ANÁLISE DE FIM DO ANO
Lucas 13:6-9
Geralmente,
no final do ano, ocorrem avaliações em nossos locais de trabalho. Quando o
desempenho, contribuição, produtividade, envolvimento, e outros são analisados.
Os sábios e inteligentes objetivos alcançados serão referenciais para o ano
seguinte. A revisão contribuirá para o aumento de produção. Este procedimento
deve ser adotado na igreja e em nossa vida pessoal.
Como
Corpo de Cristo aqui na terra, como foi o nosso ano? Para uma boa avaliação é
necessário bons parâmetros, por isso voltemos nossa atenção para o livro de
Apocalipse, onde encontramos as sete igrejas, que, em alguns aspectos, podem
ser comparadas com a nossa condição atual. 1.
Éfeso (2:1-7) aquela que abandonou seu primeiro amor. 2. Esmirna (2:8-11) sofria aflições e era pobre. 3. Pérgamo (2:12-17) necessitava de
arrependimento. 4. Tiatira (2:18-29)
tolerava uma falsa profetisa. 5. Sardo
(3:1-60) adormeceu espiritualmente. 6.
Filadélfia (3:7-13) fiel aos mandamentos do Senhor e não O negou. 7. Laodicéia (3:14-22) uma fé morna. Podemos perguntar, ao revisar
nosso desempenho em 2017, com qual igreja melhor assemelhamos? Sejamos francos.
Provavelmente com 1, 5 e 7? Ou em algum lugar entre 3,4? Ou é 2? Realmente
espero que a IPBN seja comparada 6 (Filadélfia).
Individualmente,
como você atuou em 2017? Onde você se colocaria numa escala de um a dez? Há
algum arrependimento? Se você pudesse obter alguma parte do ano novamente,
comportar-se-ia de forma diferente? Foi mais compreensivo, paciente, apoiador? Menos
preocupado, crítico? Certamente temos coisas que gostaríamos de ter feito
diferente. E sua relação com Deus?
Cresceu, floresceu e frutificou em 2017? Permaneceu como no ano anterior, ou
retrocedeu? Qual foi sua contribuição, produtividade, desempenho e
envolvimento?
Enquanto
estamos no limiar de mais um ano, Jesus nos apresenta uma parábola bem
apropriada, no texto supracitado, para nossa reflexão. Deus espera receber algo
de você. Ele, o proprietário da figueira, vem ano após ano revisar o nosso desempenho.
O Senhor espera que haja frutos em nossas vidas, é um desejo razoável.
No caso da figueira,
o relatório não era satisfatório, não havia frutos. O que mais me impressiona é
que esta árvore tinha algumas vantagens: Boa localização - plantada numa vinha,
significava que estava protegida; Foi plantada – Não estava ali por acaso ou
coincidência. No entanto, o dono não encontrou frutos (fidelidade, união
familiar, companheirismo, jejum, oração, evangelização e outros) por três anos,
que corresponde ao total de 36 meses, 156 semanas, 1.095 dias, 26.280 horas e
1.576.800 minutos. Por que essa árvore deveria permanecer ali? Por que
continuar ocupando espaço, utilizando de todos os nutrientes do solo, se não
servia para nada? Qual é o objetivo de ter uma árvore frutífera que não produz?
À medida que 2017
chega ao fim, Deus sabe muito bem como foi o nosso desempenho. Quando os nossos
relacionamentos não foram como deveriam ter sido. Nossa ignorância, falta de
perdão, orgulho, ingratidão aos pais, falta de amor aos filhos, a nossa
desconexão com a igreja e daquilo que Deus nos oferece por meio dela. Mesmo
assim, ouvimos o jardineiro afirmar: “...deixe-a
por mais um ano...” O dono queria cortá-la, mas o jardineiro não pretendia
desistir, ele se propõe a revirar o solo em torno da árvore, adicionar
fertilizantes, dando-lhe outra chance! Isso é típico do Espírito Santo? O solo
pode encontrar-se seco e rachado, mas Ele envia chuva e revitaliza. O
jardineiro está determinado em cuidar. Veja o que Jesus afirma, em João 15:5: “...Se alguém permanecer em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” A
chave é conectar-se a Jesus Cristo. Ele é aquele que nos permite ser o que
devemos ser. Sua poda em nossas vidas, retirando os galhos infrutíferos é
imprescindível. Sem ele, cada ano, ficaremos bem abaixo de cinco na escala de um
a dez! Jesus tornou-se adubo por nós, foi rejeitado, espancado, crucificado
entre criminosos, coroado de espinhos e regou a terra com seu próprio sangue.
A
parábola da figueira deixa bem claro que ficamos aquém daquilo que Deus deseja,
mas apesar da nossa infidelidade, Deus é fiel. Certifiquemo-nos disso: Jesus
está pronto para trabalhar em nossas vidas como jardineiro, esta é a Sua
promessa. Avancemos para o Novo Ano, prontos para deixá-Lo realizar o Seu
trabalho em nós, o qual somente Ele pode fazer. Graças a Deus pela sua bondade
em nos conceder mais um ano. Que 2018 seja um ano de adoração, serviço, amor,
oração e evangelismo como nossa prioridade.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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