sábado, 20 de julho de 2024

POR QUE DEVO CONTRIBUIR? 21.07.2024

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1 Coríntios 16:1-2

Era prática da Igreja Primitiva reunir-se, oferecer sacrifícios espirituais ao Senhor e contribuições financeiras. As coletas foram realizadas para apoiar a obra do Senhor e prover os santos. Cada cristão deveria dar (no mínimo), “... de acordo com sua renda...”

Conforme a instrução de Paulo, no texto acima, contribuição é:

a.  Uma ordenança – Os apóstolos ensinaram e tinham a comunhão, o partir de pão e a contribuição como atos necessários da adoração a Deus. Atos 2:42 “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.” E no texto em análise, mais: “Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda...” Observe que Paulo utiliza o verbo “ordenar” que significa: instituir, prescrever, nomear, comandar, pôr em ordem. Esta era uma diretriz para a igreja. Há um padrão do Novo Testamento: dar ao Senhor. Paulo ordenou que os Coríntios seguissem o mesmo exemplo da coleta que "ele havia dado às igrejas da Galácia.” (v.1). Tanto a comunhão e a coleta são doutrinas dos apóstolos, uma nos foi dada pelo exemplo, e outra por diretriz. Ambos, mandamentos do Senhor (2 Pd 3:1-2).

b.  O dia da contribuição – Era para ser feito no “primeiro dia da Semana.” Em Atos 20:7, “No primeiro dia da semana reunimo-nos para partir o pão, e Paulo falou ao povo. Pretendendo partir no dia seguinte, continuou falando até à meia-noite.” Assim verificamos que, no Novo Testamento, os cristãos observavam a comunhão, o partir do pão e a contribuição no primeiro dia da semana. Veja a instrução paulina: “Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei... No primeiro dia da semana...” (Vv 1-2).

              B. W. Johnson escreveu: "No primeiro dia da semana. Isso mostra que esse dia foi separado e considerado pela igreja, Atos 20:7, a qual se reunia a fim de partir o pão nele. Esta opinião é sancionada pelas traduções e pela maioria dos comentaristas. No primeiro dia da semana, cada um de vocês entregue um pouco por si, colocando-o na casa do tesouro... Toda a história da igreja testifica que a igreja primitiva realizava coletas semanais no primeiro dia da semana... Deus os prosperou. A cada semana eles deveriam doar de acordo com sua capacidade.”

              c. Uma dádiva proporcional – Cada um contribui, segundo foi abençoado. Paulo instrui: “...cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda...”  Quando Deus nos prospera em abundância, nós, com ações de graças, devemos devolver-Lhe, da mesma maneira. A dádiva é recíproca. Aquilo que semeamos também colheremos, assim o Apóstolo continua instruindo: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.” ( II Co 9:6) Se recebemos com fartura, ofereceremos com abundância, se obtemos pouco, entregamos aquilo que podemos (At 11:27-30). A visão neotestamentária, assim como no A.T (dízimo), é justa. Não há contribuição pequena ou grande, mas conforme as condições de cada cristão.

              d. Com alegria – “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (II Co 9:6). William MacDonald diz que “é possível contribuir e fazê-lo sem alegria. E possível contribuir sob a pressão de um apelo emocional ou público constrangimento.” Não devemos contribuir por desencargo de consciência e muito menos porque os outros estão fazendo. Jesus nos ensina que: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” O Senhor espera que nossa contribuição seja com grande exultação, pois o privilégio de dar é mais sublime do que a alegria de receber. A alegria, no grego é “hilaron” que originaliza a palavra hilariante, assim devemos pular de alegria pelo fato de Deus nos conceder a graça de contribuir.

              Algo que endurece o coração de muitos, para não colocar em prática tal orientação bíblica é a avareza, por isso Paulo instrui a Timóteo: “Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida.” (1 Tm 6:17-19). Não podemos deixar que o apego ao dinheiro e bens materiais nos tornem insensíveis e infiéis no exercício da dádiva da contribuição.

              Diante do exposto, vimos que era prática da igreja primitiva reunir-se no primeiro dia da semana para a comunhão, o partir do pão e as contribuições financeiras, cujo propósito era apoiar a obra do Senhor e suprir as necessidades dos santos. Cada cristão encarregava-se de dar, “como havia prosperado.” Como discípulos de Jesus Cristo, somos desafiados a exercitar as orientações das Sagradas Escrituras, no tocante ao assunto.

              Rev. Liberato Pereira dos Santos





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