sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

UM ANÚNCIO ANGELICAL 18.12.19

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Lucas 2:14
            Nós, os cristãos, não adoramos os anjos, mas reconhecemos a atuação deles, sob a direção de Deus,  em nosso favor. Quando consideramos o caráter dos anjos e suas muitas ações de simpatia por nós, é difícil resistir ao impulso de nutrir por eles amor e admiração. A operação deles no texto supracitado é suficiente para fazer nossos corações pulsarem de alegria. Eles vieram à terra, repletos de felicidade, para contar aos pastores a maravilhosa história de um Deus que se fez carne.
            A mensagem que os anjos trouxeram dos céus àqueles humildes trabalhadores era algo que eles podiam entender, e todos nós devemos compreender. Uma comunicação que, se bem acolhida, os tornariam, juntamente com toda a humanidade, melhores. O fundamento da mensagem é a salvação que Cristo veio trazer a este mundo. Eles afirmaram que a redenção acarretaria glória a Deus, paz aos homens, e denotava um sinal da boa vontade do Senhor para com a raça humana.
            Os anjos que anunciaram o nascimento de Jesus, que, aliás, já existia antes da fundação do mundo, cantavam honra, glória, majestade, o poder e o domínio Àquele que está assentado no trono, e manifestou-se na obra da Sua criação. Mas agora, quando viram Deus descer de Seu trono e se tornar um bebê, elevaram ainda mais suas notas e, alcançando as mais altas escalas divinas de louvor, cantaram: “Glória a Deus nas alturas...” Se os anjos cantavam antes pelos atos criativos de Deus, houve mais motivo na encarnação, do que na criação dos céus e da terra para louvá-Lo. Deus se tornou homem pela sua justiça, para justificar os ímpios. O grande amor foi revelado pelo ato de se tornar humano e habitar entre os homens. Embora a natureza revele a Sua glória, é na pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo, que Ele se revela plenamente a toda a humanidade.
            A lição que aprendemos no anúncio dos anjos, trazida do céu à terra, é que a salvação, que Cristo veio trazer, implicaria, mais tarde, a sua morte no calvário, a fim de pagar o resgate dos nossos pecados e nos adquirir para a glória de Deus, Assim, os anjos subiram o tom da adoração. Quando eles cantaram isso, no momento do anúncio aos pastores, já haviam cantado antes: “Glória a Deus nas alturas”, era uma canção antiga. Cantavam antes da fundação do mundo. Mas a segunda parte é a grande notícia: “...e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor". Desde que homem caíra e fora expulso do Éden, pelos querubins com espadas ardentes, não houve mais paz na terra, interna e externa. O homem teve a sua consciência atribulada, e Satanás passou atormentar seus pensamentos com a culpa do seu pecado. Não houve mais paz na terra, desde que Adão caiu. Todavia agora, quando o Rei recém-nascido apareceu, a faixa em que Ele estava envolvido era a bandeira branca da paz. Aquela manjedoura foi o lugar onde o tratado de paz foi assinado.
            Onde mais a verdadeira paz pode ser encontrada, senão na mensagem de Jesus? A paz não pode ser descoberta em nenhum outro lugar, senão nEle, sobre o qual foi profetizado: “... será chamado Príncipe da paz.” (Is 9:6) E que paz é essa? Não é apenas a ausência de guerra. É a paz de Deus que ultrapassa todo o entendimento. É a paz sagrada entre a alma perdoada e o Deus perdoador, a maravilhosa expiação do pecador diante do seu juiz. Essa foi a paz contada pelos anjos: “...paz na terra.”
            Os anjos terminaram sua canção com as palavras “Ele concede o Seu favor.” Eles disseram que Deus tem boa vontade para com o homem, porque deu o Seu Filho. Nenhuma prova maior de bondade entre o Criador e suas criaturas pode ser obtida do que no fato de o Criador dar Seu único Filho, gerado e amado, para morrer no lugar das suas criaturas. Embora a primeira parte da canção dos anjos fosse cantada antes da fundação do mundo, a segunda deve trazer conforto aos nossos corações hoje, e a terceira nos fazer transbordar de alegria à semelhança dos seres celestiais.
            Ao contrário do que os anjos disseram sobre Deus, existem seres humanos que O consideram um ser de coração duro, o qual odeia a humanidade. Eles o veem como se fosse uma substância abstrata, sem nenhum interesse por nossos assuntos. Quem faz essas afirmações não sabe o que significa a Sua boa vontade, nem entende quando Ele afirmou: “Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? (Ez 18:23), ou mesmo quando condescendeu, dizendo: "Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. "Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. (Is 1:18)
            Aqueles que duvidam do amor de Deus precisam olhar para o círculo de anjos ao redor dos pastores, contemplar seu brilho e ouvir a músicas deles, deixando suas dúvidas morrerem nessa doce melodia. Ele tem boa vontade para com os homens, e está disposto a perdoar  todas as nossas iniquidades e transgressões, restabelecendo a nossa paz consigo. Quando o Senhor revela a sua boa vontade ao pecador penitente, não há apenas paz em seu coração, mas traz glória a todos os Seus atributos, e assim Ele pode ser justo, e ainda, do mesmo modo, justificar o pecador, e glorificar a Si mesmo.
              Rev. Liberato Pereira dos Santos





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