Filipenses 1:1-11
Hoje, estamos
comemorando o nosso sétimo ano de organização eclesiástica, muitos foram os
desafios enfrentados até aqui. Com a graça de Deus, obtivemos muitas vitórias,
uma delas a construção do nosso templo, e, nos últimos dias, temos visto Deus
inclinando os corações de pessoas para se juntarem a nós. Meu sonho como pastor
é que sejamos uma igreja que faça a diferença em nossa cidade, e para isso
vamos meditar em algumas características da igreja neotestamentária de Filipos.
Quando Paulo escreve a
carta aos filipenses manifesta sua alegria e gratidão pela vida daqueles
irmãos, que, repetidas vezes, o ajudaram financeiramente e espiritualmente. No capítulo
primeiro, o Apóstolo menciona o seu relacionamento com a igreja de Filipos, ao
fazê-lo, ele observa algumas razões pelas quais aquela comunidade de cristãos
se tornou tão relevante no seu ministério, bem como na propagação do evangelho.
Eles compartilhavam da
mesma salvação
– “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de
completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” v.6. A salvação é a necessidade
comum de todos os homens, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de
Deus. (Rm 6:23). Ela traz a vida eterna. “Eu lhes dou a vida eterna; jamais
perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (Jo 10:28) E faz mais!
Une pessoas de origens, interesses e desejos mais variados em um corpo e uma
família. A salvação genuína é a única esperança para a verdadeira paz na
igreja, o que a torna capaz de fazer a distinção, pois há uma grande disparidade
entre aqueles que estão salvos e os que estão perdidos, entregues aos seus
pecados. Ela é o laço primário que une a igreja de Deus.
Compartilhavam
um espírito de servo – Aqueles crentes, juntos com Paulo, eram verdadeiros
servos de Deus e uns dos outros. No versículo primeiro, Paulo utiliza a palavra
servo para descrevê-lo, o que significa: alguém devotado a outro, alheio aos
seus próprios interesses. Esta é a marca do cristianismo genuíno, uma
determinação de colocar os outros à frente de si mesmo. Confira em Fp 2:4; Rm
12:14; 14:19-22; 15:1. O espírito de servo se manifestava de três maneiras
naquela comunidade: a – Cuidado mútuo – “Dou graças ao meu Deus por
tudo que recordo de vós... pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro
dia até agora.” Vv 3-5. Quem realmente se importa, cuida das necessidades
dos outros. Assim, mostraremos o legítimo espírito de Cristo (Is 53:4-3). Isso chama-se
Empatia, a capacidade de experimentar como se fossem seu os sentimentos dos
outros. O autêntico cuidado mútuo fomenta o amor genuíno entre os membros do
corpo. b – Oração mútua – “fazendo sempre, com alegria, súplicas por
todas vós, em todas as minhas orações…” v.4. Há momento que não poderemos
ajudar fisicamente um irmão, mas podemos interceder por ele. Enquanto a empatia
é literalmente experimentar a necessidade do outro, a simpatia é ser capaz de
compartilhar de seus sentimentos. Essa é a força para cumprirmos o que Paulo
nos orienta em Romanos 12:14. Em nenhum lugar esse ato de amor genuíno é mais
bem retratado do que em uma vida de oração consistente, que suplica pela
provisão das necessidades dos outros. Os cristãos devem orar uns pelos outros. c.
Amor Mútuo – v.7 Essa é a verdadeira chave para uma comunhão bem-sucedida.
O amor é o ingrediente essencial para o sucesso da igreja. Podemos fazer muitas
coisas, mas para fazer a diferença, devemos ter amor (I Co 13:1-8) O amor cristão
genuíno sempre se manifesta na boa ação para com os outros (I Jo 3:18). Ele é
uma ordem dada por Cristo e não uma opção (Mt 22:39). O amor entre os irmãos é
uma marca da verdadeira salvação. Onde ele estiver, os outros elementos
essenciais para a comunhão serão encontrados: Perdão, paz, alegria, bondade,
ternura, mansidão, aceitação. d. Serviço mútuo – “Pela vossa
cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora.” V.5. Os
filipenses trabalhavam juntamente com Paulo para trazer honra e glória ao
Senhor Jesus Cristo. Essa atitude é muito necessária para nós hoje, vontade de
batalhar pela causa de Cristo.
Por
fim, eles compartilhavam de sinceridade – “Para aprovardes as coisas
excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo.” V.10.
Como hoje, algumas congregações naquele tempo brincavam de ser cristãos, mas os
filipenses não! Eles eram sinceros com aquilo que estavam fazendo. A igreja não
era uma reunião social, mas o corpo de Cristo. Significava muito para eles
serem chamados de Cristãos, por isso foram mantidos juntos no desejo de servir
ao Senhor. Sinceridade e um desejo genuíno de ver a obra do Senhor sendo
realizada são atitudes necessárias para que a igreja faça a diferença neste
mundo sem compromisso.
Diante
disso, observamos que Paulo e os filipenses tiveram um relacionamento
maravilhosamente próximo, porque compartilhavam destas características
preciosas, que são necessárias para a IPBN, hoje, cumprir a sua missão. Devemos
perguntar-nos: Temos a convicção da nossa salvação em Cristo? Possuímos um espírito de servo, manifestado
no cuidado, oração, amor e serviço uns aos outros? Somos sinceros na obra do
Senhor o quanto podemos ser? Entendendo a grande responsabilidade de sermos seguidores
de Cristo, fazendo brilhar a Sua luz neste mundo, que jaz na escuridão do
pecado. Que Deus nos ajude a desenvolvermos essas peculiaridades, a fim de
sermos luz e sal em nossa cidade.
Rev.
Liberato Pereira dos Santos
ATENÇÃO
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download: https://mega.nz/file/EFIAVbwC#kAMQgassOeWST5Bayfn2VO5Q0BrRjdmlGbmILWo1DDM
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