sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

REFLETINDO A BONDADE DE DEUS 18.02.2023

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Efésios 4:29-32

Como cristãos, somos chamados a incorporar o caráter de Cristo e, assim, demonstrar Seu amor aos outros. Um aspecto essencial desse caráter é a bondade, que abrange um espírito gentil, compassivo e altruísta.

            No texto acima, o apóstolo Paulo nos apresenta orientações práticas acerca de como cultivar a bondade e o seu efeito transformador em nossos relacionamentos interpessoais. Nesta valiosa passagem, aprendemos sobre o poder das nossas palavras, a importância das ações compassivas e o significado de refletir a bondade de Deus em nossas vidas.

            Na nossa jornada de transmitir o caráter de Cristo, devemos primeiro cuidar bem do nosso discurso. Nossas palavras podem moldar vidas, consertar corações partidos e inspirar esperança. Como seguidores de Cristo, devemos rechear nossas palavras de bondade, pois elas têm o potencial de elevar ou destruir pessoas

            Veja as palavras paulinas: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (V.29) É um importante lembrete de que nossas expressões devem ser uma fonte de encorajamento, edificação e cura.

            Considere por um momento o impacto de uma palavra gentil proferida na hora certa. Pode iluminar o dia de alguém, levantar seu ânimo. Ao contrário, palavras duras e ofensivas causam cicatrizes duradouras, dor, contenda e divisão. Portanto é crucial que cultivemos intencionalmente a gentileza em nosso discurso, permitindo que nossas palavras sejam uma fonte de bênção para aqueles que nos rodeiam. Estejamos atentos às palavras que escolhemos e ao seu efeito na vida dos outros. Esforcemo-nos em proferir afirmações de amor e encorajamento. Desenvolvamos a habilidade de ouvir os outros, procurando compreender as suas necessidades e responder com empatia. Peçamos perdão humildemente, quando nossas palavras causarem danos. Ao permearmos nossas falas com bondade, refletiremos o coração gentil e compassivo de Cristo em nossas interações com os outros

            A bondade não se limita apenas às palavras, também deve evidenciar-se em nossas ações para com as pessoas. Nossos atos compassivos assemelham-se a expressões palpáveis do amor e cuidado de Cristo num mundo que necessita desesperadamente de magnanimidade.

            O apóstolo afirma: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” V.32. Este chamado vai além do mero sentimento, exige que nos envolvamos ativamente em atos de bondade e compaixão para com aqueles que nos cercam. Os ensinamentos de Cristo ressaltam numerosos exemplos de atitudes compassivas, como servir os marginalizados, ajudar os necessitados e praticar a clemência.

            Nossos comportamentos sensíveis refletem o caráter de Cristo, Seu altruísmo e amor sacrificial. Quando estendemos a mão amiga a alguém necessitado, tornamo-nos as mãos e os pés de Jesus, levando a Sua compaixão ao mundo ferido. O impacto transformador da amabilidade e compaixão vai além do próprio ato imediato. Tem o poder de inspirar, curar e restaurar tanto quem as pratica quanto quem as recebe.

            No final do versículo trinta e dois, Paulo nos encoraja a perdoar uns aos outros, assim como Deus nos perdoou, em Cristo. A bondade de Deus é demonstrada na Sua disposição em estender misericórdia e graças aos pecadores indignos, oferecendo-nos redenção e reconciliação. Quando entendemos a magnitude desse ato, sentimo-nos obrigados a transmitir essa mesma bondade aos outros. Tornamo-nos canais do Seu amor, perdoando como fomos perdoados, estendendo graças àqueles que, semelhante a nós, não a mereçam e demonstrando benignidade a amigos e inimigos.

            Cultivar um coração grato e uma disposição para perdoar é essencial para reluzir a bondade de Deus. À medida que internalizamos a profundidade do amor e do perdão de Deus, somos capacitados a estender essa mesma benevolência àqueles que nos rodeiam. Não recusemos o perdão nem permitamos que a amargura se enraíze nos nossos corações, mas, em vez disso, abracemos o poder transformador da bondade de Deus e estendamo-lo aos outros.

            Diante disso, vemos que a bondade não é uma virtude passiva, mas requer esforço proposital e um desejo genuíno de imitar o amor de Cristo. Como cristãos devemos levar a sério o chamado para buscarmos ativamente a bondade em nossas ações para com os outros. Que nossas palavras sejam fonte de encorajamento e edificação, nossas atitudes reflitam o coração afetuoso de Cristo, e o nosso perdão seja um testemunho da graça ilimitada de Deus.





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