Romanos 12, 1-2
Quando deparamos com
aquilo que a Bíblia descreve sobre a santidade de Deus, ficamos impressionados
com a Sua pureza. Mas, e nós? Devemos ser santos também? O que as Escrituras
nos ensinam a esse respeito? Pedro nos diz: “Vocês,
porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de
Deus...” (I Pe 2:9) “Mas, assim como
é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem,
pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". (I Pe 1:15-16).
No texto supracitado, Paulo nos adverte a oferecermos nossos corpos como
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
Nossa posição – A santidade começa com a obra de Cristo. O
apostolo Paulo, em Romanos 3:26, responde a uma pergunta interessante: Como
Deus pode ser justo e ainda justificar pecadores? Sua resposta: Porque Ele
enviou Jesus Cristo ao mundo para pagar por nossos pecados. Assim ele declara em
Romanos 5:1, “Tendo sido, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” A
questão do pecado está resolvida, se estamos “em Cristo”, nossos pegados foram
pagos, e estamos posicionalmente corretos aos olhos de Deus. A santidade de
Cristo é aplicada a nós, e podemos nos apresentar diante do Deus santo. Jesus
revela isso a Pedro, em João 13:10, quando lavou os pés dos seus discípulos: Quem já se banhou precisa apenas lavar os
pés; todo o seu corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos”. Fomos
purificados pelo sangue de Jesus, mas em nossa caminhada cristã sujamos os pés.
Nossa prática – O que é santidade
pessoal? Podemos afirmar que é um estilo de vida caracterizado pela obediência
à Palavra de Deus, submissão à Sua vontade e ter o caráter como o do Filho de
Deus, com um senso da presença real de Deus em nossa vida. Santidade é um estilo
de vida, aquilo que fazemos e importa para nós é
a obediência à Palavra de Deus. “Como
crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que
por meio dele cresçam para a salvação.” (1 Pe 2:2). Se a Palavra de Deus é
tão importante para o nosso sucesso espiritual, porque não a conhecermos
melhor? Devemos colocar nossos pensamentos, convicções, atitudes, abordagens,
crenças e práticas em conformidade às Escrituras Sagradas. Ela não é subjetiva.
Existe um Deus, Ele falou. E é melhor ouvirmos o que Ele tem a dizer!
Submissão – Qual a vontade de Deus? Que
tenhamos uma vida pautada nos princípios revelados em Sua Palavra. Spurgeon, em
seu catecismo, na pergunta 7, diz: Quais são os decretos de Deus? Os decretos
de Deus são seu propósito eterno, de acordo com o conselho de sua própria
vontade, pela qual, para sua própria glória Ele antecipou o que quer que
aconteça. E na pergunta 11, Quais são as obras da providência de Deus? As obras
da providência de Deus são as mais sagradas, sábias e poderosas que preservam e
governam todas as suas criaturas e todas as suas ações. Assim devemos entender
que Deus está firmemente no controle, e todos os nossos planos estão sujeitos
ao veto ou aprovação divina. (Tg 4:13) Deus é a única pessoa no mundo que pode
controlar nossas vidas sem destruí-las. Portanto, “submissão à vontade de Deus”
significa aprender Sua vontade, entender Seus caminhos e seguir à Sua direção.
Parecidos com Jesus – “Nos seus passos,
o que faria Jesus?” Como era Jesus? Dentre as muitas coisas que podemos falar
sobre Ele, é que Sua vida foi marcada pelo amor, alegria, paz, paciência,
bondade, longanimidade, fidelidade, mansidão, domínio próprio ( Gl 5:22). As
pessoas ao nosso redor podem ver Cristo em nós? Quando vivemos assim não há
dicotomia entre o sagrado e secular. Andaremos na presença do Senhor todos os
momentos de nossas vidas, como fez José do Egito, que não se entregou à sedução
da esposa de Potifar. Afirmaremos como Davi no Salmo 139 “Não posso me afastar da Sua presença.”
Então...
como você está? Se fomos honestos conosco mesmos, se olharmos para dentro de
nós, admitiremos que precisamos aprimorar nossas vidas. Pessoas verdadeiramente
santas não se consideram como tal. Penso firmemente que a santidade pessoal é
algo que os outros veem em nós, e não algo que vemos em nós mesmos (Pv. 27.2).
Paulo afirmava que era o principal dos pecadores. Falando em ser pecador,
dedique um momento agora para garantir que você deu o primeiro passo. Seus
pecados já foram perdoados? Você já reconheceu a Cristo como seu Salvador e
Senhor? Entregue-se completamente a Deus. Confie em Cristo para perdoar seus
pecados e permita que Ele tenha o controle total de sua vida. Se você já fez
isso, é um cristão, e agora precisa agir como tal. Podemos enganar os outros ou
até nós mesmos, mas nunca enganaremos a Deus. Quero desafiá-lo a partir deste
momento a começar a busca da santidade pessoal. Um estilo de vida caracterizado
pela obediência à Palavra de Deus, submissão à Sua vontade, sendo parecido com
Jesus, andando sempre na presença do Senhor.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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