quinta-feira, 28 de março de 2019

SUICÍDIO, SERÁ A MELHOR SOLUÇÃO? 31.03.19

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SUICÍDIO, SERÁ A MELHOR SOLUÇÃO?

Geralmente, pensamos que, por não se tratar abertamente de algum problema social, ignorando-o, ele desaparecerá. O Suicídio é um deles. Não falamos frequentemente sobre isso, pois é chocante! Deixa-nos sem palavras e indefesos, e não temos a menor ideia de como lidar com ele. O suicídio está mais próximo de nós do que muitos pensam. Talvez você já o tenha considerado, ou nunca, mas é provável que alguém que conheça já o cogitou. O que fazer então? Como ajudar? Se pudermos entender os sentimentos, emoções e racionalizações que motivam a pessoa a tirar sua própria vida, aumenta a possibilidade de ajudá-la.
            Por que algumas pessoas procuram o suicídio? Seremos ingênuos em pensar que as razões são sempre as mesmas. Evidente que não estão limitadas as apresentadas aqui. Muitos tentam o suicídio por causa do fracasso. O esforço de autodestruição é frequentemente um pedido de ajuda, para que outros possam ver a gravidade do seu sofrimento. A maioria das tentativas de suicídio fracassa no primeiro ensaio. Outros o buscam para tentar escapar dos problemas da vida, veem a morte como a única opção para uma vida cheia de conflitos. Pensam que a morte não pode ser pior do que sua vida agora. Por se sentirem inúteis, independentemente de quão populares ou amados sejam, Ninguém sentirá sua falta, por isso procuram isolar-se. Ao perder a visão de um futuro mais brilhante, racionalizam: “Por que continuar vivendo uma existência tão triste, enfadonha... nunca melhorará!” Sente-se que a vida não vale a pena ser vivida.
            Sentimentos e emoções associados ao suicídio:
A depressão – A vida é cheia de adversidades (cf Jó 5:7). Existe alguém que não se deprimiu? Penso que não. Por que a depressão faz com que alguns tirem suas vidas enquanto outros conseguem superá-la? Algumas pessoas alimentam sua depressão, em vez de lidar com ela de maneira positiva, pioram com a autopiedade, pessimismo e raiva. O profeta Elias vivenciou esse sentimento, e queria morrer (1 Reis 19:1-18 ). Elias acabara de encarar uma nação inteira, desafiando-a a se voltar para Deus, e deixar Baal. O Senhor demonstrou o Seu poder, mostrando que realmente era o Deus verdadeiro. Mas quando a rainha Jezabel o ameaçou, ele fugiu com medo (vv.1-3), e orou pedindo para morrer (v.4). Viu a situação como desesperadora, pensou que estivesse sozinho. (vv.10,14). Era verdade que povo de Israel tinha feito coisas terríveis, mas Elias estava equivocado em pensar que estava sozinho (v.18). Veja como Elias trilhou o caminho para a depressão: isolou-se e julgou tudo inútil (vv.3-4); esqueceu-se da ação poderosa de Deus (I Rs 18:17-40); entregou-se à autopiedade (vv.10,14); tornou-se pessimista (vv.10-14), e continuou alimentando seu desânimo. Como Deus fez para aliviar a sua depressão? Mandou-o ocupar-se com o Seu trabalho (vv.15-16), e lhe mostrou que sua atitude pessimista estava errada (v.18). Em meio a um abatimento severo e prolongado, com ocasiões aparentemente sem esperança, muitos tiram suas próprias vidas. Essas pessoas, como Elias, avaliam erroneamente suas circunstâncias, não exploram todas as possibilidades de solução. A depressão distorcem os pensamentos.
            Fuga dos problemas – Alguns veem a morte como uma fuga, o mesmo raciocínio faz com que as pessoas se voltem para as drogas e álcool. Mas não é a saída. As incertezas devem ser enfrentadas, desafiadas e superadas. A morte parece ser um alívio bem-vindo à angústia da vida, quando parece haver mais dor do que felicidade. As pessoas estão dispostas a se arriscarem nas dúvidas e na sombra da morte por causa de uma aflição que elas sabem ser muito real na vida. Jó foi tentado com esse argumento (Jó 3:11-26) Desejou a morte como conforto para sua agonia e cansaço (7:11, 15-16) Paulo não foi suicida, mas também via a morte como um oportuno alívio das aflições e problemas da vida (Fp 1:21-24). Todavia Deus revelou tanto a Jó, como a Paulo, que a morte não é a solução para os problemas da vida.
            Orgulho Algumas pessoas fizeram algo terrível, vergonhoso e não desejam enfrentar a si mesmas e os outros. Ou foram humilhadas de alguma forma, e não conseguem lidar com seu orgulho ferido. Sentem-se fracassadas, assim, para elas a morte é mais honrosa do que a vida. O rei Saul não pôde suportar a ideia de humilhação pública em sua derrota, então tirou a sua vida (I Sm 31:3-5), Aitofel fez o mesmo (II Sm 17:23). Um fracasso em nossas vidas não implica que somos fracassados e, portanto, sem valor. Significa apenas que não fomos capazes de realizar um propósito almejado! Na verdade, o fracasso pode ser um instrumento pelo qual Deus pode trabalhar as nossas vaidades. Quando somos fracos, podemos experimentar a força de Deus (II Co 12:9-10).
            Qual é a resposta? Jesus Cristo. O carcereiro filipense escolheu escapar de sua situação confiando em Cristo em vez da morte (At 16:27, 30-34). A morte por ser o fim terreno, nunca a solução, mas Cristo sempre é! Ele veio para nos ajudar, veja Lc 4:17-21. E faz um convite precioso àqueles que estão cansados e sobrecarregados (Mt 11:28-30). Sua vida é sagrada, especial, um presente de Deus, dê-lhe uma oportunidade, procure ajuda, Deus haverá de colocar pessoas em sua vida para socorrê-lo nos momentos de lutas e aflições, e certamente o fortalecerá.
              Rev. Liberato Pereira dos Santos




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