quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

VIVENDO SOB A PERSPECTIVA DA ALEGRIA 26.01.20

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Filipenses 4: 4-9
            Creio que devemos entender primeiramente o que é alegria. Se pensarmos que a alegria é ser feliz o tempo todo, conforme a definição do mundo, viveremos confusos. Mas, se entendermos que ela não se baseia nas circunstâncias, reagiremos à vida com maior inteligência emocional. Daniel Goleman argumenta, com propriedade, em seu livro Emotional Intelligence, que a maneira como lidamos com as emoções é a maior determinação do sucesso na vida, maior ainda do que ser a criança mais inteligente da classe.
            A alegria é a garantia firme de que Deus está no controle de todos os detalhes de nossas vidas, a tranquila confiança de que tudo ficará bem e a escolha determinada de louvar a Deus em todas as situações. É por isso que o apóstolo Paulo instrui os filipenses a se alegrarem. Nesta perspectiva a alegria é a emoção principal na vida do discípulo de Cristo. As outras emoções estão presentes, com certeza, e cada uma tem seu lugar, mas a alegria deve guiar nosso viver. Como podemos fazer da alegria o condutor da nossa vida?
            Conte a Deus o que está sentindo – A oração é a chave. Ouço constantemente as pessoas afirmarem que não sabem orar ou pelo que orar. Bem, quando você não sabe pelo que orar, que tal começar a contar a Deus como se sente: “Senhor, estou zangado hoje porque...” “Oh, Deus, sinto-me sozinho hoje...” “Meu Senhor, estou tão chateado com...” Esse é o conselho de Paulo aos filipenses: “Ore por tudo, e diga a Deus sobre sua necessidade. ” Você não surpreenderá a Deus, Ele já sabe o que estás sentindo e necessitando. Falar para Deus é entregar os sentimentos a Ele.
Identifique a fonte das emoções – Por que estou com raiva? Por que estou chateado? Por que estou triste? Por que estou preocupado? O salmista com muita precisão afirmou: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23,24). Quando identificamos a causa das nossas emoções, podemos validá-las ou rejeitá-las. Embora toda emoção seja real, nem toda emoção é válida. Uma razão para isso é porque as emoções geralmente não são confiáveis, e podem ser manipuladas. Nesse mister, a publicidade é tão eficaz! Os anunciantes exploram nossas emoções para nos levar a agir ou reagir de certas maneiras. As emoções que sentimos estão sujeitas ao mesmo poder do pecado que o resto da criação de Deus. Uma boa maneira de encarar as emoções é como luzes indicadoras no painel do carro. Quando uma luz acende, indica que algo precisa ser verificado. As emoções são indicações do que está acontecendo dentro de nós. Podemos estar com raiva, mas não seremos justificados em sentir raiva. Precisamos verificar a causa da emoção. Como a luz do mecanismo de verificação do carro acende e pode indicar que meu combustível está queimando uma mistura rica, o que significa que está recebendo muito oxigênio. Esse não é um grande problema, mas, se não for corrigido, acabará levando o escape a emitir um odor rançoso e, se ainda não for solucionado, pode entupir o conversor, causando um problema grave e caro. Esta ilustração nos mostra que precisamos verificar as emoções que estamos sentindo para ver o que elas podem estar indicando em nossas vidas.
            Cercar-se de apoio – Precisamos de pessoas em nossas vidas para nos ajudar nos momentos difíceis da vida, e não necessitamos apenas para nos dizer: “faça uma cara feliz”. O pior lugar que podemos estar quando estamos com medo, preocupado, raiva ou sozinho, é de cobranças. Quando nossas emoções estão descontroladas, é difícil ter uma perspectiva do que é certo e verdadeiro, exatamente por isso que Paulo nos está dizendo para nos concentrarmos. Ele podia dizer isso, porque encorajou os filipenses a observá-lo e aprender consigo. Ele era o mentor deles. Necessitamos de mentores na fé. Precisamos de amigos na fé. A vida do discípulo não deve ser vivida sozinha. Veja Gênesis 2:18, onde Deus disse: “Não é bom que o homem fique só. ” O sábio Salomão também entendeu essa importância: “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! ” (Ec 4:9,10). Duas pessoas podem realizar mais que o dobro de uma.
            A esposa do Rev. Rick Warren, Kay Warren, tem uma perspectiva única da alegria. Ela diz que a vida se assemelha com trilhos de trem. Todos os dias ocorrem coisas maravilhosas e boas que nos trazem prazer, satisfação e beleza. Ao mesmo tempo, acontecem coisas dolorosas que nos decepcionam, magoam ou nos enchem de tristeza. Esses dois trilhos correm paralelos a cada momento da nossa vida. É por isso que, quando estamos no meio de uma experiência agradável, temos uma percepção incômoda de que não é perfeita, e quando experimentamos algo doloroso, há a gloriosa percepção de que ainda há esperança, beleza a serem encontradas. Meus irmãos, isso é alegria! É paz, a paz que ultrapassa todo entendimento, e é nossa por meio de Jesus Cristo.
              Rev. Liberato Pereira dos Santos



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