Isaias 61:1-4
“A
alegria está no coração de quem já conhece a Jesus. A verdadeira paz só tem
aquele que já conhece a Jesus.” Uma música que cantamos em nossas comunidades,
ela descreve o deleite e contentamento que só podemos desfrutar em Cristo.
O
texto de Isaías é uma boa notícia da libertação que Deus daria ao Seu Povo.
Israel encontrava-se no exílio, mas a mensagem do Senhor era de esperança, pois
Ele o livraria, ungindo alguém para agir e mudar a sua história, por meio da
proclamação de boas novas.
Há
uma ligação real no relacionamento entre os israelitas exilados e Deus, com a
nossa adoração durante o tempo do Advento. Neste período, celebramos a espera
pela chegada do menino Jesus, expectativa daquele que seria o nosso libertador.
Os israelitas também aguardavam pela libertação, e o escritor do nosso texto
faz referência a um ungido que os libertaria, mas ao falar disso, ele usa a
primeira pessoa a fim de descrever aquele que foi ungido, no versículo
primeiro. Ele está falando de si mesmo ou em nome de outra pessoa? Quando analisamos o escrito, temos a vantagem
de olhar por meio das lentes do Natal e ver Jesus Cristo como o ungido, mas o
público de Isaías não teve esse privilégio. Eles viveram quinhentos anos a.C. Então
onde está a alegria nessas palavras escritas para um povo exilado, que não
tinha conhecimento de Jesus Cristo? Onde está a alegria nessas palavras para
nós que O conhecemos?
A
alegria na passagem é a sua promessa de que as coisas iriam mudar: liberdade
para os cativos, libertação para os prisioneiros, os enlutados receberão o óleo
da alegria e o manto de louvor, em vez de um espírito deprimido. Somos
informados com detalhes específicos de como a vida será diferente por causa do
Ungido, que traria as boas notícias.
Há
momentos em nossas vidas em que estamos desesperados por boas notícias e
desejamos que as coisas sejam diferentes. A dor do luto acabará um dia? Os
sentimentos de mágoa e rejeição cessarão? As enfermidades físicas e emocionais
que nos abatem serão eliminadas? Anelamos pela promessa das boas novas do Ungido.
Mas as boas notícias já chegaram até nós! A mudança que os israelitas
procuravam nas suas circunstâncias, bem como a nossa, podem nem sempre ser
concretizadas como pensamos que deveria, mas as boas novas são de que há
alegria no Senhor.
Assim devemos
compreender a diferença entre alegria e felicidade, pois as confundimos. Felicidade
depende das circunstâncias, elas determinam se estamos felizes ou tristes. Não
podemos controlar nossos sentimentos. Algumas coisas nos deixam felizes e
outras tristes. Reuniões familiares, aniversários e formaturas são momentos de
felicidade, mas se estivermos de luto pela morte de um ente querido ou lidando
com a perda de emprego ou enfermidades ficaremos tristes. As situações
determinam a felicidade ou a tristeza.
Mas
a alegria é diferente, ela não está ligada às circunstâncias. É um estilo de
vida, uma atitude. Ter alegria no Senhor é o que permite alguém, em meio às
tragédias, possa dizer: “Meu coração está partido de tristeza, mas Deus é bom e
fiel.” É a alegria em nossos corações que nos mantém avançando diante das adversidades
da vida, porque Deus realmente ungiu Jesus Cristo para confortar todos os que
choram, para fornecer o manto de louvor em vez de um espírito abatido, e para
proclamar o ano do Senhor. Podemos permanecer alegres em todas as situações,
sejam elas felizes ou tristes, por causa da promessa do Ungido.
A
anedonia, ou a falta de alegria, não é uma virtude cristã. Se Deus realmente é
o centro da vida de uma pessoa, a alegria é inevitável. Se não tivermos
alegria, perdemos o cerne da Boa Nova, e os nossos corpos e almas sofrerão as
consequências. O Rev. Walter Knight afirma: “A alegria é a bandeira que voa
sobre o castelo dos nossos corações, anunciando que o Rei está em Sua
residência”. Que bandeira você está hasteando?
O
Ungido não apenas promete a restauração, mas também promete que aqueles que se
beneficiarem dela encontrarão força, serão chamados de carvalhos de justiça. A libertação de que se fala ocorre no coração,
na descoberta de que a alegria não está ligada à felicidade ou tristeza das
circunstâncias, mas ao relacionamento correto com Cristo, o Ungido do Senhor. Ele
veio para nos libertar das garras do pecado e nos conceder a vida eterna. Sua
presença traz alegria, que dá força para o futuro, e é exatamente para esse
futuro que Ele aponta.
Ele
diz que os carvalhos de justiça serão responsáveis por reparar as ruínas e
devastações das gerações passadas. Aqueles que creem em Cristo são os carvalhos
da justiça. Temos o benefício de conhecer o Ungido e somos os destinatários de
Sua alegria com a missão de anunciarmos que a verdadeira alegria só é possível encontrar
numa pessoa, JESUS CRISTO.
Portanto,
não deixe que as conjunturas da vida determinem a sua alegria, mas viva sempre
na presença do Ungido do Senhor, pois certamente Ele o fortalecerá e o
conduzirá na sua jornada rumo à glória eterna.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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