Efésios 4:29-32
Como cristãos, somos
chamados a incorporar o caráter de Cristo e, assim, demonstrar Seu amor aos
outros. Um aspecto essencial desse caráter é a bondade, que abrange um espírito
gentil, compassivo e altruísta.
No
texto acima, o apóstolo Paulo nos apresenta orientações práticas acerca de como
cultivar a bondade e o seu efeito transformador em nossos relacionamentos
interpessoais. Nesta valiosa passagem, aprendemos sobre o poder das nossas
palavras, a importância das ações compassivas e o significado de refletir a
bondade de Deus em nossas vidas.
Na
nossa jornada de transmitir o caráter de Cristo, devemos primeiro cuidar bem do
nosso discurso. Nossas palavras podem moldar vidas, consertar corações partidos
e inspirar esperança. Como seguidores de Cristo, devemos rechear nossas
palavras de bondade, pois elas têm o potencial de elevar ou destruir pessoas
Veja
as palavras paulinas: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim
unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim,
transmita graça aos que ouvem.” (V.29) É um importante lembrete de que
nossas expressões devem ser uma fonte de encorajamento, edificação e cura.
Considere
por um momento o impacto de uma palavra gentil proferida na hora certa. Pode
iluminar o dia de alguém, levantar seu ânimo. Ao contrário, palavras duras e
ofensivas causam cicatrizes duradouras, dor, contenda e divisão. Portanto é
crucial que cultivemos intencionalmente a gentileza em nosso discurso,
permitindo que nossas palavras sejam uma fonte de bênção para aqueles que nos
rodeiam. Estejamos atentos às palavras que escolhemos e ao seu efeito na vida
dos outros. Esforcemo-nos em proferir afirmações de amor e encorajamento. Desenvolvamos
a habilidade de ouvir os outros, procurando compreender as suas necessidades e responder
com empatia. Peçamos perdão humildemente, quando nossas palavras causarem
danos. Ao permearmos nossas falas com bondade, refletiremos o coração gentil e
compassivo de Cristo em nossas interações com os outros
A
bondade não se limita apenas às palavras, também deve evidenciar-se em nossas
ações para com as pessoas. Nossos atos compassivos assemelham-se a expressões palpáveis
do amor e cuidado de Cristo num mundo que necessita desesperadamente de
magnanimidade.
O
apóstolo afirma: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” V.32.
Este chamado vai além do mero sentimento, exige que nos envolvamos ativamente
em atos de bondade e compaixão para com aqueles que nos cercam. Os ensinamentos
de Cristo ressaltam numerosos exemplos de atitudes compassivas, como servir os
marginalizados, ajudar os necessitados e praticar a clemência.
Nossos
comportamentos sensíveis refletem o caráter de Cristo, Seu altruísmo e amor
sacrificial. Quando estendemos a mão amiga a alguém necessitado, tornamo-nos as
mãos e os pés de Jesus, levando a Sua compaixão ao mundo ferido. O impacto
transformador da amabilidade e compaixão vai além do próprio ato imediato. Tem
o poder de inspirar, curar e restaurar tanto quem as pratica quanto quem as
recebe.
No
final do versículo trinta e dois, Paulo nos encoraja a perdoar uns aos outros,
assim como Deus nos perdoou, em Cristo. A bondade de Deus é demonstrada na Sua
disposição em estender misericórdia e graças aos pecadores indignos, oferecendo-nos
redenção e reconciliação. Quando entendemos a magnitude desse ato, sentimo-nos
obrigados a transmitir essa mesma bondade aos outros. Tornamo-nos canais do Seu
amor, perdoando como fomos perdoados, estendendo graças àqueles que, semelhante
a nós, não a mereçam e demonstrando benignidade a amigos e inimigos.
Cultivar
um coração grato e uma disposição para perdoar é essencial para reluzir a
bondade de Deus. À medida que internalizamos a profundidade do amor e do perdão
de Deus, somos capacitados a estender essa mesma benevolência àqueles que nos
rodeiam. Não recusemos o perdão nem permitamos que a amargura se enraíze nos
nossos corações, mas, em vez disso, abracemos o poder transformador da bondade
de Deus e estendamo-lo aos outros.
Diante
disso, vemos que a bondade não é uma virtude passiva, mas requer esforço proposital
e um desejo genuíno de imitar o amor de Cristo. Como cristãos devemos levar a
sério o chamado para buscarmos ativamente a bondade em nossas ações para com os
outros. Que nossas palavras sejam fonte de encorajamento e edificação, nossas
atitudes reflitam o coração afetuoso de Cristo, e o nosso perdão seja um
testemunho da graça ilimitada de Deus.
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