sexta-feira, 2 de julho de 2021

DEVEMOS ODIAR OS PECADORES, E DESEJAR A SUA MORTE? 04.07.20-21

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Lucas 15:1-10

Preocupo-me muito com a postura de muitos cristãos, que odeiam os pecadores e desejam a sua morte mais do que a salvação. Jesus em seu ministério terreno estava sempre procurando os perdidos. Cada um deles era precioso aos seus olhos.

No texto de Lucas, Jesus está a caminho de Jerusalém para sua crucificação, mas ainda havia muito a ser ensinado. Os publicanos e pecadores se reúnem para ouvi-lO (v.1), enquanto os fariseus e religiosos da época o criticavam e tentavam encontrar defeitos para o condená-lo (v.2). Então, o Mestre conta-lhes duas preciosas parábolas: A ovelha e a dracma perdidas. O Pastor e a mulher procuram cada um, até que o ente perdido fosse encontrado. Na visão do Mestre, os perdidos são altamente valiosos.

Não há ninguém mais persistente em buscar os perdidos do que o nosso Salvador Jesus Cristo. Em seu ministério, Ele frequentemente reservava tempo para buscar aquele que precisava ser achado. Considere a mulher samaritana junto ao poço, Ele mudou a sua rota, a fim de encontrá-la. Os discípulos não entenderam e ficaram impacientes com o esforço extra de Jesus para isso. Todavia é exatamente assim que Ele mostra sua compaixão pelos perdidos. Jesus está sempre interessado neles, paciente por causa de seu grande amor pelos pecadores. Ele deseja que cada um se arrependa e nenhum se perca (II Pd 3:9).

Devemos alegrar-nos e agradecer-lhe pelo salvador amoroso e paciente que é. Nascemos neste mundo como separados e inimigos de Deus. Nossa natureza pecaminosa não deseja conhecer a Deus ou submeter-se a Sua vontade. Nossas vidas são cheias de pensamentos, palavras e ações pecaminosas. Frequentemente, afastamo-nos da presença do Senhor, assim como a ovelha perdida, somos atraídos por nossos próprios desejos egoístas. Concentramo-nos mais em nosso bem estar do que nas necessidades dos outros. Temos a inclinação de até nos dedicar mais as coisas deste mundo, em vez de buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Como disse Isaías: “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.” (Is 53:6). Não obstante, fomos alcançados pela sua graça.

            Quando se trata de se extraviar, a humanidade em geral faz essa escolha errada. Perdemo-nos sempre que seguimos os caminhos e conselhos deste mundo pervertido. Se deixados à mercê de nossas próprias escolhas e desejos, estaríamos perdidos para sempre. Largo e espaçoso é o caminho que conduz à destruição, muitos andam nele. Podemos regozijar-nos diariamente, porque o Senhor Jesus Cristo nos procura sempre, e nos salva de nós mesmos, para a eternidade. Assim como fomos salvos pela Sua graça, Jesus não cessa de procurar todos os pecadores, que estão em trevas, sem acepção.

            Nas parábolas proferidas, Jesus revela o amor, compaixão e persistência do pastor e da mulher, bem como a grande alegria de ambos, quando encontram aqueles que estavam em grande perigo. No versículo seis, o pastor reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida.” No versículo nove, a mulher tem a mesma reação, quando a coisa é encontrada. É motivo de regozijo. Jesus estava ensinando especialmente aos fariseus e religiosos, que se consideravam superiores aos pecadores. Eles se sentiam a elite da raça humana e, por isso, não necessitavam de se arrepender. Nenhum arrependimento significa nenhum perdão, nenhuma alegria.

            Lembre-se de que Jesus está indo a Jerusalém para enfrentar a morte na cruz, mesmo assim, Ele ainda reserva tempo para cuidar daqueles que estão perdidos. O exemplo de Cristo nos lembra que nos cabe persistir na busca dos pecadores perdidos. Podemos indagar: “Por que devemos persistir?” Quando parece que nossos esforços caem em ouvidos surdos e corações endurecidos. A Palavra de Deus é mais poderosa do que podemos imaginar. O amor de Deus pelos perdidos deve se tornar o nosso amor por eles. Paulo consciente disso, afirmou: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.” (II Co 5:14 ). Cristo morreu por nós, e devemos ser compelidos a compartilhar essa boa notícia ao mais vil pecador.

            O nosso Pai Celestial nos revelou seu grande amor por meio de seu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo. Andávamos seguindo o mundo e os desejos da nossa própria carne, mas o nosso Salvador nos buscou e salvou por seu sacrifício único e perfeito. Todo pecador que se arrepende encontra o perdão dos seus pecados, o que produz grande alegria nos céus.

Assim, não podemos odiar os pecadores e nos alegrarmos com sua morte, mas como Jesus Cristo, sermos persistentes em alcançá-los com a pregação do evangelho, e anelar pelo arrependimento deles. Nosso salvador continua procurando por todos os pecadores sem discriminação, pois cada um de deles é precioso aos seus olhos, e faz isso por meio das nossas vidas. O arrependimento produz júbilo celestial e deve causar grande alegria em nossos corações.

Rev. Liberato Pereira dos Santos.  


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