terça-feira, 13 de dezembro de 2016

JESUS E A BÍBLIA 11.12.16

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JESUS E A BÍBLIA
Celebramos, no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia. Muitos duvidam da veracidade das Sagradas Escrituras, especialmente do Antigo Testamento. Para dissipar essa dificuldade, considero de suma importância verificar qual a posição de Jesus Cristo quanto às Escrituras.
            Jesus reconheceu abertamente que as Escrituras apontavam para Ele. Em João 5:39, por exemplo, disse aos líderes judeus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim.”  Mais tarde, Jesus explicou aos dois discípulos a caminho de Emaús, "... o que dele se achava em todas as Escrituras " (Lc 24:27). Aos doze discípulos Ele disse: "São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos." (Lc 24: 44).
            Cristo também disse que veio para cumprir todas as Escrituras. Em Mateus 5:17, Ele assegurou aos discípulos que não tinha a intenção de abolir a lei ou os profetas, mas sim de cumpri-los. Evidência disso é que Jesus se submeteu voluntariamente aos ensinamentos do Antigo Testamento, bem como corrigiu aqueles que O acusaram falsamente (Mc 2:23-28). Além disso, Jesus viu-se como cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Em Mateus 26:24, relatou que Ele, o Filho do Homem, seria traído "assim como está escrito a seu respeito." Em outras palavras, Jesus veio para cumprir as Escrituras. Sua visão das Escrituras é que elas falavam a seu respeito, e todos os seus pormenores seriam cumpridos.
            Jesus revelou que as Escrituras se sobrepõem ao universo. Ele disse: "É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei." (Lc 16:17). Assim, "todas as coisas que foram escritas pelos profetas acerca do Filho do Homem serão cumpridas" (Lc 18:31).
            Cristo ratificou a historicidade e validade de pessoas e eventos do Antigo Testamento. Por exemplo, confirmou a criação de Adão e Eva, perguntando: "Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne?" (Mt 19:4-5). Alguns tentaram afirmar que o primeiro assassinato, Caim matou Abel, como uma alegoria-ficção, que ensina uma verdade espiritual. Mas Jesus, num embate com os fariseus, afirmou não ser ficção: “desde o sangue de Abel, até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário; sim, eu vos digo, a esta geração se pedirão contas." (Lc 11:51). Em outra oportunidade, Jesus fez referência a Ló e sua esposa:. “mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos. . .. Lembrai-vos da mulher de Ló." (Lc 17:29,32). Ao longo dos séculos, alguns têm negado a natureza histórica da inundação, mas Jesus afirmou sua veracidade ao declarar: “Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca." (Mt 24:37-38). Há muitos outros fatos relatados pelo Antigo Testamento, cuja fidelidade Cristo confirmou.
            Ao examinar o testemunho de Jesus sobre as Escrituras, temos três opções de pensamento: a primeira é que não há erros no Antigo Testamento; segunda, há erros, mas Jesus não sabia sobre eles; terceira, há erros de que Jesus tinha conhecimento, mas os encobriu. Se a segunda é verdadeira, o Antigo Testamento contém erros e Jesus não tinha conhecimento, então se segue que Ele seria um homem limitado. Obviamente não seria Deus. Se a terceira alternativa é verdadeira, Jesus sabia sobre os erros, mas os encobriu, Ele não foi honesto, portanto não seria perfeito, santo. Certamente não seria Deus, e mais uma vez, todo o fundamento do cristianismo está sobre um alicerce de areia.
            Creio na primeira opção -  Jesus confirmou o Antigo Testamento como a Palavra de Deus, sem erros e com toda autoridade. A conclusão óbvia é que Jesus aceitou a autoridade do Antigo Testamento e passou essa mesma autoridade ao registro do Novo Testamento (Conf. Jo 14:26; 15:26-27; 16:12-15). Ele viu como equivalente à Sua própria palavra. O registro de cumprimento da história é tão legítimo como o registro de sua previsão.

            Encerro com as palavras do salmista: "Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus mandamentos são justos e duram para sempre." (Sl 119:160). Ame a Palavra de Deus e medite nela dia e noite, assim será bem-sucedido.

              Rev. Liberato Pereira dos Santos



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