SUICÍDIO, SERÁ A MELHOR SOLUÇÃO?
Geralmente, pensamos
que, por não se tratar abertamente de algum problema social, ignorando-o, ele
desaparecerá. O Suicídio é um deles. Não falamos frequentemente sobre isso,
pois é chocante! Deixa-nos sem palavras e indefesos, e não temos a menor ideia
de como lidar com ele. O suicídio está mais próximo de nós do que muitos
pensam. Talvez você já o tenha considerado, ou nunca, mas é provável que alguém
que conheça já o cogitou. O que fazer então? Como ajudar? Se pudermos entender
os sentimentos, emoções e racionalizações que motivam a pessoa a tirar sua própria
vida, aumenta a possibilidade de ajudá-la.
Por que algumas pessoas procuram o
suicídio? Seremos ingênuos em pensar que as razões são sempre as mesmas.
Evidente que não estão limitadas as apresentadas aqui. Muitos tentam o suicídio
por causa do fracasso. O esforço de autodestruição é frequentemente um pedido
de ajuda, para que outros possam ver a gravidade do seu sofrimento. A maioria
das tentativas de suicídio fracassa no primeiro ensaio. Outros o buscam para
tentar escapar dos problemas da vida, veem a morte como a única opção para uma
vida cheia de conflitos. Pensam que a morte não pode ser pior do que sua vida
agora. Por se sentirem inúteis, independentemente de quão populares ou amados
sejam, Ninguém sentirá sua falta, por isso procuram isolar-se. Ao perder a
visão de um futuro mais brilhante, racionalizam: “Por que continuar vivendo uma
existência tão triste, enfadonha... nunca melhorará!” Sente-se que a vida não
vale a pena ser vivida.
Sentimentos
e emoções associados ao suicídio:
A depressão – A vida é cheia de adversidades (cf Jó
5:7). Existe alguém que não se deprimiu? Penso que não. Por que a depressão faz
com que alguns tirem suas vidas enquanto outros conseguem superá-la? Algumas
pessoas alimentam sua depressão, em vez de lidar com ela de maneira positiva,
pioram com a autopiedade, pessimismo e raiva. O profeta Elias vivenciou esse
sentimento, e queria morrer (1 Reis 19:1-18 ). Elias acabara de encarar uma
nação inteira, desafiando-a a se voltar para Deus, e deixar Baal. O Senhor
demonstrou o Seu poder, mostrando que realmente era o Deus verdadeiro. Mas
quando a rainha Jezabel o ameaçou, ele fugiu com medo (vv.1-3), e orou pedindo
para morrer (v.4). Viu a situação como desesperadora, pensou que estivesse
sozinho. (vv.10,14). Era verdade que povo de Israel tinha feito coisas
terríveis, mas Elias estava equivocado em pensar que estava sozinho (v.18).
Veja como Elias trilhou o caminho para a depressão: isolou-se e julgou tudo
inútil (vv.3-4); esqueceu-se da ação poderosa de Deus (I Rs 18:17-40);
entregou-se à autopiedade (vv.10,14); tornou-se pessimista (vv.10-14), e
continuou alimentando seu desânimo. Como Deus fez para aliviar a sua depressão?
Mandou-o ocupar-se com o Seu trabalho (vv.15-16), e lhe mostrou que sua atitude
pessimista estava errada (v.18). Em meio a um abatimento severo e prolongado,
com ocasiões aparentemente sem esperança, muitos tiram suas próprias vidas. Essas
pessoas, como Elias, avaliam erroneamente suas circunstâncias, não exploram
todas as possibilidades de solução. A depressão distorcem os pensamentos.
Fuga dos problemas – Alguns veem a
morte como uma fuga, o mesmo raciocínio faz com que as pessoas se voltem para
as drogas e álcool. Mas não é a saída. As incertezas devem ser enfrentadas, desafiadas
e superadas. A morte parece ser um alívio bem-vindo à angústia da vida, quando
parece haver mais dor do que felicidade. As pessoas estão dispostas a se arriscarem
nas dúvidas e na sombra da morte por causa de uma aflição que elas sabem ser
muito real na vida. Jó foi tentado com esse argumento (Jó 3:11-26) Desejou a
morte como conforto para sua agonia e cansaço (7:11, 15-16) Paulo não foi
suicida, mas também via a morte como um oportuno alívio das aflições e
problemas da vida (Fp 1:21-24). Todavia Deus revelou tanto a Jó, como a Paulo,
que a morte não é a solução para os problemas da vida.
Orgulho – Algumas pessoas fizeram algo terrível, vergonhoso e não desejam
enfrentar a si mesmas e os outros. Ou foram humilhadas de alguma forma, e não
conseguem lidar com seu orgulho ferido. Sentem-se fracassadas, assim, para elas
a morte é mais honrosa do que a vida. O rei Saul não pôde suportar a ideia de
humilhação pública em sua derrota, então tirou a sua vida (I Sm 31:3-5),
Aitofel fez o mesmo (II Sm 17:23). Um fracasso em nossas vidas não implica que
somos fracassados e, portanto, sem valor. Significa apenas que não fomos
capazes de realizar um propósito almejado! Na verdade, o fracasso pode ser um
instrumento pelo qual Deus pode trabalhar as nossas vaidades. Quando somos
fracos, podemos experimentar a força de Deus (II Co 12:9-10).
Qual é a resposta? Jesus Cristo. O
carcereiro filipense escolheu escapar de sua situação confiando em Cristo em
vez da morte (At 16:27, 30-34). A morte por ser o fim terreno, nunca a solução, mas Cristo sempre
é! Ele veio para nos ajudar, veja Lc 4:17-21. E faz um convite precioso àqueles
que estão cansados e sobrecarregados (Mt 11:28-30). Sua vida é sagrada,
especial, um presente de Deus, dê-lhe uma oportunidade, procure ajuda, Deus
haverá de colocar pessoas em sua vida para socorrê-lo nos momentos de lutas e
aflições, e certamente o fortalecerá.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura.
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Deus sempre há de enviar anjos em forma de homens para nós ajudar!
ResponderExcluirDeus seja louvado!
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