ELE MATA, CUIDADO!
Filipenses 2:
12-13

No texto supracitado, o apóstolo Paulo explicita a
natureza paradoxal deste trabalho cooperativo: “Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha
presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação
de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer
quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.”
A exortação de Paulo aos Filipenses sugere verdades
vitais que orientam e incentivam o verdadeiro crescimento espiritual. Ele
destaca que a nossa santificação é influenciada pela compreensão que temos do
amor de Cristo por nós, a necessidade de obediência, e nossa responsabilidade
para com o Senhor e a gravidade do pecado.
Embora Deus seja amoroso, misericordioso e clemente, Ele,
no entanto, mantém os crentes responsáveis por desobediência. Como João,
Paulo compreendeu bem que: "Se
dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em
nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça " (1 Jo. 1:8-9). Consciente
de que serve a um Deus santo e justo, o cristão fiel viverá sempre com “temor e
tremor.”
Uma verdade importante apresentada pelo Antigo Testamento
é: "O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria" (Sl 111:10; Pv 1:7, 9:10). Não é o medo de ser condenado
ao tormento eterno, nem o medo do julgamento que leva ao desespero. Em vez
disso, é um temor reverencial, uma preocupação santa para dar a Deus a honra
que Ele merece, e evitar a correção do seu desagrado. Ele se protege da tentação
e do pecado e se empenha na obediência para um viver reto.
Esse temor envolve autodesconfiança, uma consciência
sensível, em se guardar da tentação. Exige oposição ao orgulho, e ser
constantemente consciente do engano do seu coração, bem como da sutileza e
força da própria corrupção interna. É um temor que procura evitar qualquer
coisa que possa ofender e desonrar a Deus.
Os cristãos devem ter um sério temor de pecar e um anseio
por aquilo que é reto diante de Deus. Cientes de sua fraqueza e do poder da
tentação, deviam temer cair em pecado e entristecer o seu Deus. O temor a Deus
protege o cristão de influenciar indevidamente os outros, comprometendo seu
ministério e testemunho para o mundo incrédulo, trazendo sobre si a correção do
Senhor, e roubando-lhe a sua alegria.
Para possuir esse temor e tremor a Deus envolve mais do
que simplesmente reconhecer sua pecaminosidade e fraqueza espiritual. É o
solene temor, reverente que brota da adoração profunda e do amor ao Senhor. Ele
reconhece que todo pecado é uma ofensa contra um Deus santo e produz um sincero
desejo de não ofender-lhe e entristecê-lo, mas para obedecer-lhe, honrá-lo e
glorificá-Lo em todas as coisas.
Aqueles que temem ao Senhor de bom grado aceitam a
correção do Senhor, sabendo que Deus "nos
disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar de Sua
santidade" (Hb 12:10). Este temor e tremor fará com que o cristão ore
fervorosamente suplicando pela ajuda de Deus para evitar o pecado, como o
Senhor lhe ensinou: "E não nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" ( Mt 6:13 ). Essa
oração novamente reflete a tensão espiritual existente entre o dever do cristão
e do poder de Deus.
O verdadeiro cristão entende as consequências do seu
pecado, que dolorosamente entristece o Senhor e severamente impede o seu
próprio crescimento espiritual. Essa verdade, combinada com o amor e o exemplo
de Cristo, a necessidade de obediência e a responsabilidade do cristão, leva-o para, como o apóstolo Paulo escreveu:
"trabalhar" a sua salvação.
Sendo assim, cuidado com o pecado, pois ele o leva a
afastar-se do Senhor e traz consequências gravíssimas para sua vida.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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