quinta-feira, 20 de junho de 2019

COMPREENDENDO A VERDADEIRA JUSTIÇA 23.06.19

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COMPREENDENDO A VERDADEIRA JUSTIÇA
Lucas 18:10-14
Há uma grande diferença entre a aparência de justiça e a legítima retidão. O orgulho e a soberba são grandes obstáculos a se desfrutar de uma vida justa. O homem, que se auto justifica e se coloca acima dos outros, é advertido por Jesus. Na parábola do fariseu e do publicano, Cristo, o nosso divino Mestre, apresenta a diferença entre o orgulho e a verdadeira integridade. A Palavra de Deus é clara em afirmar que toda a humanidade pecou (cf. Rm 3:10); não há nenhum homem perfeito e  nossas boas obras ou atos de justiça, por abundantes que sejam, não nos justificam aos olhos de Deus. Se almejarmos a nossa retidão e justificação, devemos reconhecer que não somos impecáveis e erramos constantemente todo o tempo. Confessando os nossos pecados a Deus, suplicando pela obra de Cristo em nossa vida, experimentamos o novo nascimento. (cf. Jo 3:3-8).
            Jesus encontrava-se rodeado de um bando de fariseus que procuravam, de todas as formas, descobrir falhas em Sua doutrina. (v.10) Ele abordou a questão da justiça própria, voltando-lhes a atenção para alguém que seria como eles. Cristo estabelece seu alicerce para advertir aos fariseus, apresentando exemplo de dois homens que foram ao templo orar, comparando a adoração e  oração de um pecador e de um fariseu. Ele afirmou que os fariseus eram hipócritas.  Ser fariseu é ser um observador fingido das coisas religiosas, um fanático ávido por apontar os erros na vida dos outros, mas não consegue reconhecer as suas próprias falhas, inclusive naquilo que condena. Tem um discurso bonito legalista sobre o que ele mesmo não observa. Jesus falou com eles com palavras claras, de forma que seus ouvintes não tiveram dificuldades em identificá-los. Quantas vezes não agimos assim também com uma visão egocêntrica? Consideramo-nos perfeitos e  todos os outros são errados? O publicano reconheceu sua vida de trapaças e erros e humildemente buscou o perdão de Deus. Percebemos que o pecado, seja ele qual for, não nos impede de desfrutar da graça de Deus, mas apenas um coração impenitente e orgulho nos afasta dela. Devemos reconhecer que somos pecadores e extremamente necessitados do perdão de Deus. (Rm 3:22). A prática da nossa religião deve ser fruto de um interior transformado, e não apenas de uma aparência exterior de atos de justiça. Jesus advertiu que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus não entraríamos no reino dos céus. (Mt 5:20)
            O judeu legalista orou em público, onde tinha certeza de que seria visto. Vv 11-12 – Pensava que era necessário lembrar a Deus de tudo o que havia feito para Ele. Esqueceu-se de que Deus é onisciente e tem inteiro conhecimento de todas as coisas, até dos pensamentos e as palavras não pronunciadas, julgando a adoração do publicano por conta própria, não levando em consideração a advertência de Jesus em Mateus 7:1-5.  Cuidado para não se auto justificar comparando-se a outra pessoa, ressaltando-lhe os erros. Alguém afirmou que, quando apontamos o dedo para uma pessoa, há três dirigidos para nós mesmos. Nossa adoração e oração devem ficar entre nós e nosso Deus somente (cf. Mt 6:1-8). 
            O publicano discretamente colocou-se diante de Deus. v. 13 – Esse homem, um individuo repudiado pela sociedade e os religiosos  de então, estava tão convencido de sua situação no coração que sua única esperança de salvação era um Deus que ama e perdoa (cf. Sl 34:18).  Ele O buscou de todo o seu coração. Frequentemente, confiamos em nós mesmos até que ficamos sem esperança. Somente quando quebramos a cara e nos encontramos em situações extremamente difíceis, buscamos a intervenção de Deus. Aqueles que buscam restauração precisam orar como fez o salmista Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável.” (Sl 51:10)
            Deus perdoa àqueles que confessam seus pecados com sinceridade. v.14 -  O publicano só foi perdoado, porque levou seus pecados diante do trono da graça. Embora  onisciente, Deus espera que sejamos honestos com Ele. No momento em que reconhecendo os nossos erros e nos rendemos perante Ele, clamando por Jesus como nosso Salvador e Senhor, suplicando o seu perdão, Ele nos purificará. (I Jo 1:9). Assim, Deus não permitirá que você e eu continuemos em injustiça pelo tempo que for necessário. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tg 4:6) Algumas pessoas lutam contra Deus até o fim e serão condenadas. Outras clamam por misericórdia ao Deus justo e serão redimidas.
            Deste modo, procuremos superar nossa auto justiça hipócrita, entendendo que essa atitude  presunçosa é sobremodo pecaminosa. Ninguém é justo o suficiente para ganhar a salvação. Somos perdoados e salvos dos nossos pecados apenas pela graça de Deus. Sabemos que somos salvos quando confessamos nossa fé em Jesus, por meio da atuação do Espírito Santo em nós. Cuidado para não ficar julgando as pessoas, comparando-as com sua vida. “Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).  Lembre-se de que o fariseu com sua presunção obstaculizou o agir de Deus em sua vida, enquanto o publicano, esvaziando-se de si mesmo, colocou-se à disposição para não só obter o perdão, mas ser usado por Deus.
             Rev. Liberato Pereira dos Santos



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