Romanos 5:1-11
Já
ouvi inúmeras vezes a frase: “Exijo o que eu mereço.” Muitos não têm conhecimento
daquilo que de fato merecemos, por causa da desobediência. “Porque o salário do
pecado é a morte...” (Rm 6:23a). A morte eterna
é o “salário” que se recebe, por viver separado de Deus aqui na terra, e nunca
tomar a decisão de se reconciliar com Ele, aceitando o dom gratuito que o
Senhor oferece por meio de Jesus Cristo. Escolher permanecer no pecado e ficar no
estado de rejeição a Cristo não resultarão apenas em morte física, mas também
em morte espiritual, e consequentemente, na separação eterna dEle, no inferno.
Deus
nos ama e nos criou à Sua imagem e semelhança, para sermos santos e vivermos
num relacionamento íntimo e amoroso com Ele. No entanto o primeiro Adão Lhe
desobedeceu e perdeu a intimidade perfeita. “Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Rm 5:12). A boa notícia é
que, apesar do fracasso de Adão levando a raça humana a viver no pecado, há
esperança! Há uma promessa! “Porque Deus
amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16). Jesus Cristo
morreu para nos resgatar. Por meio dEle, Deus reconcilia o pecador consigo
mesmo, tão somente por Sua graça e Seu sacrifício. Essa é a doutrina da
Justificação, que significa o ato jurídico da parte de Deus em que Ele declara
como justos homens injustos, por causa dos méritos de Seu Filho. Por intermédio
da Sua graça, mediante a fé em Cristo, Deus reputa reto aquele que é culpado.
Justificação
é o perdão de todos os pecados: passado, presente e futuro, unicamente por meio
da fé. É uma confiança segura de que Cristo morreu pelos meus pecados, que me
amou e se entregou por mim. A ideia aqui representada é extraída do tribunal de
justiça. Ser “justificado” é quando o culpado é absolvido e declarado
“inocente” pelo juiz. A justificação fala da salvação eterna, quando
depositamos a fé em Cristo Jesus. Trata-se da nossa absolvição e libertação da
pena do pecado e da morte.
O
ato é questão de receber a nossa exoneração espiritual de ter que passar a
eternidade separado de Deus, no lago de fogo, conhecido como inferno. Verdadeiramente,
quem é que nos “inocenta”? Quem pode nos
representar e nos ajudar? Quem tem o poder e autoridade para fazer tal justiça?
Deus é o juiz, e por meio do sacrifício perfeito do Seu Filho nos perdoa,
redime e nos salva de todos os nossos pecados. Quando confessamos que somos
pecadores e pedimos a Deus que perdoe as nossas faltas, e pela fé entregamos
nossas vidas a Jesus, como nosso Senhor e salvador pessoal, imediatamente,
recebemos a “Justificação”, ou o que podemos conhecer como nosso perdão formal
de todos os pecados, que já cometemos, a salvação! “Eu, eu mesmo, sou o que
apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.”
(Is 43:25)
Não
há nada que possamos fazer para nos salvar, esta provisão foi realizada para
nós, por meio da morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Assim,
a única maneira de sermos justificado é unicamente pela fé em Jesus, Aquele que
derramou Seu próprio sangue para a nossa redenção. “Logo, muito mais agora,
sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:9).
Nossa natureza humana pecaminosa carecia de ser tratada, e Deus cuidou disso,
oferecendo-nos a salvação e justificação por meio do sacrifício do Seu filho. A
justificação nos é dada apenas com base nos méritos de Cristo, e não naquilo
que podemos dizer ou fazer. Esta é a nossa emancipação, pois agora somos livres
da condenação e temos a gloriosa esperança da eternidade com o Senhor. Quando cremos
e confessamos Jesus Cristo como nosso Senhor, o Filho de Deus, que derramou Seu
precioso Sangue na cruz, não teremos mais que suportar a penalidade por nossos
pecados que é a morte, Ele já pagou tudo. As Sagradas Escrituras são claras ao
mostrar que Deus perdoa àqueles que confessam e se arrependem de seus pecados e
os justifica. Ele é rico em misericórdia, cancelando toda a nossa dívida,
concedendo-nos graciosamente a vida eterna em Cristo Jesus, dando-nos uma paz
que ultrapassa todo o entendimento.
Sendo
assim, somente a fé justifica e restaura o pecador e o traz para um
relacionamento correto com o Pai. A experiência da justificação pela fé não é
apenas permitir que a presença de Deus se manifeste em nossas vidas, mas também
nos capacite a buscar a santificação. Quando abraçamos plenamente nossa
justificação em Cristo, então podemos compreender com clareza as palavras do
apóstolo Paulo: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de
ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5:8) Agora, receba
a justificação pela fé e você poderá afirmar: “... e não apenas isto, mas também
nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem
recebemos, agora, a reconciliação.” (Rm 5:11). João Wesley o incentiva: “Vai
direto a Deus com toda a tua impiedade, olha para Jesus! Roga somente pelo
sangue da aliança, creia no Senhor Jesus Cristo, e tu serás reconciliado com
Deus.”
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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