É DOENÇA OU PECADO?
O Globo News, em seu
programa Edição das 10H, trouxe a seguinte temática: “Pedofilia é uma doença
que não tem cura, mas tem tratamento.” Não é errado diagnosticar o pecado como
uma doença, o que de fato é. Porém o grande problema da mídia, e daqueles que
formam opinião em nosso mundo, é classificar o pecado como mera doença, para
amenizar suas práticas e consequências na vida das pessoas. O pecado é doença?
Tem cura? O que a Palavra de Deus nos diz sobre isso?
O pecado é um vírus
mortal que surgiu, primeiramente, lá no Éden e infectou a alma de todos os
seres humanos - Rm 3:23. É essencialmente querer substituir Deus por outra
coisa. Soren Kierkegaard definiu: “Pecado é em desespero não querer ser quem se
é diante de Deus.” Isto é, a procura de ter uma identidade separada de Deus.
Seu propósito é preencher o vazio de Deus em nós com qualquer coisa que
possamos encontrar, o que nos desvia da necessidade real. Então não se trata,
apenas, de quebrar as regras com pedofilia, homossexualismo, adultério,
mentira, idolatria ou outras práticas. A questão é mais profunda, trata-se de
um relacionamento interrompido com Deus, o que resulta em todos os outros
relacionamentos arruinados.
Ernest Becker, no
livro chamado "A Negação da Morte", afirma que a necessidade de
autoestima de uma criança "é a condição para a sua vida". Assim, cada
pessoa está buscando desesperadamente um "significado cósmico". Ele
diz que nossa necessidade de valor é tão poderosa que, qualquer que seja a base
de nossa identidade e valor, essencialmente o deificamos, ou seja, procedemos
com toda a paixão, adoração e devoção. E isso se aplica às praticas dos seres
humanos. Por que temos essa necessidade do senso de autoestima? Porque perdemos
nossa conexão com o único que nos pode realmente dá-la. Por mais que tentemos
alcançá-la trabalhando duro, construindo nosso status social, subindo na
carreira, casando com a pessoa certa, mandando nossos filhos para as melhores
escolas, ou em qualquer outra coisa ou prática, tomando o controle de nossa
vida e até mesmo daqueles que nos rodeiam, qualquer que seja o caminho que
escolhermos, falharemos, porque estamos procurando nos lugares errados.
As consequências do
pecado – Rm 6:23 - Quando procuramos criar uma identidade pessoal sem Deus,
isso leva a todo tipo de consequências. A primeira é, qualquer que seja a base em
que apoiemos para nossa autoestima, provavelmente nos decepcionará. Santo
Agostinho certa vez afirmou: “Nossos corações estão inquietos até encontrarem o
seu descanso em Você (Deus)”. Quando tentamos encontrar nosso descanso,
identidade ou satisfação em algo diferente de Deus, rapidamente nos descobrimos
“fora do ideal”, acabamos nos escravizando, mortos. Ficamos viciados em tudo o
que nos dá valor próprio. Você pode verificar isso em seu próprio comportamento.
Pode ser um desejo de autoritarismo, uma tendência de ser viciado no trabalho,
perfeccionismo, recusa à obediência. Seja o que for, tem o potencial de
dominar, governar sua vida. E se alguma coisa der errado, isso o levará ao
desespero e à desilusão. A menos que sua vida esteja centrada em Deus, que Ele
seja a fonte de seu próprio valor, você terminará com uma vida vazia, morta.
Há cura para o
pecado? Como resolver isso? Muitos estão perdidos sem saber por onde começar,
mas Deus nos mostra o caminho. Se o nosso problema é que colocamos outras
coisas no lugar de Deus, então Ele diz: “Amarás,
pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas
as tuas forças.” Dt 6:5. Ele espera
que façamos dEle nossa maior prioridade. Tudo o que somos e temos devemos
entregar-Lhe. Nosso tempo, energia, dons e talentos. Esta é uma decisão difícil
para se tomar. Deus nos pede que entreguemos toda a nossa vida ao Seu controle.
Pergunto: É mais difícil do que viver uma vida, cujo vazio tentamos
repetidamente preencher com coisas,
atividades, amizades, lazeres e no final nos decepcionarmos completamente?
Claro que não é!
O que ocorrerá se
entregarmos tudo a Deus? Ele restaurará nosso relacionamento com Ele por meio
do sangue do Seu filho amado, Jesus Cristo (I Jo 1:9). No momento em que Lhe
entregamos a nossa vida, seremos capazes de reconhecer que somos seres humanos
falidos e necessitamos do seu perdão, e Ele nos concederá. Nosso desespero
pelas falhas repetidamente será facilitado! Quando não fizermos o que é
correto, poderemos recorrer a Ele novamente, suplicando o perdão, que
receberemos, quantas vezes for necessário. Reconheceremos nossa culpa, e
seremos curados. E finalmente, Ele fará
o maior milagre que poderíamos esperar. Ele colocará seu próprio Espírito
dentro de nós, a fim de nos permitir verdadeiramente encontrar nEle nossa
identidade e razão de viver.
Há cura para a
pedofilia e qualquer outra prática pecaminosa, Jesus Cristo! Ele pode perdoar
os nossos pecados e nos dar uma nova vida (I Co 5:17-18), assim viveremos em
harmonia com Deus e com o nosso próximo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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