quinta-feira, 7 de março de 2019

EVANGELISMO COMO ESTILO DE VIDA 10.03.19

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EVANGELISMO COMO ESTILO DE VIDA

1 Pedro 2:11-12:
Depois de instruir os cristãos perseguidos sobre a definição e o propósito da igreja, no texto supracitado, Pedro apresenta como devemos viver e propagar o evangelho. Alguns comentaristas afirmam que esses versículos resumem toda a mensagem da sua primeira epístola. A ênfase específica deles é de como a vida de um cristão deve ser ativa para alcançar os não cristãos. Para isso necessitamos:
Manter a credibilidade (v.11) – Pedro orienta abster-se dos desejos desenfreados da carne. A ideia do apóstolo é de uma privação contínua, pois ele parte do pressuposto de que, quando alguém nasce de novo, e o Espírito Santo habita em sua vida, a escravidão ao pecado é quebrada. Assim o cristão pode abnegar-se (resistir, manter-se livre) dos seus próprios desejos carnais. Não devemos pensar que os desejos carnais estejam apenas ligados ao pecado sexual e glutonaria, mas muitos pecados do corpo e do velho homem estão implícitos na instrução do apóstolo. Para ele, o redimido ainda permanece num corpo corruptível, sujeito ao pecado. E quando nos entregamos aos seus desejos, o nosso testemunho como cristão é afetado. Esses pecados guerreiam contra o espírito, eles não apenas prejudicam nosso testemunho, como a nossa caminhada com Cristo. Tornamo-nos espiritualmente fracos e ineficazes na proclamação do evangelho.
            Viver de maneira exemplar (v.12) – Esta é a contrapartida positiva da orientação anterior. Pedro falou daquilo que não devemos fazer, e agora mostra o que precisamos realizar. Aponta para um comportamento excelente, honrado. Quando diz: “maneira exemplar” tem em mente uma vida bonita, cativante e atraente para aqueles que estão à sua volta. Viver realizando coisas que farão o evangelho de Cristo ter sentido para as pessoas que ainda não O conhece. Pedro liga a vida exemplar diretamente ao evangelismo, acompanhando o mesmo pensamento paulino em Filipenses 1:27; II Coríntios 1:12 e I Tessalonicenses 4:12.       Devemos ser conhecidos não apenas por aquilo que não fazemos, mas também por aquilo que realizamos. Alguém perto de você precisa de uma mão amiga? Existem necessidades na vida do outro que você possa suprir? Este é o padrão. Faça o bem sem a expectativa de recompensa, mas reconheça que você está demonstrando amor ao próximo. Uma das melhores maneiras de superar um sentimento de depressão é começar a servir os outros, e assim estaremos apresentando o evangelho pleno às pessoas.
            Suportar as críticas (v.12) -  Os cristãos eram acusados injustamente,  naquela época, de serem canibais, incestuosos, rebeldes em relação ao governo e muitos outros. Pedro exortou-os a permanecerem firmes e suportar as críticas. É claro que certos julgamentos, no primeiro século, trouxeram perseguições físicas e até a morte. Aqueles que criticavam estavam prestes a prejudica-los. Hoje somos criticados de intolerantes, politicamente incorretos, odiosos, estúpidos e por outras coisas. Infelizmente, às vezes, não suportamos bem as críticas, e acabamos abrindo mão dos nossos valores e princípios e nos defendemos, às vezes, na mesma altura. Não podemos esquecer que aqueles que nos perseguem são o alvo da graça salvífica de Deus – os abortistas, evolucionistas, ateus, viciados em drogas, homossexuais, prostitutas e outros. Permita que sua vida fale por você, e o Senhor será o seu escudo nesta batalha. As pessoas verão muito mais de Cristo em você, quando enfrenta as críticas, do que quando está tudo “normal”. Se tiver que falar, lembre-se destas dicas: Uma palavra amável desvia a ira, eles estão atacando Cristo, não a sua pessoa, use as Escrituras, sejamos tolerantes e demonstremos amor em todo o tempo.
Compartilhar a verdade (v. 12) – Finalmente, o último componente do evangelismo como estilo de vida é compartilhar com fidelidade a verdade do evangelho. Pedro fala sobre os acusadores glorificarem a Deus, isto é, eles alcancem a salvação. Precisam ouvir as verdades do evangelho. Não é suficiente abster-se do mal, fazer coisas boas para as pessoas, estas coisas são apenas uma ponte ou meio para um fim. Precisamos dizer às pessoas por que as realizamos, a razão da nossa fé. “Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” (II Pe 3:15). Se praticarmos todas essas coisas sem proclamar a mensagem a alguém, não completamos nossa tarefa. Existem muitas maneiras de fazer isso: folhetos, redes sociais, em conversas e bate-papos com as pessoas: “Como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10:14)
Que o Senhor nos ajude a viver em retidão, sendo exemplo de uma vida vivida na dependência do Senhor, certos de que nas perseguições não estaremos sozinhos, pois o Seu Espírito nos fortalecerá, e assim possamos aproveitar todas as oportunidades que tivermos para anunciar boas novas do evangelho.
Rev. Liberato Pereira dos Santos





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