sábado, 27 de março de 2021

A ESPERANÇA QUE PRODUZ FORÇA 28.03.2021

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Romanos 8: 15-25

            Muitas coisas estão deixando as pessoas desesperadas em nossos dias: a Covid 19,  falta de recursos para as necessidades essenciais, compromissos financeiros não pagos, desemprego, relacionamentos familiares rompidos e tantos outros problemas. A carga emocional é grande e muitos estão deprimidos e desanimados.

            Embora as promessas de Deus sejam muitas, não encontramos uma que diga que a vida neste mundo seria continuamente fácil, na verdade é o oposto. Mateus 26:11 – “… Pois os pobres vocês sempre terão consigo…” João 16:33 – “…Neste mundo vocês terão aflições…” Lucas 9:23 – “…Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.”

Certa vez, perguntaram a C.S.Lewis por que os justos sofrem, ele respondeu: “Eles são os únicos que podem lidar com isso.” Nenhum de nós vai escapar da dor e do sofrimento desta vida, e então, a grande questão é: Como ter esperança?

            No texto em destaque, o apóstolo Paulo nos mostra que podemos ter uma esperança, a partir da redenção total e final de todas as coisas. Ele nos revela que:

Nossos sofrimentos atuais não durarão para sempre – v.18, 23-25 -  Observem as expressões: 1. “Eu considero…” Significa pensar para tomar uma decisão. Paulo não sofreu aleatoriamente, mas se deteve para refletir acerca de seu sofrimento. Em sua segunda epístola aos coríntios, capítulo 11:23-28, ele registra parte de suas aflições, contrastando com as promessas de Deus. “…sofrimentos presentes…” A palavra presente significa “agora”, ele está considerando as angústias que está enfrentando naquele exato momento. Aprecio a expressão “presente”, porque é isso que ela é, não é o passado nem o futuro, é o hoje, agora, o presente não pode durar para sempre. “…não pode ser comparado…” A conclusão do apóstolo ao pensar nos obstáculos que experimentou com a recompensa eterna que está prometida, é de que não há comparação, ali todas as lágrimas serão enxugadas, não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.

            Como Paulo, você já parou para pensar em seus sofrimentos, em contraste com as promessas de Deus? Você realmente acredita nas promessas de Deus? “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam." (I Co 2:9).

            Nosso futuro prometido será sem fim – v.18,23-25 – Paulo descreve que toda a criação anseia o dia da restauração do Senhor. Pedro também afirmou: “…esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça.” (II Pd 3:13). Deus não está apenas interessado em restaurar a humanidade, mas toda a criação. Buscamos a “redenção de nossos corpos.” v.23. O que as escrituras nos fala sobre essa promessa futura: Nunca terminará, é eterna, infinita – “… temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna no céu, não construída por mãos humanas.” II Co 5:1. Será maravilhoso – Teremos conhecimento pleno de Deus “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” (I Co 13:12) Semelhante a um banquete.” (Mt 22:2) Não haverá mais dor e sofrimento - Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". (Apc 21:4) Por essa razão, Paulo considerou suas agonias como insignificantes. Você acredita nessas promessas?

            Nossa paciente esperança será nossa força – v. 23-25  Considere a expressão do apóstolo: “…Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente…” Um dos maiores desafios da nossa geração é a paciência. Queremos as coisas do nosso jeito, imediatamente. Somos a geração do fast-food. A maior luta de nossas vidas é permanecer esperançoso e paciente. E para complicar, ele fala em esperar o que não vemos. Grande parte do problema em ser resignado é não contemplar os resultados. Não saber como as coisas vão acabar, não entender como Deus pode ajudar. Mas essa é a verdadeira paciência, não há paciência e esperança no que vemos e sabemos.

            Devemos considerar que o problema não é com Deus ou a fidelidade à sua promessa, mas sim, com a nossa falta de fé nEle. Somos chamados à perseverança constante, à medida que sofremos nesta vida, e à esperança. Não sofremos em silêncio, mas com o grito da expectativa de um futuro eterno e maravilhoso. Paulo nos ensina que o sofrimento nessa perspectiva produz em nós perseverança, e um caráter aprovado…” (Rm 5:4)

            Finalizo com as palavras do grande escritor e poeta G.k Chesterton: “Esperança significa esperar quando as coisas não têm esperança, ou não é nenhuma virtude… Enquanto as coisas não são realmente esperançosas, a esperança é mera bajulação ou banalidade; só quando tudo está sem esperança é que a esperança começa a ser força.” Lembre-se de que se você confia em Deus, os seus sofrimentos não durarão para sempre, há um futuro glorioso e eterno esperando-o, assim aguarde com paciência, pois certamente verá a glória de Deus. Ele estará com você todos os dias da sua vida, para sustentá-lo com o seu poder e graça.

             Rev. Liberato Pereira dos Santos


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