PROCLAMANDO O EVANGELHO SEM MEDO
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, chamado para proclamar a
mensagem do Evangelho aos gentios, pediu à igr eja de Éfeso oração para que
pudesse proclamar a mensagem do Evangelho sem temor.
Devido ao medo de não sermos aceitos pelos outros, e o
desejo de ser amado por todos, como cristãos permitimos que a Palavra de Deus
seja cada vez mais diluída em nossas vidas e, consequentemente, não cumprimos
fielmente o nosso papel de embaixadores de Cristo. Nós, a igreja contemporânea,
não enfrentamos a mesma perseguição que Paulo enfrentou, mas, com o pouco de
perseguição que enfrentamos, perdemos amigos e familiares, ou até mesmo uma
oportunidade de carreira, quando apresentamos e defendemos a nossa crença e prática
dos princípios e valores do Reino de Deus. Assim muitos cristãos preferem
conformar-se com este mundo a enfrentá-lo com as verdades do evangelho.
Cabe-nos a seguinte indagação: A mensagem do evangelho é
presente em nosso viver e proclamação, ou temos medo viver e proclamá-la? Creio
que o pedido de Paulo se torna vigente para a igreja dos nossos dias.
Como Paulo, fomos chamados para sermos embaixadores.
Paulo tinha todas as razões para temer ser um missionário, especialmente quando
se tratava de viajar a fim de pregar aos gentios e judeus. Suas viagens
missionárias, tanto por terra como por mar, eram sempre perigosas. Ele afirmou
que sofreu dois naufrágios, numa das suas viagens a Roma, uma grande tempestade
atingiu o navio, e as pessoas ficaram quatorze dias sem se alimentar. A
situação era tão grave que os marinheiros tentaram abandonar o barco, mas Paulo
os convenceu a permanecer, e todos foram salvos. Roma construiu estradas
importantes por todo o seu império, daí o dito popular: “Todas as estradas
levam a Roma”, naquela época era certamente verdade. Essas estradas foram, a
princípio, seguras, pois eram patrulhadas por guardas romanos. No entanto, à
noite, bandidos se escondiam nos penhascos ou colinas esperando algum viajante
para assaltá-lo. Paulo afirmou que estava em perigo de ataque por bandidos a
todo o momento em suas jornadas. Foi perseguido por Roma por não se curvar ao
imperador e por sua crença em um único Deus. Sofreu prisões e açoites em várias
ocasiões por causa da sua fé em Jesus Cristo e do seu testemunho acerca dele.
Em João 15:18, Jesus afirmou: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim.”
Quanto mais você afirma às pessoas que não há outro caminho para Deus, senão
por meio de Jesus Cristo, mais elas vão odiá-lo. Vivemos num mundo em que
acredita em muitos deuses e semideuses, e muitos caminhos para os céus, e as
pessoas desejam definir seus próprios caminhos. Relativista e pluralista, o
mundo odeia a ideia de uma verdade absoluta. Como embaixadores somos
comissionados a pregar as boas novas de Jesus Cristo, Seu caminho de
reconciliação. Em vez de sermos destemidos como Paulo, tendemos a ser cheios de
medo e, como resultado, fazemos muito pouco para o crescimento do Reino de
Deus, na terra.
Antes estávamos mortos em nossos pecados (Ef 2:1) e a
mensagem do Evangelho era loucura aos nossos olhos (I Co 1:18). Semelhante ao
mundo, muitas vezes zombamos daqueles que pregaram para nós. Quando recebemos
Jesus como nosso Senhor e Salvador (Rm 10:9), nascemos da água e do Espírito
(Jo 3:5). Águas vivas fluíram de dentro das nossas almas. Somos embaixadores de
Cristo, devemos ser luz e sal da terra, Deus deseja fazer o seu apelo aos
homens por nosso intermédio (II Co 5:20). O mundo inteiro se encontra como um vale
de ossos secos, assim como na visão de Ezequiel, necessita, pois, ganhar vida,
e a vida está em Cristo Jesus. Quando mergulhado nas águas vivas recebe o
Espírito de vida e conhece a eternidade.
Estamos no mundo e devemos desenvolver relacionamentos
com todas as pessoas, todavia como discípulos de Cristo não devemos ter medo de
nos posicionar contra o pecado e anunciar as verdades do evangelho de Cristo,
ainda que tenhamos que sofrer danos. Não podemos temer diante da nossa missão
de testemunhar de Cristo para os nossos amigos, mesmo que eles não aceitem. Nem
negligenciar uma vida com Cristo e anunciá-lo a despeito de qualquer tipo de
rejeição.
Oremos uns pelos outros, para que o Espírito Santo nos
encha de coragem e assim possamos proclamar o evangelho a todo o tempo em todos
os lugares com fidelidade e amor.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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