SOMOS ABENÇOADOS QUANDO VAMOS À CASA DO SENHOR
O hábito da
frequência sistemática aos cultos é uma bênção na vida do cristão e fundamental
para a firmeza de nossas convicções. É uma orientação das Sagradas Escrituras,
vejam o que Paulo descreve: “quando vos reunis na igreja” (1 Coríntios 11:18),
“quando . . . vos reunis no mesmo lugar” (11:20), “quando vos reunis para
comer” (11:33), “Se . . . toda a igreja se reunir no mesmo lugar” (14:23).
O próprio dia do
Senhor pode ter este efeito. Lucas descreve uma reunião em Trôade: “No primeiro
dia da semana, est ando nós reunidos com
o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato,
exortava-os...” (Atos 20:7). As ordens de Paulo à igreja de Corinto eram
semelhantes à igreja dos gálatas: “No primeiro dia da semana, cada um de vós
ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que
se não façam coletas quando eu for” (1 Co 16:2).
Ao considerarmos o
que Deus quer que façamos quando nos reunimos, compreenderemos que os cultos
públicos são uma grande parte das providências de Deus para o nosso crescimento
espiritual.
Deus quer que seu povo se reúna para a celebração. Vejam:
“...falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com
hinos e cânticos espirituais” (Efésios 5:19). “Habite, ricamente, em vós a
palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria,
louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais; com gratidão, em
vossos corações” (Cl 3:16).
Esta
celebração aponta em duas direções: Verticalmente, em direção a Deus: “louvando
a Deus” (Cl 3:16). A ordem das palavras no fim de Cl 3:16 é apropriadamente
“com gratidão, em vossos corações”. Mas, aponta também, horizontalmente, na
direção do homem: “falando entre vós”, “instruí-vos e aconselhai-vos
mutuamente”. Deus quer que ofereçamos e recebamos alguma instrução, algum
encorajamento e alguma admoestação em nossas celebrações.
Este
propósito de edificação está, obviamente, também envolvido no ensino público. De
fato, a razão porque a profecia é maior dom do que as línguas provém de que “
...o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.... o
que profetiza edifica a igreja” ( I Co 14:3-4). Paulo deixou abundantemente
claro por meio de 1 Co 14 que o principal propósito da reunião pública é a
edificação da igreja. Aqueles que ensinam em público deveriam certificar-se de
que têm algo para dar às pessoas, algo um pouco mais parecido com arroz e
feijão do que com algodão-doce.
Tenho
percebido que duas atitudes são tomadas em relação aos cultos públicos. Alguns
vêm como uma questão de formalidade, uma rotina que Deus quer que enfrentemos.
Naturalmente, tais pessoas não voltarão a um culto dominical à noite, depois de
terem assistido à EBD. Que sentido tem enfrentar a mesma rotina duas vezes no
mesmo dia?
Este raciocínio me parece perfeitamente
lógico.
O
problema é que estas pessoas têm um desconhecimento completo dos cultos
públicos. Eles não são mera rotina a se cumprir. Eles são realizados para nos
dar alguma coisa. Cada parte do culto público é destinada a contribuir com
alguma coisa para o fortalecimento dos laços entre nós e Deus. A ceia do
Senhor, o ensinamento, o cantar, a oração, a dádiva, cada uma destas coisas,
quando efetuadas de acordo com a intenção divina, tem algo a acrescentar à
força desses laços. Uma pessoa que entende esse ponto deve querer participar de
mais de uma reunião por semana se houver oportunidade. Ela irá à Escola
Dominical para obter algo. Ela voltará ao Culto vespertino para receber mais alguma coisa...algo que não conseguiu na
reunião da manhã.
Que
o Senhor nos ajude a compreendermos o verdadeiro sentido do culto, de modo que
possamos guardar com alegria o Dia do Senhor.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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