I João1-4
Nesta epístola, João
apresenta várias razões pelas quais a escreveu. Em 1:4 - Promover a alegria;
2:1 – Impedir o pecado, em outras palavras, para que sejamos fortalecidos pela
Palavra de Deus e afastados do pecado. Não que estejamos nesta terra, sem
pecado, mas pecaremos menos ao recebermos a Palavra de Deus em nossos corações;
2:26 – Proteção aos santos de Deus; 5:13 – A garantia da salvação. Deus deseja
que você saiba que está salvo e tenha a garantia da sua salvação. Tudo isso nos
é dado por meio daquele que nasceu em Belém, Jesus Cristo. Para o apóstolo:
Jesus é real - Homens em todos os lugares e épocas estão
procurando a realidade. Desejam apossar-se de algo que tenha substância em suas
vidas. Esta pequena carta nos apresenta que há uma tríplice realidade em Jesus:
Jesus é eternamente real – Veja como
ele começa no v.1 “O que era desde o princípio...”, e como colocar no meio do versículo 2:
“... que estava com o Pai...” Ele está falando aqui da eternidade e
divindade de Jesus, como fez no evangelho, afirmando que: “...Ele estava com
Deus, e era Deus.” Jo 1:1. Existência
real – Observe o que o apóstolo diz, no v.1 “o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e
as nossas mãos apalparam...” João está dizendo que esse Jesus de quem estou
falando não era imaginário. Ele afirma: “nossas mãos apalparam”, Jesus tinha
corpo real, a Palavra se fez carne. Quando Cristo andou na terra, as pessoas,
que não O conheciam e não O entendiam, O viram, e tudo que contemplaram foi
apenas um homem. Mas Cristo foi um homem perfeito, sem pecado. Certa vez, Jesus
subiu a montanha e se transfigurou diante de seus discípulos. Podemos ver sua
perfeição pelo fato de não ter sido destruído pelo súbito refulgir da glória de
Deus. Quando você pega um pedaço de cristal e o aquece no fogo, se houver
impurezas, a chama imediatamente encontra a falha e quebra o cristal. Uma pessoa real – João deseja que
saibamos que Jesus era pessoalmente real – V.2 “A vida se manifestou...” A palavra manifestada significa tornar-se
visível, aparecer. O apóstolo está afirmando que Cristo não era apenas real
eternamente, historicamente, Ele é real humanamente. Ele é real no meu coração
e na minha vida.
Jesus é relacionamento – João declara
que Jesus é o Cristo do relacionamento: “Nós
lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão
conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.” V. 3.
Ele nos está ensinando que conhecer a Cristo nos leva a comunhão uns com os
outros. A Palavra comunhão ocorre duas vezes nesse versículo, é um vocábulo
especial! A palavra grega, no original, significa participar de algo junto. Temos
as verdades de Jesus Cristo e desfrutamos das suas bênçãos juntos, e somos um
em Cristo. Jesus é o Cristo do relacionamento. Mas também há uma comunhão
vertical. Veja o que João diz: “e
verdadeiramente nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo.” Você pode imaginar o significado dessa
afirmação? Essa é uma asserção magnífica! Pense sobre isso. Ele está dizendo
que nós, pequeninas e insignificantes criaturas que somos, temos a oportunidade
de ter comunhão pessoal com o Pai.
Você
pode indagar: como posso manter essa comunhão e aumentá-la? Poderá fazer isso
por meio da leitura da Palavra de Deus e da oração. Na Bíblia, Deus fala com
você, e em oração, você fala com Ele. Não é uma pena que não nos apropriamos
mais da comunhão com o Pai?
Por fim, Jesus é regozijo – Veja o v.4
– “Escrevemos estas coisas para que a
nossa alegria seja completa. ” Ele não está afirmando que você terá um
pouco de alegria, mas alegria plena, total, completa. Podemos constatar que não
há muita alegria neste mundo perdido. Se olharmos nos olhos das pessoas, não
encontraremos a verdadeira alegria, seus olhos estão assustados, solitários e
cheios de ansiedade. Mas Cristo nos oferece a esperança da vida eterna, que nos
proporciona a verdadeira alegria, mesmo em meio às lutas e decepções desta vida,
mantemos nossos corações regozijantes na certeza de que Ele está conosco todo o
tempo, e nada nos poderá separar do seu precioso amor. Nossa esperança em suas
gloriosas promessas mantém os nossos corações repletos de alegria.
Encerro
com a história de Billy Bray. Era um mineiro da Cornualha. Teve uma das
experiências de salvação mais notáveis. Ele estava tão feliz que gritava o
tempo todo, incomodava as pessoas. Alguém lhe disse: “Billy, por que você não
diminui um pouco? Você é muito feliz o tempo todo.” Bray disse: “Não posso
evitar. Deus me salvou e não consigo parar. Quando coloco um pé no chão digo
aleluia, e piso o outro, digo glória a Deus. A pessoa o indagou: “Billy,
suponha que você esteja enganado.” Quando morreres, descobrirás que não vais
para o céu, e sim para o inferno?” O velho Billy respondeu: “Louvado seja Deus,
tenho passado um tempo maravilhoso com o Senhor ao longo dos meus anos. Jesus
sempre foi bom para comigo, e se eu morrer e for para o inferno ficarei
agradecido pela alegria que Ele me trouxe nesta vida, Vou gritar por todo o
inferno, eles terão que me enviar para o céu, porque não suportaram esse tipo
de alegria ali.
Meu
amigo, Cristo é real, nEle podemos desenvolver a comunhão uns com os outros e o
Pai Celestial, desfrutando do verdadeiro regozijo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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