou ficando com um pouco de fome.” “Você está fora de comunhão com a
família.” O menino disse: “Bem, papai, se eu pequei, sinto muito.” O pai disse:
“Sinto muito filho, isso não é o suficiente”. E voltou para a refeição. Então o
menino disse novamente: “Pai, você e a mãe dizem que pequei, desculpe-me.” E
ele disse: “Sinto muito filho, isso não satisfaz.” Em pouco tempo, o menino
grita “pai!” Ele subiu novamente, e o menino estava chorando, e falou: “Pai, eu
sei que errei, não tenho dúvidas disso, o senhor sabe disso, e eu também, estou
arrependido, quero que me perdoe.” O pai abraçou e o beijou, e declarou:
“Filho, tudo está perdoado. Saia do quarto e venha cear conosco.”
Precisamos
vir ao Pai Celestial, e deixar de brincar com Ele, afirmando: “se eu pequei”,
“o Senhor disse que pequei”, mas em vez disso, com sinceridade, dizer: “Oh,
Deus! Eu pequei, o Senhor sabe que errei, e reconheço o meu pecado, peço-lhe
que me perdoe. Assim poderemos sentar à mesa, e desfrutarmos da comunhão com o
Pai celestial novamente.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
ATENÇÃO!
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.
Click no link abaixo e faça o download:
https://mega.nz/#!ABYFgYQT!csn79EUum-CdkNMz5CpiIpzQzQ9a2r2SScPn1l35WlY
https://mega.nz/#!ABYFgYQT!csn79EUum-CdkNMz5CpiIpzQzQ9a2r2SScPn1l35WlY
Postar um comentário