sexta-feira, 11 de junho de 2021

O AMOR QUE VENCE O TEMPO 13.06.2021

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1 Coríntios 13: 9

            Ouvimos frequentemente, entre os cristãos, que o casamento é um paraíso na terra. Com isso podemos imaginar o que muitos jovens pensam a respeito do matrimônio. Isso realmente afeta alguns solteiros na hora de escolher um parceiro, pois suas expectativas estão totalmente fora deste mundo. Embora existam alguns que tentam mostrar o quão sério é casar-se, simplesmente não conseguem elucidar a ideia o suficiente. Mas ninguém deve ser culpado por isso, porque o casamento é uma escolha pessoal. E muitas vezes, quando se está apaixonado, não se consegue ouvir o ponto de vista das outras pessoas. Não percebe os sinais de trânsito da vida, alertando-o sobre o perigo à frente.

            É fácil responder a todas as perguntas acerca de seu relacionamento ou parceiro, quando ainda está no nível primário, pois o companheiro é visto como a pessoa perfeita. Já o segundo nível faz que as perguntas simples não se tornem fáceis de responder, pois a convivência tende a diminuir a sensação de encantamento e paixão inerentes ao vínculo amoroso, deixando transparecer as características do parceiro amoroso, que talvez não sejam muito agradáveis, exterminando a perfeição da relação inicial. Nessa fase, os casais começam a vivenciar o que não estava claro na anterior. No início, o amor não significa praticamente o que diz, porque não foi testado se realmente é verdadeiro. A avaliação começa no segundo momento. Se o amor resiste a esse nível, então será real em todos os outros.

            Ouvi de uma pessoa experiente sobre os três níveis na relação matrimonial. Ela afirmou que os cônjuges no primeiro nível se interessam seriamente um pelo outro. Sentem falta um do outro, gostam de estar juntos, e não querem deixar o seu parceiro sozinho. A conexão é muito íntima e fervorosa. No segundo nível, as coisas ficam muito tensas. Os sentimentos da falta um do outro desaparecem, ou eles vencem o desafio, ou acabam o relacionamento. Se conseguirem superar o segundo nível, então chegarão ao terceiro que é semelhante ao inicial. O primeiro amor é tudo o que cada coração deseja. Esta também é a vontade de Deus, que sejamos capazes de manter o primeiro amor. No segundo nível da relação conjugal é onde seremos capazes de perceber se podemos mantê-la ou rompê-la. Para isso precisamos entender o que realmente é o amor neste relacionamento.

            É sábio considerar que não temos respostas para todas as perguntas no tocante  ao amor, e de como um casal possa superar o nível secundário. Não existe receita pronta. O apóstolo Paulo afirmou: “sabemos em parte e profetizamos em parte…”  Nosso conhecimento por maior que seja é limitado até a plenitude dos tempos. Mas pretendo apresentar algumas orientações sucintas, que considero importantes sobre o amor, a fim de que ele vença as adversidades da vida a dois:

            O amor deve ser um sentimento de ação e reciprocidade. Quando isso desaparece, a competição domina o relacionamento, e esta separa o que deveria ser um.  A reciprocidade é um instrumento que revela se há cuidado e carinho na forma certa de que precisamos, para nos sentirmos bem. É conseguir desenvolver esse bem de forma recíproca, fazendo o outro feliz, sem nos preocupar com a quantidade, mas a qualidade. É natural que durante o tempo a relação passa por momentos diferentes e cada cônjuge por necessidades divergentes, pois todos possuímos os nossos pontos positivos e negativos. Assim, às vezes, se torna necessário que um esteja mais presente, e em outra oportunidade o outro, mas o importante é que o resultado seja sempre positivo e equilibrado com sentimentos de gratidão, admiração e respeito. É por meio da reciprocidade que completamos um ao outro.

            Amar é ser capaz de se comprometer e fazer as pazes em face das coisas que você mais reprova em seu parceiro em favor da sustentabilidade e properidade do relacionamento. É assim o amor de Deus por nós, Ele sobrescreve nossos erros, por meio do sacrifício de Cristo na Cruz, para estar conosco. Comprometeu-se dando a vida do Seu filho, para apagar aquilo que Ele abomina, o pecado, a fim de nos alcançar.

            O amor deve expulsar do relacionamento todos os tipos de medo. Este é outro criador de muitos problemas no casamento, especialmente o medo dos erros do passado. O medo faz você se apegar ao passado em vez de olhar para futuro. Onde há medo, não há amor. O amor acredita no presente e vislumbra o futuro. Não podemos ser felizes num relacionamento conjugal, se vivemos com medo de perder nosso parceiro ou de sermos traídos. Ele é o agente de tormento na relação, pois nos tornam sujeitos à insegurança. E quando estamos inseguros e controlados pelo medo, perdemos a conexão que nosso cônjuge tem por nós, e quando a perdemos para restaurá-la será necessário muito trabalho.

            Portanto, é no nível secundário onde tudo fica claro. Este será o momento em que você saberá se é amor genuíno ou apenas uma mera competição egoísta. Tenho observado que muitos relacionamentos são motivados pela competição e não pela reciprocidade/complementaridade. A parte infeliz disso é você ficar sem descobrir o seu amor verdadeiro no primeiro nível de sua relação, para fazê-lo no secundário, com desgastes e conflitos. Se o seu casamento está neste nível, incentivo-o a buscar ajuda e colocar em prática os princípios que já mencionei sobre o amor e muitos outros, a fim de que vocês cheguem o mais rápido possível ao terceiro nível,  ou seja viver o primeiro amor.

            Rev. Liberato Pereira dos Santos



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