sábado, 29 de junho de 2024

CUIDADO COM A PROPAGANDA ENGANOSA 30.06.24

+ No comment yet

 


Gênesis 3.1-6

            Algo muito presente no mundo dos negócios é a propaganda enganosa. No desejo de vender o seu produto, o comerciante usa de todos os argumentos para levar o cliente a comprá-lo, e muitos deles são mentirosos. Não são poucos os que acabam adquirindo “gato por lebre.”

Satanás foi o primeiro negociante desonesto. Deus o condenou por isso, veja o que diz o profeta Ezequiel: “Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.” (Ez. 28.16).

 Ele enganou Eva e Adão, oferecendo-lhes o fruto proibido por Deus, mediante a propaganda de vantagens inexistentes nele. Interessante que Ele se utilizou da própria Palavra de Deus para ludibriá-los (v.1) A mesma tática que os falsos líderes utilizam, lançam mão das Sagradas Escrituras, maliciosamente, para induzir as pessoas ao erro.  

“ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (v.1) Apresentou-se “como um bom amigo” para uma conversa “inofensiva”. As pessoas maliciosas são sempre assim, nunca mostram as suas más intenções, mas chegam de mansinho, planejando desviar-nos para o mau caminho. O Apóstolo Paulo, na primeira epístola aos Coríntios, nos advertiu quanto a essa estratégia: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Co. 15.33)

As Escrituras revelam que a mulher se encontrava sozinha, a alguma distância do marido, mas perto da árvore proibida. Isso prova a astúcia do diabo. Ele ataca com suas tentações, envolvendo o indivíduo mais frágil. Foi uma manobra sagaz entrar em uma conversa com ela enquanto estava sozinha. Há muitas tentações que a solidão lhes é muito favorável, enquanto a comunhão dos santos contribui muito para nos fortalecer e proteger contra elas. O adversário esperou matreiramente encontrá-la perto da árvore proibida, e, provavelmente, quando dava uma olhadela no fruto, apenas para satisfazer a curiosidade. Aqueles que não pretendem comer fruto proibido não devem aproximar-se nem se deter junto da árvore proibida. Satanás aproveitou Eva,  a fim de, por seu intermédio, alcançar Adão.

O Diabo mentiu descaradamente, ao declarar que a desobediência faria o casal ser igual a Deus. Com isso, ele sugeriu que o Senhor não teria nenhum bom propósito para eles, proibindo-lhes o fruto, porque queria impedi-los de que descobrissem sua própria capacidade de competir com Ele. Isso seria uma grande afronta a Deus, uma vergonha para a Sua soberania, como se tivesse medo de suas criaturas, e mais, uma vergonha para a sua bondade, como se ele odiasse o trabalho de suas mãos e não desejaria que pessoas por ele criadas fossem felizes. Foi uma armadilha perigosa, que fez nossos primeiros pais afastarem as suas afeições de Deus. Esse é o perigo da propaganda enganosa, promete vantagens falsas e ilusórias.

            Como enganador que é, Satanás ocultou a verdade, quando disse que o pecado não traria consequências gravíssimas: “É certo que não morrereis”. Negou que houvesse qualquer perigo nele, e insistiu que, mesmo que os levasse à violação de uma lei divina, não iriam sofrer nenhuma repreensão. Podemos entender esse argumento como: “Não é algo que vai levar para morte”, como alguns pensam. Satanás ensina os homens primeiro a duvidar e depois negar, primeiro os faz céticos e depois os torna gradualmente ateus. “É verdade que você não vai morrer”, como outros pensam. Assim Ele escondeu sua própria miséria para atraí-los e conduzi-los à sua própria ruína. A expectativa de que há impunidade é grande apoio para a prática de toda a injustiça.

            Podemos ver isso claramente nas novelas e filmes que mostram pessoas que vivem de modo imoral ou criminoso, mas, no fim, saem sempre vitoriosas, como se não houvesse consequências para o pecado.  A árvore era “boa, agradável e desejável” (3.6). Este é o lado real e mais ameaçador dessa trama. O pecado tem aspecto atraente e proporciona, de fato, alguma medida de prazer. Esta é a isca que esconde o anzol.

            Assim, estejamos alertas e vigilantes às artimanhas do maligno, que, segundo Pedro, “anda em derredor, rugindo como um leão, procurando quem possa devorar.” (1 Pe 5.8). Ainda hoje, ele anuncia prazeres imediatos e temporários, enquanto oculta prejuízos futuros e eternos. Sua mercadoria se apresenta agradável para a carne, mas o seu preço é elevadíssimo: a alma. Resista às ofertas do Diabo, pois o caminho de Deus nos reserva deleites incomparáveis, acompanhados da paz e da presença excelsa do Senhor. Por isso o apóstolo Paulo afirma: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm. 12.1-2).

             Rev. Liberato Pereira dos Santos



Disponibilizamos  o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download: https://mega.nz/file/NRR1yQKD#0MFp4OPI_5n_jpXpeppRE44XdKQAdPm7OjFg85X-XHM

Postar um comentário