O CAMINHO DE VOLTA
Ezequiel 18: 25-32
“Arrependam-se e vivam!” (V.32). Quem pode
resistir ao gracioso convite do Senhor para a vida eterna? No entanto sabemos
que milhares de pessoas escolhem a morte em vez da vida.
Deus poderia usar Sua
voz estrondosa, em toda a terra, e proclamar: “Arrependam-se e vivam!”, ou enviar
anjos por todo o mundo para proclamar seu convite. Porém, o Senhor nos convocou
para esta gloriosa tarefa. “Portanto,
somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por
nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.”
(I Co 5:20).
O
texto supracitado relata um momento sóbrio na história dos filhos de Israel.
Encontravam-se cativos na Babilônia. Embora advertidos ano após ano, pelos
profetas, eles seguiram seus próprios caminhos, fecharam os ouvidos para Deus e
endureceram seus corações. A desobediência, finalmente, trouxe o julgamento de
Deus, e estavam sofrendo por isso. Nos vv 25-26, Israel culpa a Deus por tal
situação: “Deus não é justo.” Os
pecados de Israel eram grandes e abomináveis. O v. 30 diz: “declara o Soberano Senhor.” Deus é sério e justo e não se pode
escapar das suas poderosas mãos. Mas, em seu gracioso amor, Ele os convida:
"Arrependam-se e vivam!”
O
pecado afetou e infectou as nossas vidas. Nascemos em pecado e nos tornamos
inimigos de Deus, não podemos livrar-nos dele pelas nossas próprias forças. O
profeta Isaías declarou: “Somos como o
impuro, todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo.
Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para
longe.” (Is 64:6). Mesmo aquelas “coisas boas” que fazemos podem facilmente
tornar-se pecados de orgulho.
Nossas vidas se
transformam numa batalha contra o pecado. Como cristãos, sabemos o que é
correto aos olhos de Deus. Nosso desafio diário é fazer aquilo que é agradável
ao Senhor. Não é fácil! O mundo procura nos atrair e focar nos prazeres
transitórios desta vida. Satanás sussurra em nossos ouvidos que não vale a pena
o esforço em ser justo, a nossa própria carne pecaminosa nos impulsiona para
pecar. Paulo, falando sobre esta realidade, declara: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque
tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que
faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo
fazendo.” (Rm 7:18-19).
O que precisamos
fazer para nos arrepender e viver? Devemos saber que não podemos confiar em nós
mesmos. Sozinhos somos criaturas perdidas e condenadas ao tormento eterno.
Nossa única e certa esperança é depositar total confiança em nosso gracioso
Deus. O Salmista nos ensina a clamarmos corretamente: “Lembra-te, Senhor, da tua compaixão e da tua misericórdia, que tens
mostrado desde a antiguidade. Não te lembres dos pecados e transgressões da
minha juventude; conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu,
Senhor, és bom.” (Sl 25:6-7). Em nosso texto, v.32a, o profeta deixa bem claro que Deus não deseja a
morte(perdição) de ninguém, especialmente a morte eterna, por isso ele faz o
gracioso apelo: “Arrependam-se e vivam!” O arrependimento é de vital
importância para o Senhor. Ele é uma mudança de coração e vida. Abandonar o
pecado e voltar-se para Deus. Somente o Senhor pode transformar corações de
pedra em corações sensíveis e quebrantados. Quando o homem reconhece os seus
pecados e arrependido os confessa, Deus lhe perdoa e concede a vida plena.
O
que poderemos oferecer a Deus pelo nosso perdão? Logo perceberemos que não
temos dinheiro suficiente para pagar por um único pecado. Nem podemos ganhar o
perdão pelos nossos próprios esforços e méritos. Nossa pecaminosidade bloqueia
totalmente o caminho para a glória eterna. Felizmente o Senhor Deus, Todo
Poderoso, fornece tudo o que precisamos para recebermos o perdão e a vida
eterna, em Cristo Jesus Cristo, Seu filho amado. Paulo expõe esta verdade afirmando:
“Nele temos a redenção por meio de seu
sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a
qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento.” (Ef
1:7-8) O sangue perfeito de Jesus Cristo encobre todas as nossas iniquidades.
Israel erroneamente pensou que os caminhos do Senhor eram injustos, mas ao
contrário são infinitamente justos, mas o Senhor, por sua imensa misericórdia,
não nos trata como merecemos. Por isso, Ele enviou seu Filho, nosso Salvador,
como pagamento integral pela dívida que nossos pecados impunham sobre nós.
Sendo
assim, clame a Deus como Davi: “Sonda-me,
ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê
se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Sl
139:23-24). Arrependa-se, e volte para Deus, certamente Ele lhe perdoará e o
conduzirá em triunfo nas veredas eternas.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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