quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

UMA VIDA QUE INSPIRA 10.02.19

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UMA VIDA QUE INSPIRA

2 Reis 4: 8-37
Quanto mais meus anos avançam, mais frequentemente pergunto-me qual o legado que estou deixando neste mundo. Quando partir para eternidade, será que fiz alguma diferença nesta terra?
O texto em epígrafe relata sobre uma mulher, cujo nome não é citado, mas apresenta a sua grandeza. Quero destacar as razões da nobreza que caracterizaram a sua existência. A história começa com o profeta Eliseu, passando por uma pequena cidade chamada Suném. Seu trabalho era de “pregador itinerante”, que proclamava a vontade de Deus. A mulher, por algum motivo, estava disposta a “ajudar o pregador”, conforme os aspectos seguintes:
Seu espírito de serviço – Vv 9-10 – O que ela fez não saiu na primeira página da “Gazeta de Suném”. Francamente, duvido que alguém na cidade tomou conhecimento do seu trabalho. Quem percebeu o espírito de serviço desta mulher? Deus somente, com certeza. Penso que, hoje, desconsideramos alguns serviços, porque achamos que são insignificantes. Se não é uma grande ação, como salvar uma vida ou algo semelhante, não vale a pena o esforço. Que tipo de serviço Deus espera de nós? Leia Mateus 25:22-40. Se um vizinho está doente e precisa de uma refeição quente, atenda a sua necessidade, sem expor sua atuação aos outros. Se conhecer uma família pobre, cujos filhos precisem de sapatos, ou um casaco de inverno, ajude-os, suprindo a carência. Alguém próximo de você está passando por tempos difíceis, esteja ao seu lado como suporte. Não precisamos tocar a trombeta, mas sejamos como a mulher sunamita, prontos para servir, no anonimato.
            Seu contentamento – Vv 11-13 – Eliseu ficou num pequeno quarto preparado pela família, ao que é grato, e faz a seguinte proposta à sunamita: “olha, conheço o rei e o comandante do exército,  tenho influência, devo-lhe um favor, apenas, diga-me o que precisa, e farei para você.” A propósito, o que você pediria? Alguns poderiam pedir um emprego melhor, um trabalho no governo. Outros, os seus nomes na folha de pagamento do rei, ou um cartão corporativo. Veja a resposta da sunamita, v.13, é fácil não considerar este ponto, ela diz: “Agradeço sua oferta, mas tenho uma casa, minhas necessidades básicas atendidas, realmente não preciso de nada.” Ela não serviu por interesse. Vivemos numa sociedade, onde quase todos querem mais, mais e mais. Uma casa maior, um emprego com salário maior, um carro novo e melhor, e a lista é sem fim! É por isso que muitos vivem murmurando, insatisfeitos, e egoisticamente. O Apóstolo Paulo apresenta o segredo do contentamento em Filipenses 4:11-13, é a perspectiva! Não é quanto dinheiro você tem no banco, quão grande é a sua casa ou o modelo do seu carro novo. Não tem nada a ver com aquilo que você tem, muitas pessoas possuem, e continuam insatisfeitas, querendo mais. Qual é o segredo? A sunamita nos ensina, seja agradecido e satisfeito por aquilo que você já possui.
            Tudo está bem! Vv. 19-26 – Quando seu marido pergunta-lhe por que ela iria à procura do profeta, sua resposta foi: “tudo está bem.” O servo do profeta indaga-lhe por que veio à procura do mestre, ela responde: “tudo está bem.” Estava tudo realmente bem? De jeito nenhum! Ela sabia que o menino estava morto. O filho que pediu a Deus, e o amava muito, seu único filho morreu em seus braços. Eu nunca perdi um filho, mas posso imaginar a dor! As coisas não estavam bem na casa da sunamita, o rapaz estava morto. Ela sabia que estava prestes a pedir ao profeta que fizesse algo sem precedentes, não sabia se ele faria ou não (Vv 27-28). Mas sabia que tudo ficaria bem! Isso é fé! A razão número um desta mulher, sem nome, ser grande aos olhos de Deus, foi sua fé inabalável! Em que os homens hoje, geralmente depositam sua fé? Nas suas riquezas, seu status, tradição familiar, e outros motivos. A sunamita tinha a mesma perspectiva de Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece!” Podemos atravessar por todas as coisas: tragédias, doenças, morte sem perder a nossa esperança no Senhor.
            Eu não vou te deixar – Vv 29-30 – Eliseu era um homem de Deus. Para ela, o profeta era seu vínculo direto com o Senhor. Não importa qual seja o resultado final, seu filho vivo ou morto, não iria deixar Deus! Você já conheceu alguém que, diante de algum drama ou problema, se voltou para Deus, orou e orou, em vez disso, quando as coisas não funcionam do jeito desejado, culpou a Deus e virou-lhe as costas? Deus ouve as nossas súplicas e responde as nossas orações. Às vezes, não gostamos da resposta e não a entendemos, mas isso não significa que Ele está contra nós ou nos quer punir. Sua vontade tem um propósito maior, e muitas vezes é difícil compreendê-la. Não importa o resultado, ou como as coisas ocorram em certas situações, temos que dizer a Deus, como a sunamita: “Eu não vou te deixar.”
            Se você deseja que sua vida faça diferença, não precisa realizar algo grandioso, para ter uma rua ou um prédio com o seu nome. Ganhar muito dinheiro, ser famoso, ter uma casa enorme ou carro chique. Realize apenas pequenos atos de serviço, que o mundo muitas vezes nem perceba. Tenha um espírito contente e uma fé inabalável, de modo que, não importa o que aconteça com você e sua família, possa dizer: “Tudo está bem, nunca te deixarei meu Deus!”
               Rev. Liberato Pereira dos Santos




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