quinta-feira, 9 de junho de 2022

OS INIMIGOS DA NOSSA ALEGRIA 12.05.2022

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Filipenses 4:4

            A epístola aos filipenses foi escrita por Paulo e pode ser considerada a carta da alegria e gratidão. Nela o apóstolo expressa seu contentamento e agradecimento aos cristãos de Filipos, por eles terem sido instrumentos nas mãos de Deus para ajudá-lo. O apóstolo encontrava-se na prisão, uma condição tão difícil, que a igreja poderia entristecer-se com a situação. Contudo ele mandou uma ordem direta de que deveriam alegrar-se. Esse mandamento foi dado a todo o povo de Deus, ALEGRAI-VOS. É ultra circunstancial, porque ele disse: SEMPRE, e o motivo maior dessa exultação, o que sustenta uma vida alegre, é o SENHOR. No seu cumprimento, necessitamos combater os inimigos que procuram impedir a nossa alegria.

As circunstâncias – No capítulo primeiro da carta, Paulo narra o progresso do evangelho, mas junto vai descrever as lutas e as provações, que tem passado, e conclui incentivando os irmãos a permanecer unidos e contentes a despeito dos combates e dificuldades, que tiverem que atravessar. (Vv 27-28) Circunstâncias difíceis sempre vão existir, mas, ao Apóstolo, o contentamento não deve ser fruto delas, e sim, no SENHOR.

É muito estranho encontrar cristãos que vivem sempre cabisbaixos, entregues à tristeza, moribundos, por quê? Porque não condizem com a realidade daquilo que eles creem e as verdades que a Palavra de Deus nos ensina. Podemos entristecer-nos por algumas situações desagradáveis, mas jamais nos deixarmos ser dominados por elas.

Se nosso deleite estiver condicionado às circunstâncias da vida, estamos errados. Esse não é o caminho do Senhor. Não é essa a ordem da Palavra de Deus. Podemos viver o dia mais difícil da vida, e necessitar de uma carga extra de júbilo, mas não vamos buscá-lo nas ocorrências, e sim, no SENHOR. É dele que vem o poder, a força e energia que regozija o nosso coração e nos faz vibrantes.

            As pessoas – Elas podem ser inimigas da nossa alegria, por quê? Porque nos frustram. Ainda, no capítulo primeiro, Paulo relata que algumas pessoas pregavam o evangelho por discórdia, fingidamente, procurando dificultar seu trabalho. Ele orienta a igreja a não confiar inteiramente nesses indivíduos, porque são justamente eles que vão causar, em determinados momentos, alguns problemas na caminhada cristã.

            O profeta Jeremias adverte que: “maldito é o homem que confia no próprio homem.” (Jr 17:5) Isso começa com você mesmo! Pessoas autoconfiantes são sérias candidatas à frustração e tristeza. Porque certamente se decepcionaram consigo mesmas, esperando de si mesmas coisas que não são capazes de realizar. Depositar a nossa alegria em pessoas é fundamentá-la em algo duvidoso. Somos constantemente frustrados por elas, quando prometem algo e não cumprem. Por isso, Paulo nos orienta não colocar a causa de nossa alegria totalmente nos amigos, parentes, companheiros de trabalho, guias, mas: Alegrai-vos sempre no SENHOR!

            Evidente que devemos fazer o possível para viver em paz com todos, “se depender de vós tende paz com todos.” Mas não faça dessa quietude a condição para ter uma vida feliz, porque nem sempre o outro vai corresponder a sua expectativa. Uma vida feliz depende única e exclusivamente do SENHOR. Se tem alguém no universo que se preocupa sempre com a sua alegria e bem-estar, antes mesmo que você existisse, essa pessoa é Deus, e ninguém mais.

            As coisas – A maioria das pessoas imagina que são o fator determinante para a alegria. Quantas vezes substituímos o motivo da nossa exultação, que deve residir no Senhor, por coisas! Muitos lutam a vida inteira para conseguir uma casa, carro ou qualquer outro bem/objeto de prazer, esquecendo-se de Deus. E, quando conquistam, sentem um grande vazio, porque não têm mais motivação para lutar, a vida acabou para eles. Um grande convite à tristeza é depositar a sua confiança em pessoas e coisas, elas não podem trazer a verdadeira alegria para a vida. O único ser que pode dar sentido à nossa existência com abundante alegria é o SENHOR.

            A ansiedade – No capítulo quatro, Paulo traz uma orientação clara de como permanecermos alegres: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (V.8) Pessoas ansiosas não são alegres nem felizes. Estão sempre preocupadas com o futuro e não conseguem viver o presente. O salmista afirma: “Esse é o dia que o Senhor fez, alegremos e regozijemos nele.” O amanhã pertence ao Senhor. Viver cada momento da vida intensamente, certos de que podemos acreditar no cuidado e providência de Deus, é um grande exercício para alcançar o contentamento e a felicidade.

            Gosto da palavra entusiasmo, que vem do latim, e significa: “ter um deus dentro de si.” Fazendo uma aplicação prática dessa definição, quem no mundo tem Deus dentro de si? Somente o verdadeiro cristão. Por quê? Porque é templo do Espírito de Deus. Ou seja, se alguém pode ser literalmente entusiasmado é o cristão.

Dessa forma o grande desafio é nunca deixarmos que os inimigos da alegria impeçam que sejamos verdadeiramente alegres, felizes e entusiasmados. Independentemente das circunstâncias, das pessoas e coisas, permaneceremos jubilosos, conforme também a confiança de Neemias: “… portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.” (Ne 9:10)

Rev. Liberato Pereira dos Santos

 

 

 

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