POR QUE NÃO HÁ AVIVAMENTO?
Salmos 85: 1-9
O propósito de Deus para sua igreja é que ela
ande sempre reavivada, todavia, para isso ocorrer, Davi avisa no vs. 8: “...contanto
que não voltem à insensatez.”
Podemos definir insensatez como: loucura, estado de ser tolo, falta de
bom senso, temeridade. Davi sabia o que era andar no fogo do reavivamento, mas
também experimentou a repreensão, reprovação e remorso (II Samuel capítulos 11
e 12). Sua insensatez o fez ficar à toa no palácio, quando deveria está no
campo de batalha (II Sm 11:1), assim ocupou-se em ficar apreciando a beleza de
Bate-Seba, que se encontrava no banho (II Sm 11:2), acabou por perder o controle
em sua luxúria e a atraiu para pecar (II Sm 11:4). Ele que havia experimentado
um grande avivamento com batalhas ganhas, trazendo de volta a Arca e muitas
outras bênçãos, agora estava fugindo. Necessitava urgente de um reavivamento.
No Salmo 51:12, ele clama por reavivamento:
“Restitui-me a alegria da tua salvação, e
sustém-me com um espírito voluntário.”
Ser reavivado é renovar o nosso caminhar,
adoração, e trabalho. R. A. Torrey
apresenta uma receita para o avivamento que considero pertinente e devemos
buscar: Ele afirma: “Posso dar uma receita que vai trazer um reavivamento a
qualquer igreja ou comunidade ou em qualquer cidade do mundo. Primeiro, deixe
alguns cristãos (não precisa ser muitos) buscarem uma vida de santidade e
comunhão com Deus. Isto é essencial, se não ocorrer, o restante que vou dizer
não dará em nada. Segundo, deixe que eles se unam com um grupo de oração para
interceder por um reavivamento até que Deus abra os céus e faça descer o Seu
poder. Terceiro, deixe-os se colocarem à disposição de Deus para Ele usá-los
como aprouver a fim de ganhar outras vidas para Cristo. Isso é tudo.”
Por que a igreja da
nossa geração não experimenta um verdadeiro avivamento?
1. Porque deseja apenas emocionalismo sem
mudança de vida, algo que funciona dentro dos templos levando o povo ao êxtase,
mas não nos leva a viver de modo digno da nossa vocação em nosso dia-a-dia.
Queremos os benefícios de Suas bênçãos, mas não queremos ser uma bênção para
outras pessoas. Não colocamos nossa vida a serviço do Reino. Sentimos prazer em
cantar, dançar, gritar, mas não estamos dispostos a sacrificar nossas vidas em
prol da obra do Senhor. Somos meros espectadores e não participantes. Buscam-se
as bênçãos, mas não o abençoador.
2. Porque queremos a sã doutrina sem obediência.
Quanto a isto, Paulo nos exorta dizendo: “O
que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso
praticai; e o Deus de paz será convosco.”(Fp 4:9) Afirmamos que Jesus é o
nosso salvador, mas não obedecemos aos seus mandamentos. Declaramo-nos salvos,
porém não produzimos os frutos dignos de arrependimento. Não haverá avivamento
sem obediência às doutrinas bíblicas.
3. Porque queremos sermões de autoajuda e não de
confrontação. Não estamos dispostos a ouvir sermões que nos confrontam com os
nossos pecados, que nos desafiam a crescermos espiritualmente e servirmos a
Deus com tudo o que temos, em todo o tempo. Nada de ouvir sermões que nos
desafiam a cumprir o “ide” do Senhor Jesus, avançando na obra de evangelização
dos povos.
4. Porque queremos que o Salvador nos abençoe
sem obediência aos seus ensinos. Não estamos dispostos a amar uns aos outros
como Cristo nos amou (Gl 5:13,14). Não consideramos as Palavras de Paulo: “Procura apresentar-te diante de Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade.”
5. Porque não somos disciplinados na prática da
oração. Só buscamos a Deus quando temos necessidades de bênçãos materiais, mas
não oramos colocando nossas vidas à disposição de Deus para que Ele realize a
sua vontade em nossas vidas. A oração que clama por um avivamento é
fundamentada na disposição precípua de se esvaziar de si mesmo e deixar que o
Senhor nos encha do Seu poder a fim de sermos instrumentos poderosos em suas
mãos.
Não
experimentamos um avivamento duradouro, porque não estamos dispostos a negar-nos
a nós mesmos. Jesus afirmou: “Assim,
pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode
ser meu discípulo.” (Lc 14:33). Que o Senhor nos ajude a desejar um
verdadeiro avivamento.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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