UMA IGREJA FRUTO DA OBRA MISSIONÁRIA
No dia 12 de agosto,
próxima sexta-feira, a Igreja Presbiteriana do Brasil comemora seus 157 anos.
Nasceu do trabalho abnegado do jovem missionário Ashbel Green Simonton, natural
de West Hanover, no sul da Pensilvânia, o qual deixou sua terra natal para vir
pregar o evangelho em solo brasileiro. Inicialmente, pensou em ser professor ou
advogado, mas, sob a influência do grande avivamento em 1885, professou a sua
fé no Senhor Jesus Cristo, pouco tempo depois ingressou no Seminário de Princeton.
Seu professor, o teólogo Charles Hodge, por meio de um sermão, o levou a pensar
no trabalho missionário transcultural. Movido pela paixão missionária,
candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados
Unidos, e sua escolha preferencial foi o Brasil. Dois meses depois da sua
ordenação ao Sagrado Ministério, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de
Janeiro, no dia 12 de agosto de 1859, com 26 anos de vida. Seu ministério não
foi longo, durou aproximadamente sete anos e meio, mas deixou marcas profundas,
que não se podem apagar na história do presbiterianismo e da evangelização
nacional. Algumas das suas principais obras: a) organizou a escola dominical em
22 de abril de 1860 com cinco crianças, usando como livros textos: a Bíblia, o
Catecismo e o Peregrino, de John Bunyan; b) organizou a Primeira Igreja
Presbiteriana do Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1862; c) criou o primeiro
jornal – A Imprensa Evangélica, em 5 de novembro de 1862; d) organizou o
primeiro presbitério, o Presbitério do Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de
1865, quando foi ordenado ao sagrado ministério o ex-padre José Manoel da
Conceição; e) criou o primeiro seminário teológico em 14 de maio de 1867. Em
novembro de 1867, Simonton foi acometido de febre amarela e não mais se
recuperou. Apesar de ser devidamente assistido pelos médicos, não resistiu e
faleceu precocemente, no dia 09 de dezembro de 1867, aos 33 anos.
Como fruto da obra
missionária, a Igreja Presbiteriana do Brasil deve seguir com todo empenho os
passos do seu pioneiro, que por sua vez, obedecia à ordem do Senhor da Igreja,
Jesus Cristo: “Foi-me dada toda a
autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28:18-20).
Podemos perguntar onde Simonton encontrou poder para realizar sua missão? A
resposta é lógica: no Senhor Jesus Cristo. O trabalho missionário não é uma
tarefa fácil, ninguém pode realizá-lo por seu próprio poder, conhecimento ou
habilidade. O poder e autoridade para fazer o que o nosso Senhor ordenou são
dele, não nossos. O poder, a presença e autoridade de Cristo nos dão a coragem
e nos credenciam a ir a qualquer lugar compartilhar as boas novas de salvação.
Se não temos Seu poder e o Seu comando para compartilhar o evangelho, nossos
esforços para ganhar pessoas para Ele serão totalmente inúteis. Jesus sabia que
seus discípulos não poderiam cumprir bem a missão, que lhes entregara, sem Ele.
Como Ele não estaria mais presente fisicamente, eles necessitariam do Seu poder.
Há três coisas que precisamos saber sobre o poder divino para a realização da
tarefa missionária, creio que nosso pioneiro Ashbel Green Simonton
experimentou:
Primeiro, é um poder
que nos proporciona conforto quando estamos frustrados, impotentes e duvidosos.
Em Mt 28:17, diz: “Quando o viram, o
adoraram; mas alguns duvidaram.” Jesus viu a tristeza e a dor em seus olhos
causadas pela sua iminente partida. Há momentos em que necessitamos do
conforto, e ele é fornecido pelo poder de Deus. “O receio do homem lhe arma laços; mas o que confia no Senhor está
seguro.” Pv 29:25
Segundo, é um poder
divino e absoluto. Jesus disse toda a autoridade me foi dada. O poder prometido
nos tempos do VT foi dado a Jesus. “E
foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e
línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o
seu reino tal, que não será destruído.” Dn 7:14
Em terceiro lugar,
este poder confirma a natureza universal da autoridade de Jesus. Ele disse que
toda autoridade no céu e na terra Lhe foi dada. O poder de Jesus é universal.
Jesus é onipotente. O poder de Jesus é tudo de que necessitamos para fazer
missões neste mundo alienado de Deus e contaminado pelo pecado. Jesus prometeu
à sua igreja em Atos 1:8, e cumpriu, o derramamento do Espírito Santo, o
revestimento de poder para a realização da obra missionária.
Que a nossa querida
Igreja Presbiteriana do Brasil continue realizando a missão de proclamar as
boas novas do Reino de Deus em nosso país e no mundo pelo poder do Senhor
Jesus. Ele está conosco, avancemos!
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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