sábado, 19 de março de 2016

ELE MATA, CUIDADO! 20.03.16

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ELE MATA, CUIDADO!
Filipenses 2: 12-13
Os cristãos não são meros espectadores no processo de santificação. São ordenados a lutar contra os desejos pecaminosos da carne, em favor da sua santidade e do seu crescimento espiritual, porém a verdadeira justiça só é possível por meio do poder de Deus. Assim a santificação bíblica é um trabalho cooperativo entre o Senhor e o Seu povo.
            No texto supracitado, o apóstolo Paulo explicita a natureza paradoxal deste trabalho cooperativo: “Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.”
            A exortação de Paulo aos Filipenses sugere verdades vitais que orientam e incentivam o verdadeiro crescimento espiritual. Ele destaca que a nossa santificação é influenciada pela compreensão que temos do amor de Cristo por nós, a necessidade de obediência, e nossa responsabilidade para com o Senhor e a gravidade do pecado.
            Embora Deus seja amoroso, misericordioso e clemente, Ele, no entanto, mantém os crentes responsáveis ​​por desobediência. Como João, Paulo compreendeu bem que: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça " (1 Jo. 1:8-9). Consciente de que serve a um Deus santo e justo, o cristão fiel viverá sempre com “temor e tremor.”
            Uma verdade importante apresentada pelo Antigo Testamento é: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Sl 111:10; Pv 1:7, 9:10). Não é o medo de ser condenado ao tormento eterno, nem o medo do julgamento que leva ao desespero. Em vez disso, é um temor reverencial, uma preocupação santa para dar a Deus a honra que Ele merece, e evitar a correção do seu desagrado. Ele se protege da tentação e do pecado e se empenha na obediência para um viver reto.
            Esse temor envolve autodesconfiança, uma consciência sensível, em se guardar da tentação. Exige oposição ao orgulho, e ser constantemente consciente do engano do seu coração, bem como da sutileza e força da própria corrupção interna. É um temor que procura evitar qualquer coisa que possa ofender e desonrar a Deus.
            Os cristãos devem ter um sério temor de pecar e um anseio por aquilo que é reto diante de Deus. Cientes de sua fraqueza e do poder da tentação, deviam temer cair em pecado e entristecer o seu Deus. O temor a Deus protege o cristão de influenciar indevidamente os outros, comprometendo seu ministério e testemunho para o mundo incrédulo, trazendo sobre si a correção do Senhor, e roubando-lhe a sua alegria.
            Para possuir esse temor e tremor a Deus envolve mais do que simplesmente reconhecer sua pecaminosidade e fraqueza espiritual. É o solene temor, reverente que brota da adoração profunda e do amor ao Senhor. Ele reconhece que todo pecado é uma ofensa contra um Deus santo e produz um sincero desejo de não ofender-lhe e entristecê-lo, mas para obedecer-lhe, honrá-lo e glorificá-Lo em todas as coisas.
            Aqueles que temem ao Senhor de bom grado aceitam a correção do Senhor, sabendo que Deus "nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar de Sua santidade" (Hb 12:10). Este temor e tremor fará com que o cristão ore fervorosamente suplicando pela ajuda de Deus para evitar o pecado, como o Senhor lhe ensinou: "E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" ( Mt 6:13 ). Essa oração novamente reflete a tensão espiritual existente entre o dever do cristão e do poder de Deus.
            O verdadeiro cristão entende as consequências do seu pecado, que dolorosamente entristece o Senhor e severamente impede o seu próprio crescimento espiritual. Essa verdade, combinada com o amor e o exemplo de Cristo, a necessidade de obediência e a responsabilidade do cristão,  leva-o para, como o apóstolo Paulo escreveu: "trabalhar" a sua salvação.

            Sendo assim, cuidado com o pecado, pois ele o leva a afastar-se do Senhor e traz consequências gravíssimas para sua vida.
                      Rev. Liberato Pereira dos Santos



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