terça-feira, 4 de outubro de 2016

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ELEITOS POR DEUS
Ef. 1:3-14
           
Hoje o povo brasileiro vai às urnas para escolher os seus representantes municipais. Uma grande responsabilidade! Podemos e devemos escolher os melhores, mas existe a possibilidade de erro, portanto necessitamos de sabedoria e discernimento.
            No texto supracitado, Paulo fala sobre uma escolha que tem consequência eterna. Todas as escolhas que fazemos neste mundo são passageiras, mas uma escolha especial dura para sempre. Nela há uma particularidade, a escolha não é nossa, e sim de Deus.
            A canção de Paulo fala da surpreendente verdade de que Deus "nos abençoou com todas as bênçãos espirituais em Cristo..." (v.3). E como Ele nos abençoou? "Escolhendo-nos nele antes da fundação do mundo" (v. 4). Ele não olhou para o corredor do tempo a fim de ver quem iria escolher, mas decidiu por Sua soberana vontade quem faria parte no Corpo de Cristo. A construção do verbo grego "escolher", no original, indica que Deus nos escolheu para Si mesmo. Isto é, Deus agiu totalmente independente de qualquer influência exterior. Ele fez sua escolha sem a interferência humana e puramente fundamentada em sua soberania.
            Jesus disse aos seus discípulos: "Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós..." (Jo 15:16). E, no mesmo Evangelho, João escreveu: "Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus."(Jo  1:12-13). Paulo afirmou: "Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade." (2 Ts 2:13).
            Estas declarações que definem a escolha soberana de Deus não estão na Bíblia para causar controvérsia, como se a eleição de Deus significa que os pecadores não tomam decisões. A eleição não exclui a responsabilidade humana ou a necessidade de cada pessoa responder ao evangelho pela fé. Jesus disse: "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora." (Jo 6:37). Parecem contraditórios os dois conceitos, no entanto, ambos são verdadeiros, e devemos aceitá-los pela fé. Você pode não compreendê-los, mas certamente estão totalmente conciliados na mente de Deus. É preciso compreender que a sua fé e salvação dependem inteiramente da eleição de Deus (cf. Atos 13:48). No dia em que você acreditou no sacrifício de Jesus Cristo, fê-lo por causa de um intenso desejo do seu coração, não fez nada contra a sua vontade, mas mesmo este desejo é dado por Deus, Ele nos dá a fé necessária para que possamos crer (Ef. 2:8).
            Pense nisso, se a sua salvação dependesse de você, então louvar a Deus é ridículo. Mas, na verdade, o seu louvor a Deus é completamente apropriado, porque antes da formação do seu corpo, antes que o mundo existisse, Ele o escolheu por Seu decreto soberano, a despeito de qualquer uma das suas obras. A eleição demonstra que Deus é Deus, exercendo prerrogativas divinas, por isso devemos louvá-Lo.
            "Mas isso não é justo!" Alguns ficam chocados ao descobrirem que Deus não escolheu todos para a salvação. Jesus disse: "E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia." (Jo 6:39). Deus Pai escolheu certos indivíduos para formar um corpo com Jesus Cristo. Cada cristão é um presente de amor a Cristo, dom do amor do pai para com Seu filho. Para aqueles que pensam ser injusto, Paulo responde: "Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum. Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão." (Rm 9:14-15 ). Alguns acreditam que isso é terrivelmente frio e calculista. Mas isso é apenas um lado da eleição soberana de Deus. Paulo continua no próximo capítulo dizendo: "Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Rm 10:9,13). Esses são os dois lados: A soberana escolha de Deus (Rm 9), e nossa responsabilidade para crer e confessar (Rm 10). Entendo que é impossível compreender plenamente estas verdades! Mas a Bíblia declara ambas, portanto é nosso dever reconhecer e com alegria aceitá-las pela fé.

            Fomos eleitos para o louvor da glória do Senhor, assim devemos viver de modo digno da nossa vocação. Somos objetos do amor de Deus revelado em Cristo Jesus.
                Rev. Liberato Pereira dos Santos




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