quarta-feira, 31 de agosto de 2016

POR QUE NÃO HÁ AVIVAMENTO? 28.08.16

+ No comment yet

POR QUE NÃO HÁ AVIVAMENTO?
Salmos 85: 1-9
O propósito de Deus para sua igreja é que ela ande sempre reavivada, todavia, para isso ocorrer, Davi avisa no vs. 8:  “...contanto que não voltem à insensatez.”  Podemos definir insensatez como: loucura, estado de ser tolo, falta de bom senso, temeridade. Davi sabia o que era andar no fogo do reavivamento, mas também experimentou a repreensão, reprovação e remorso (II Samuel capítulos 11 e 12). Sua insensatez o fez ficar à toa no palácio, quando deveria está no campo de batalha (II Sm 11:1), assim ocupou-se em ficar apreciando a beleza de Bate-Seba, que se encontrava no banho (II Sm 11:2), acabou por perder o controle em sua luxúria e a atraiu para pecar (II Sm 11:4). Ele que havia experimentado um grande avivamento com batalhas ganhas, trazendo de volta a Arca e muitas outras bênçãos, agora estava fugindo. Necessitava urgente de um reavivamento. No Salmo 51:12, ele clama por  reavivamento: “Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”
Ser reavivado é renovar o nosso caminhar, adoração, e trabalho. R. A. Torrey apresenta uma receita para o avivamento que considero pertinente e devemos buscar: Ele afirma: “Posso dar uma receita que vai trazer um reavivamento a qualquer igreja ou comunidade ou em qualquer cidade do mundo. Primeiro, deixe alguns cristãos (não precisa ser muitos) buscarem uma vida de santidade e comunhão com Deus. Isto é essencial, se não ocorrer, o restante que vou dizer não dará em nada. Segundo, deixe que eles se unam com um grupo de oração para interceder por um reavivamento até que Deus abra os céus e faça descer o Seu poder. Terceiro, deixe-os se colocarem à disposição de Deus para Ele usá-los como aprouver a fim de ganhar outras vidas para Cristo. Isso é tudo.”
            Por que a igreja da nossa geração não experimenta um verdadeiro avivamento?
1.  Porque deseja apenas emocionalismo sem mudança de vida, algo que funciona dentro dos templos levando o povo ao êxtase, mas não nos leva a viver de modo digno da nossa vocação em nosso dia-a-dia. Queremos os benefícios de Suas bênçãos, mas não queremos ser uma bênção para outras pessoas. Não colocamos nossa vida a serviço do Reino. Sentimos prazer em cantar, dançar, gritar, mas não estamos dispostos a sacrificar nossas vidas em prol da obra do Senhor. Somos meros espectadores e não participantes. Buscam-se as bênçãos, mas não o abençoador.
2.  Porque queremos a sã doutrina sem obediência. Quanto a isto, Paulo nos exorta dizendo: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.”(Fp 4:9) Afirmamos que Jesus é o nosso salvador, mas não obedecemos aos seus mandamentos. Declaramo-nos salvos, porém não produzimos os frutos dignos de arrependimento. Não haverá avivamento sem obediência às doutrinas bíblicas.
3.  Porque queremos sermões de autoajuda e não de confrontação. Não estamos dispostos a ouvir sermões que nos confrontam com os nossos pecados, que nos desafiam a crescermos espiritualmente e servirmos a Deus com tudo o que temos, em todo o tempo. Nada de ouvir sermões que nos desafiam a cumprir o “ide” do Senhor Jesus, avançando na obra de evangelização dos povos.
4.  Porque queremos que o Salvador nos abençoe sem obediência aos seus ensinos. Não estamos dispostos a amar uns aos outros como Cristo nos amou (Gl 5:13,14). Não consideramos as Palavras de Paulo: “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”
5.  Porque não somos disciplinados na prática da oração. Só buscamos a Deus quando temos necessidades de bênçãos materiais, mas não oramos colocando nossas vidas à disposição de Deus para que Ele realize a sua vontade em nossas vidas. A oração que clama por um avivamento é fundamentada na disposição precípua de se esvaziar de si mesmo e deixar que o Senhor nos encha do Seu poder a fim de sermos instrumentos poderosos em suas mãos.

Não experimentamos um avivamento duradouro, porque não estamos dispostos a negar-nos a nós mesmos. Jesus afirmou: “Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14:33). Que o Senhor nos ajude a desejar um verdadeiro avivamento. 
Rev. Liberato Pereira dos Santos



ATENÇÃO!
Disponibilizamos  o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.  

Click no link abaixo e faça o download:https://mega.nz/#!MIh0mTIL

Postar um comentário