Filipenses 4: 4-9
Creio
que devemos entender primeiramente o que é alegria. Se pensarmos que a alegria
é ser feliz o tempo todo, conforme a definição do mundo, viveremos confusos. Mas,
se entendermos que ela não se baseia nas circunstâncias, reagiremos à vida com
maior inteligência emocional. Daniel Goleman argumenta, com propriedade, em seu
livro Emotional Intelligence, que a maneira como lidamos com as emoções é a
maior determinação do sucesso na vida, maior ainda do que ser a criança mais
inteligente da classe.
A
alegria é a garantia firme de que Deus está no controle de todos os detalhes de
nossas vidas, a tranquila confiança de que tudo ficará bem e a escolha
determinada de louvar a Deus em todas as situações. É por isso que o apóstolo
Paulo instrui os filipenses a se alegrarem. Nesta perspectiva a alegria é a
emoção principal na vida do discípulo de Cristo. As outras emoções estão
presentes, com certeza, e cada uma tem seu lugar, mas a alegria deve guiar
nosso viver. Como podemos fazer da alegria o condutor da nossa vida?
Conte a Deus o que está sentindo – A
oração é a chave. Ouço constantemente as pessoas afirmarem que não sabem orar
ou pelo que orar. Bem, quando você não sabe pelo que orar, que tal começar a
contar a Deus como se sente: “Senhor, estou zangado hoje porque...” “Oh, Deus,
sinto-me sozinho hoje...” “Meu Senhor, estou tão chateado com...” Esse é o
conselho de Paulo aos filipenses: “Ore por tudo, e diga a Deus sobre sua
necessidade. ” Você não surpreenderá a Deus, Ele já sabe o que estás sentindo e
necessitando. Falar para Deus é entregar os sentimentos a Ele.
Identifique a fonte das emoções – Por que estou com
raiva? Por que estou chateado? Por que estou triste? Por que estou preocupado?
O salmista com muita precisão afirmou: “Sonda-me,
ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê
se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.”
(Sl 139:23,24). Quando identificamos a causa das nossas emoções, podemos
validá-las ou rejeitá-las. Embora toda emoção seja real, nem toda emoção é
válida. Uma razão para isso é porque as emoções geralmente não são confiáveis,
e podem ser manipuladas. Nesse mister, a publicidade é tão eficaz! Os
anunciantes exploram nossas emoções para nos levar a agir ou reagir de certas
maneiras. As emoções que sentimos estão sujeitas ao mesmo poder do pecado que o
resto da criação de Deus. Uma boa maneira de encarar as emoções é como luzes
indicadoras no painel do carro. Quando uma luz acende, indica que algo precisa
ser verificado. As emoções são indicações do que está acontecendo dentro de
nós. Podemos estar com raiva, mas não seremos justificados em sentir raiva.
Precisamos verificar a causa da emoção. Como a luz do mecanismo de verificação
do carro acende e pode indicar que meu combustível está queimando uma mistura
rica, o que significa que está recebendo muito oxigênio. Esse não é um grande
problema, mas, se não for corrigido, acabará levando o escape a emitir um odor
rançoso e, se ainda não for solucionado, pode entupir o conversor, causando um
problema grave e caro. Esta ilustração nos mostra que precisamos verificar as
emoções que estamos sentindo para ver o que elas podem estar indicando em
nossas vidas.
Cercar-se de apoio – Precisamos de
pessoas em nossas vidas para nos ajudar nos momentos difíceis da vida, e não necessitamos
apenas para nos dizer: “faça uma cara feliz”. O pior lugar que podemos estar
quando estamos com medo, preocupado, raiva ou sozinho, é de cobranças. Quando
nossas emoções estão descontroladas, é difícil ter uma perspectiva do que é certo
e verdadeiro, exatamente por isso que Paulo nos está dizendo para nos
concentrarmos. Ele podia dizer isso, porque encorajou os filipenses a
observá-lo e aprender consigo. Ele era o mentor deles. Necessitamos de mentores
na fé. Precisamos de amigos na fé. A vida do discípulo não deve ser vivida
sozinha. Veja Gênesis 2:18, onde Deus disse: “Não é bom que o homem fique só. ” O sábio Salomão também entendeu
essa importância: “É melhor ter companhia
do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e
não tem quem o ajude a levantar-se! ” (Ec 4:9,10). Duas pessoas podem
realizar mais que o dobro de uma.
A
esposa do Rev. Rick Warren, Kay Warren, tem uma perspectiva única da alegria.
Ela diz que a vida se assemelha com trilhos de trem. Todos os dias ocorrem
coisas maravilhosas e boas que nos trazem prazer, satisfação e beleza. Ao mesmo
tempo, acontecem coisas dolorosas que nos decepcionam, magoam ou nos enchem de
tristeza. Esses dois trilhos correm paralelos a cada momento da nossa vida. É
por isso que, quando estamos no meio de uma experiência agradável, temos uma
percepção incômoda de que não é perfeita, e quando experimentamos algo
doloroso, há a gloriosa percepção de que ainda há esperança, beleza a serem
encontradas. Meus irmãos, isso é alegria! É paz, a paz que ultrapassa todo
entendimento, e é nossa por meio de Jesus Cristo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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