Atos 2: 41-47
Estamos
comemorando cinco anos de organização eclesiástica.
As experiências do passado - Neste período, vimos o Senhor salvar algumas
almas, não tantas quantas gostaríamos, mas louvamos a Deus por todos aqueles
que foram verdadeiramente alcançados. Construímos nosso templo, que está em
fase de acabamento. Nossos departamentos estão organizados e funcionando.
Trouxemos um evangelista para trabalhar com jovens e adolescentes e nos ajudar
na tarefa de propagação do evangelho. Temos desfrutado da gloriosa presença do
Espírito do Senhor em nossas reuniões de oração, louvor e adoração, que nos têm revigorado e abençoado. Experimentamos a
contribuição dos irmãos com seus dízimos e ofertas, que proporcionaram à igreja
honrar seus compromissos, investir na divulgação do Reino de Deus e ajuda aos
necessitados. Mas, infelizmente, nem todos os eventos do período foram
positivos. Muitos irmãos mudaram de cidade e tiveram que deixar a IPBN, outros
foram para outras comunidades. Irmãos enfrentaram problemas de saúde,
sofrimentos, mágoas e tristezas. Todavia podemos afirmar sem receio: “Ebenezer,
até aqui nos ajudou o Senhor!”
Os essenciais do presente - O que necessitamos como igreja?
Precisamos de mais
compaixão entre os santos – vv 44-45. Uma das coisas que mais falta em nossa
sociedade é o amor em ação. Falamos muito sobre cuidar um do outro, mas nossas
palavras necessitam ganhar pés, mãos e coração. (I Jo 3:18; Fp 2:4; Gl 6:2). Precisamos
de mais preocupação com os pecadores – v.47. Há uma multidão perdida ao nosso
redor, muitos irmãos têm membros da família, que não conhecem a Jesus.
Carecemos de nos importar com eles e ter um desejo ardente de alcançá-los para
a glória do Senhor. Precisamos de mais convicção no templo – v.46. Sei que esta
certeza é obra de Deus, e não podemos produzi-la espontaneamente, mas podemos
abrir nossas vidas para o mover do Espírito, desenvolvendo um ambiente propício
para a agir do Senhor em nosso meio. Se queremos a atuação de Deus, precisamos
considerar quatro fatores: a. Atmosfera - vv 41-42. O templo é lugar de culto!
Não há problema em conversar antes do culto, mas durante a celebração devemos
manter nossos corações focados nas coisas de Deus. Deixar de lado os celulares
e conversas paralelas e buscar o Senhor com uma só mente e um só coração. b. Atitude
- vv 42-43. Se viermos à Casa de Oração na expectativa de que Deus fará algo
especial, é mais provável que Ele faça. Venha orar, adorar, anime-se e observe a
manifestação do Senhor. c. Obediência - vv. 42-46. Venha ao templo determinado
a ser obediente ao Espírito Santo. Um dos problemas na igreja moderna é o local
de adoração comunitária estar sendo abandonado. A celebração foi negligenciada
e a adoração desprezada. A obediência à Palavra criará uma atmosfera, em que é
mais provável que Deus se revele ( I Ts 5:16-20). d. Presença - v.46. Quando
comparecemos à Casa de Oração, prontos para adorar ao Senhor, tornamo-nos um
incentivo para os outros. A presença no templo não é uma opção (Hb 10:25).
Fazer essas coisas não tornará a igreja perfeita, mas nos ajudará a desenvolver
um ambiente, em que Deus possa manifestar o seu poder. Precisamos de mais
confissão de pecados v.42. Há uma grande
necessidade de o povo de Deus ser honesto com Ele sobre a condição do seu
coração e a necessidade de perdão. Reconhecer que falhamos e necessitamos da Sua
misericórdia. A humildade é algo que muitos cristãos estão perdendo. Precisamos
de mais compromisso com o serviço vv. 42 e 46 – Quero encorajar aqueles que
estão trabalhando a continuarem firmes, pois no Senhor o nosso trabalho não é
vão. Mas, se todos os membros da IPBN, se colocarem à disposição para o
serviço, não tenho dúvida de que veremos Deus fazer coisas maravilhosas em
nosso meio.
A potencialização para futuro - Devemos reconhecer o fato de que não podemos
fazer o que Deus nos chamou a realizar por nós mesmos. Precisamos confessar
nossa completa dependência do Seu poder. Ele está procurando pessoas dispostas a
se curvar. O Senhor não abençoará nosso orgulho e soberba, mas Ele honrará
nossa humildade. Tg 4:6,10; I Pe 5:5-7. Temos que recusar a ficar satisfeitos
com o modo como as coisas sempre foram, e buscarmos o Seu rosto e a plenitude
do Seu Espírito, Mt 6:33; Ef 5:18, abrindo nossos olhos para as possibilidades
de serviço, que existem ao nosso redor. Se tivermos um coração disposto a servir
ao Senhor, Ele revelará Sua vontade e Seus planos para nós. O Pai fez isso por
Jesus, e fará para nós também Jo 5:19-20. Assim, levantemo-nos e nos ocupemos
com aquilo que o Senhor já nos revelou e nasceu em nossos corações. Existe algo
que você já sabe, e deveria estar fazendo? Se assim for, vamos lá, realize! Ele
lhe mostrou para que você pudesse ocupar-se com o Seu Reino, e deu-lhe uma
tarefa a cumprir para a Sua glória. Lembremo-nos das palavras do Salomão: “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o
façam com toda a sua força, pois na sepultura, para aonde você vai, não há
atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria.” Ec 9:10.
Que o Senhor nos ajude a sermos a igreja que Ele projetou para a Sua glória.
Rev.
Liberato Pereira dos Santos
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