quarta-feira, 22 de maio de 2024

VIVER UMA VIDA COM CONTENTAMENTO 19.05.2024

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Filipenses 1:1-10

Você gostaria de viver uma vida mais alegre e plena? Descobrir como se contentar com aquilo que ela lhe oferece? Se sua resposta é sim, então continue a ler este texto.

            Não há ninguém que tenha entendido melhor como viver com alegria em todas as circunstâncias do que o escritor da carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo. Com ele aprendemos a fazer uma saborosa limonada, quando a vida nos dá limões. Não reclamar e como ajustar nossas atitudes.

            Para compreender os seus ensinos nessa epistola, necessitamos considerar o que estava ocorrendo na sua vida, enquanto escreve à igreja de Filipos. Paulo se encontrava preso em Roma, e sabia que enfrentaria iminente martírio. Se você estivesse numa prisão na fila para execução, possivelmente não ficaria cheio de alegria, não é verdade? Em vez disso, poderia ficar cheio de pavor e medo. Porém ele está transbordando de contentamento. Na verdade, não uma ou duas vezes, Paulo fala sobre alegria ou regozijo nesta pequena carta, em momentos difíceis. Assim podemos de fato aprender com ele de como viver com exultação. No texto supracitado, podemos destacar três atitudes do apóstolo Paulo que lhe possibilitaram desenvolver este estilo de vida.

1.  Entendeu sua posição – “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus...” v.1 – Ele poderia ter listado todas as suas qualificações, autodenominando-se “um grande erudito que estudou com o maior de todos os mestres da sua época”, ou relatando como foi chamado para o grupo dos apóstolos de Jesus, e ainda enumerar as igrejas que plantou. Em vez disso, apenas disse que é um servo de Cristo Jesus. Paulo entende que o grande título que qualquer pessoa possa alcançar é o de servo de Cristo.

A palavra grega usada por ele aqui é “Doulos”, que significa escravo. Refere-se a alguém que foi comprado e pertence ao seu mestre. Era assim que ele se via. Ele foi adquirido pelo sangue do seu Mestre, na cruz do Calvário. Paulo afirmou aos coríntios: “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês, que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a si mesmos? Porque vocês foram comprados por um preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês.” (1 Coríntios 6:19-20).

Parte da alegria e júbilo que Paulo sentia veio de saber que Deus está no controle, inclusive dele, que era Seu servo.

            2. Entendeu sua fonte de poder – A oração era a chave de poder de Paulo. Como afirma W. W. Wiersbe: “Paulo sempre tinha tempo para interceder pelas pessoas e, assim, ora para que os filipenses tenham uma vida plena.”

Não é notável que ele estivesse sempre pensando nos outros e não em si mesmo? Enquanto aguardava o julgamento em Roma, tinha mente voltada para os crentes em Filipos, e cada recordação das experiências vividas com eles produzia em seu coração grande alegria.

            Em Atos dezesseis, podemos observar algumas coisas que ocorreram na sua vida, na cidade de Filipos, cuja lembranças poderiam gerar tristeza e ressentimentos. Ele foi preso ilegalmente e espancado, colocado em algemas e humilhado diante do povo. Mas mesmo essas recordações trouxeram alegria a Paulo, porque foi por meio desse sofrimento que o carcereiro encontrou Cristo! Ele lembrou-se de Lídia e de sua família, da pobre escrava que estava possuída pelo demônio e dos outros queridos cristãos de Filipos; e cada lembrança era uma fonte de alegria.

3.  Suas orações eram para os outros – “Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, 10para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, 11cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Vv 9-11

              W. W. Wiersbe destaca que: “Um cristão inútil é uma tragédia! Paulo orava para que eles fossem plenos em amor e em discernimento, fiéis em seu caminhar diário e fecundos no serviço cristão.”

Foi uma oração pela maturidade cristã, e Paulo começa com amor. Afinal, se o nosso amor cristão é o que deveria ser, todo o resto deveria acompanhá-lo. Ele roga para que irmãos pudessem experimentar amor abundante e com conhecimento. O amor cristão não é cego! O coração e a mente trabalham juntos para que tenhamos amor criterioso e discernimento amoroso. Paulo deseja que seus amigos cresçam no discernimento, na capacidade de “distinguir as coisas que diferem”.

Barclay diz: “O amor é sempre o caminho do conhecimento. Quando amamos algo, desejamos saber cada vez mais acerca dele; se amarmos uma pessoa, desejaremos saber cada vez mais a respeito dela. Se amarmos Jesus, desejaremos conhecê-Lo mais e mais.”

Tendo em vista o exemplo do apóstolo Paulo, que o Senhor nos ajude a desenvolver uma vida de servos, conscientes de que Ele nos comprou com o precioso sangue do Seu Filho, para que em toda e qualquer circunstância possamos viver para o louvor de Sua glória, visando fortalecer a nossa fé por meio da oração e do serviço ao próximo.

Rev. Liberato Pereira dos Santos




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