Filipenses 1:1-10
Você gostaria de viver
uma vida mais alegre e plena? Descobrir como se contentar com aquilo que ela
lhe oferece? Se sua resposta é sim, então continue a ler este texto.
Não
há ninguém que tenha entendido melhor como viver com alegria em todas as
circunstâncias do que o escritor da carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo. Com
ele aprendemos a fazer uma saborosa limonada, quando a vida nos dá limões. Não
reclamar e como ajustar nossas atitudes.
Para
compreender os seus ensinos nessa epistola, necessitamos considerar o que estava
ocorrendo na sua vida, enquanto escreve à igreja de Filipos. Paulo se
encontrava preso em Roma, e sabia que enfrentaria iminente martírio. Se você
estivesse numa prisão na fila para execução, possivelmente não ficaria cheio de
alegria, não é verdade? Em vez disso, poderia ficar cheio de pavor e medo.
Porém ele está transbordando de contentamento. Na verdade, não uma ou duas
vezes, Paulo fala sobre alegria ou regozijo nesta pequena carta, em momentos
difíceis. Assim podemos de fato aprender com ele de como viver com exultação. No
texto supracitado, podemos destacar três atitudes do apóstolo Paulo que lhe
possibilitaram desenvolver este estilo de vida.
1. Entendeu sua posição – “Paulo e Timóteo,
servos de Cristo Jesus...” v.1 – Ele poderia ter listado todas as suas
qualificações, autodenominando-se “um grande erudito que estudou com o maior de
todos os mestres da sua época”, ou relatando como foi chamado para o grupo dos
apóstolos de Jesus, e ainda enumerar as igrejas que plantou. Em vez disso,
apenas disse que é um servo de Cristo Jesus. Paulo entende que o grande título
que qualquer pessoa possa alcançar é o de servo de Cristo.
A palavra grega usada por
ele aqui é “Doulos”, que significa escravo. Refere-se a alguém que foi comprado
e pertence ao seu mestre. Era assim que ele se via. Ele foi adquirido pelo
sangue do seu Mestre, na cruz do Calvário. Paulo afirmou aos coríntios: “Será
que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que
está em vocês, que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a si
mesmos? Porque vocês foram comprados por um preço. Agora, pois, glorifiquem a
Deus no corpo de vocês.” (1 Coríntios 6:19-20).
Parte da alegria e júbilo
que Paulo sentia veio de saber que Deus está no controle, inclusive dele, que era
Seu servo.
2.
Entendeu sua fonte de poder – A oração era a chave de poder de Paulo. Como afirma W.
W. Wiersbe: “Paulo sempre tinha tempo para interceder pelas pessoas e, assim,
ora para que os filipenses tenham uma vida plena.”
Não é notável que ele estivesse
sempre pensando nos outros e não em si mesmo? Enquanto aguardava o julgamento
em Roma, tinha mente voltada para os crentes em Filipos, e cada recordação das
experiências vividas com eles produzia em seu coração grande alegria.
Em
Atos dezesseis, podemos observar algumas coisas que ocorreram na sua vida, na
cidade de Filipos, cuja lembranças poderiam gerar tristeza e ressentimentos.
Ele foi preso ilegalmente e espancado, colocado em algemas e humilhado diante
do povo. Mas mesmo essas recordações trouxeram alegria a Paulo, porque foi por
meio desse sofrimento que o carcereiro encontrou Cristo! Ele lembrou-se de
Lídia e de sua família, da pobre escrava que estava possuída pelo demônio e dos
outros queridos cristãos de Filipos; e cada lembrança era uma fonte de alegria.
3.
Suas orações eram para os outros – “Esta é a minha oração:
que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a
percepção, 10para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e
irrepreensíveis até o dia de Cristo, 11cheios do fruto da justiça, fruto que
vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Vv 9-11
W. W. Wiersbe destaca que: “Um cristão inútil é uma
tragédia! Paulo orava para que eles fossem plenos em amor e em discernimento,
fiéis em seu caminhar diário e fecundos no serviço cristão.”
Foi uma oração pela
maturidade cristã, e Paulo começa com amor. Afinal, se o nosso amor cristão é o
que deveria ser, todo o resto deveria acompanhá-lo. Ele roga para que irmãos pudessem
experimentar amor abundante e com conhecimento. O amor cristão não é cego! O
coração e a mente trabalham juntos para que tenhamos amor criterioso e
discernimento amoroso. Paulo deseja que seus amigos cresçam no discernimento,
na capacidade de “distinguir as coisas que diferem”.
Barclay diz: “O amor é
sempre o caminho do conhecimento. Quando amamos algo, desejamos saber cada vez
mais acerca dele; se amarmos uma pessoa, desejaremos saber cada vez mais a
respeito dela. Se amarmos Jesus, desejaremos conhecê-Lo mais e mais.”
Tendo em vista o
exemplo do apóstolo Paulo, que o Senhor nos ajude a desenvolver uma vida de
servos, conscientes de que Ele nos comprou com o precioso sangue do Seu Filho,
para que em toda e qualquer circunstância possamos viver para o louvor de Sua
glória, visando fortalecer a nossa fé por meio da oração e do serviço ao próximo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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