GLORIFICANDO A DEUS COM O TRABALHO
O texto supracitado fala da relação escravos/senhores,
mas o mais próximo, que temos, nesta relação hoje, é empregador/empregado. A
partir dele, vamos examinar três princípios para que possamos agradar e
glorificar a Deus em nosso trabalho. Entender estas instruções nos ajudam a
compreender com mais profundidade o propósito do trabalho, o qual não é apenas
ganhar um salário. E nossa ética de trabalho não será afetada por patrões,
colegas ou qualquer outra situação que tendam a nos influenciar.
I – Os cristãos
são chamados a mostrar integridade no trabalho – v.22. Normalmente,
passamos quarenta horas por semana ou mais no trabalho. Algumas pessoas gastam
mais tempo de qualidade com seus colegas de trabalho do que com os próprios
cônjuges e filhos. Podemos influenciá-los, como instrumentos para que venham a
Cristo ou afastá-los dEle. O local de trabalho nos oferece a oportunidade de
praticarmos aquilo que acreditamos, podemos apresentar um nível de integridade
que corresponde à nossa fé. Paulo nos diz que o servo deve obedecer ao seu senhor
em tudo, referindo-se ao local de trabalho, significando que devemos obedecer
aos nossos patrões em todas as coisas. A exceção ocorre, quando somos
instruídos a fazer algo contrário ao que Deus nos ordena em Sua Palavra. Na
questão da obediência, o apóstolo é mais profundo, e aí entra a integridade. É
fácil fazer o que o patrão deseja quando ele está presente, não é? Não basta
fazer o mínimo, mas o melhor, na presença ou não do patrão. Um coração sincero
é aquele que não está dividido em sua “lealdade”. Quando estamos no trabalho,
devemos ser leais ao nosso empregador, em sua presença ou não. Devemos
trabalhar com diligência, como Deus deseja que façamos. Assim teremos
autoridade para falar de Jesus ao nosso patrão e colegas de trabalho.
II – Os cristãos
sabem para quem realmente trabalham – v. 23. Quando você está no trabalho,
para quem realmente está trabalhando? Para aquele que lhe está pagando o
salário? Somos chamados a trabalhar de coração, podemos ou não gostar do nosso
patrão ou do local de trabalho, pois não estamos realmente trabalhando para
eles, somos instruídos a trabalhar como se estivéssemos fazendo para o Senhor. Isso
muda a maneira como encaramos o trabalho! É de extrema importância entender
este princípio. Sabemos que é fácil ficar chateado com o patrão, encontrar
justificativas para não dar o nosso melhor, mas não justifica. Quando você faz
o melhor em seu trabalho, é para o seu próprio bem espiritual. Se você perceber
que realmente está trabalhando para o Senhor, isso mudará sua atitude em
relação ao trabalho, e os bons frutos advirão certamente.
III – Os cristãos
trabalham por mais que um salário terreno. V. 24 – Esta parte da passagem é
uma espada de dois gumes: há um lado positivo ao realizar a tarefa, e outro
negativo. É interessante notar o contexto do positivo, v. 24 “sabendo
que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que
vocês estão servindo.” Segundo o direito romano, um escravo não podia
herdar nada. Isso torna a declaração notável para os leitores de hoje. Segundo
Paulo, o escravo não estava apenas recebendo comida e abrigo, havia algo maior
à espera dos que fossem obedientes. Eles poderiam esperar muito pouco na terra,
mas, em Cristo, receberiam a maior das recompensas! Na parábola dos talentos,
Jesus afirmou aos servos bons e fiéis: “‘Muito
bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha
e participe da alegria do seu senhor!” (Mt 25:23) O negativo, o v.25,
lembra-nos que aquele que não serve com fidelidade receberá também algo, as
consequências da sua infidelidade. Não importa quem você seja, Deus lidará com
cada um de nós segundo aquilo que realizamos. Embora o patrão não o veja todo o
tempo, Deus o vê, e estamos servindo a Ele. Na parábola supracitada, Jesus
disse: “Servo mau e negligente! ... E
lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de
dentes". (Mt 25:29-30).
Como afirmei, muitas pessoas passam a maior parte do seu tempo
no trabalho, assim devemos trabalhar com excelência, o cristão não apenas
realiza o mínimo, porque estamos trabalhando para o Senhor! Muitos aprenderão
sobre o nosso Deus pela forma como nos comportamos em nosso trabalho. Efetivamente,
as empresas deveriam interessar-se por contratar cristãos, porque eles são
íntegros, honestos e confiáveis. Infelizmente, isso não tem ocorrido em nossos
dias, porém como verdadeiros discípulos de Jesus temos de observar os
princípios apresentados por Paulo, glorificando o nosso Deus em nossas
atividades profissionais.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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