sábado, 17 de abril de 2021

NA CASA DO LUTO 18.05.2021

+ No comment yet


 

Eclesiastes 7: 2-4

            A pandemia do Coronavirus está trazendo luto em inúmeras casas, algo que certamente acarreta muita tristeza e dor. O texto de Salomão nos aconselha a olhar para essa situação e aprender com ela. Na casa do luto (morte), encontramos ocasião para pensamentos, reflexões sérias e profundamente edificantes. Enquanto na casa da festa, raramente nos voltamos para um pensamento saudável. Lá, muitas vezes excluem-se os pensamentos de Deus e da eternidade. A visão na “casa do luto” leva os vivos a pensarem em seu próprio “fim.” “Quem dera fossem sábios e entendessem; e compreendessem qual será o seu fim!” (Dt 32:29). Deus deseja que os homens considerem qual será o final.

            A experiência provou a todos os homens sábios que as lições sólidas aprendidas na casa de luto são mais valiosas, sustentadoras, consoladoras, e, portanto, no término da vida, mais frutíferas do que nas casas de festas que meramente disfarçam a tristeza do coração, e se extingue rapidamente, deixando para trás uma miséria mais profunda.         C. H Spurgeon afirmou: “Os homens foram ajudados a viver, lembrando que devem morrer.”

            Assim, na casa do luto aprendemos:

            A certeza de que morreremos “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez…” (Hb 9:27)  “Morrer” está escrito acima de tudo! Até que o Senhor Jesus retorne, todos morrerão. A questão é simplesmente – Quem será o seguinte? Jó escreveu: “Sei que me farás descer até a morte, ao lugar destinado a todos os viventes.” (Jo 30:23) Assim que nascemos, a guerra é declarada. Mesmo que a batalha possa durar setenta anos ou mais, não há descanso nessa guerra, vai lutar até reivindicar sua vítima. O sábio declarou: “Ninguém tem o poder de conter o próprio espírito; tampouco tem poder sobre o dia da sua morte, e de escapar dos efeitos da guerra; nem mesmo a maldade livra aqueles que a praticam.” (Ec 8:8).

            A morte não faz acepção de pessoas! Todos têm um encontro marcado com ela. Os mais ricos e poderosos não podem livrar-se dela. Ela também é repentina, por isso o apóstolo Tiago nos dá um excelente conselho: “Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.” (Tg 4:13,14). Ela pode chegar subitamente por doença ou desastre!

            As consequencias do julgamento - A morte não é o fim da vida, mas sim uma mudança de vida. É apenas a porta de entrada para a vida eterna. Depois o homem deve enfrentar o julgamento de Deus. “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo.” (Hb 9:27)  Nenhum homem que tenha algum senso de justiça pode acreditar que o erro ficará impune para sempre.

            Deus já ordenou o dia em que este mundo será julgado com justiça. No calendário de Deus, o dia do julgamento já está fixado, cf.  Atos 17:31.  Tanto o Santo quanto o Pecador serão julgados. Os propósitos e o tempo serão diferentes; mas permanece o fato de que há um julgamento vindouro. Veja, Mt 25:31; II Co 5:10: Apc 20:21.

            O Juiz já foi revelado. Aquele que veio ao mundo para oferecer a salvação por meio do seu sangue, e hoje, convida os homens ao arrependimento, será o grande julgador, Jesus Cristo. “Além disso, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo julgamento ao Filho.” (Jo 5:22). Assim, uma certeza que podemos ter é a de um dia todos os homens serem julgados.

            O conquistador da morte – Apc 1:18 – “Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades.” Ter as chaves simboliza ter o poder. Na Sua morte e ressurreição, Cristo tirou de Satanás qualquer autoridade que pudesse ter exercido. Porque o pecado entrou no mundo, resultando em morte para toda a raça humana (Rm 5:12), Deus enviou Seu Filho para morrer na cruz do Calvário, para que pudesse levar os pecados do mundo e conceder a salvação

Jesus entrou na história humana para destruir as obras do diabo. Ele suportou a pena do pecado na cruz (II Co 5:21), e assim o pecado foi removido. Nele, a morte só pode interromper a vida terrena e inaugurar a celestial. Em Cristo, o processo continua, enquanto a penalidade cessa. Nenhum cristão morre em punição pelo pecado.

Os santos podem dizer como o salmista: “Embora eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei o mal” Porque Cristo enfrentou a realidade, os cristãos enfrentam apenas a sombra. Os crentes não apenas vivem de maneira diferente, eles morrem de forma diferente. Para um filho de Deus a morte não é o fim, mas apenas a porta de acesso a um lugar melhor. “Morrer é lucro” para os servos de Deus. “… preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.” A morte propociona uma gloriosa antecipação da liberação das restrições desta vida terrena, para a apropriação da vida celestial. Morrer para o crente é viver.

            Desta forma, à vista de tantas casas enlutadas em face da Covid-19, fica a grande pergunta: Você está preparado para morrer? Não estaremos preparados para viver, a menos que estejamos preparados para morrer. A morte é certa, tem suas consequências, mas pela graça de Deus foi vencida por Cristo Jesus. Olhe para o próprio rosto e aprenda com isso.

            Rev. Liberato Pereira dos Santos


ATENÇÃO!


Disponibilizamos  o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download:https://mega.nz/file/oFoEjQxS#a45w3YlPrbsWC_gcXPIPvzJDGXSa1012UTZmSEjtVBM

Postar um comentário