Hebreus 4:14-16
O apego é saudável, quando nos prendemos
a pessoas ou coisas que nos ajudam a crescer e ser melhores. Se alguém
realmente o ama, vai querer que você seja a melhor pessoa possível. Fará tudo o
que puder para auxiliá-lo a se destacar na vida. Durante nossos primeiros anos
de vida, apegamo-nos a muitas pessoas, que, geralmente, influenciaram em moldar
o nosso caráter e procedimento: pais, avós, parentes, professores, e até amigos.
O grande problema está em que mesmo as
pessoas saudáveis e equilibradas cometem erros. Provavelmente você já se
decepcionou com alguém que admirava muito. Até os indivíduos mais bem
intencionados e sábios tomam decisões erradas, pois somos todos pecadores.
Então, a quem devemos apegar-nos que
nunca nos irá decepcionar, nem nos enganar? A quem podemos afeiçoar-nos com
absoluta segurança, que sempre, infalivelmente, nos levará a crescer e tornar pessoas
espiritualmente maduras? Sem sombra de dúvidas, a única é Jesus Cristo, porque:
Ele é o Filho de Deus – v.14.
Os capítulos um a quatro de Hebreus nos afirmam que Ele é superior a toda a
criação, porque esta é obra de suas mãos. Cristo também é superior aos anjos.
Ele não é apenas um homem bom que se destacou em sua espiritualidade na história,
mas é o Filho de Deus (Efésios 2.17-23.)
Quando você tem uma reclamação sobre o
serviço de uma empresa, com quem precisa falar? O gerente ou dono, é óbvio! Procurar
alguém que tenha autoridade e comando para resolver o problema. Em Mateus 28:18, Jesus disse: "Foi-me
dada autoridade completa no céu e na terra". Podemos juntar-nos a
Jesus, porque, como Filho de Deus, Ele tem total poder para nos ajudar nos
problemas. Jesus tem autoridade total sobre os homens, anjos, o Diabo e seus
demônios. Não há ninguém acima dEle.
Ele compreende nossas fraquezas – v.15. Embora Jesus seja o
Filho de Deus, tornou-se humano (Jo1:13), a fim de poder relacionar-se conosco
e comunicar a Boa Nova do amor e perdão do nosso Pai Celestial.
Na sua humanidade, Jesus experimentou as
limitações e sentimentos, iguais aos nossos: fome, cansaço, frustração com as
pessoas, choro, sorriso, deslealdade e maldade dos homens, dores e angústias, incompreensões.
Ele compreende em verdade nossas fraquezas e desânimos, porque Ele vivenciou tudo
isso em sua encarnação. Agarrar-se a alguém que entende os nossos limites nos enseja
conforto e encorajamento.
Jesus conhece nossas fraquezas (Sl
103.13-14). Todavia ele não nos permite usá-las como desculpa, para não agir
como filhos de Deus. Tendemos a utilizá-las para justificar nossos desacertos e
negligências. Estar ciente das nossas fraquezas pode ser libertador, pois assim
compreenderemos a razão de nossas ações equivocadas. No entanto, se não
tivermos cuidado, começaremos a usar nossa debilidade como escusa para não realizar
a obra que Deus nos chama para fazer.
Assim, não podemos deixar de recorrer àquele
que enfrentou também todas as provações a que estamos sujeitos nesta vida e as
venceu. Certamente, sentir-nos-emos mais seguros ao enfrentá-las.
Ele foi tentado como nós – v.15
Jesus não só compreende as nossas fragilidades, como entende quando somos tentados,
pois Ele enfrentou a tentação. Mateus, capítulo quatro, relata a história da
tentação de Jesus no deserto. Satanás O atacou em três áreas: Saciar a fome:
transformando pedras em pão; Descrer da palavra de Deus: saltar do ponto mais
alto do templo; e Fidelidade a Deus: adorá-lo para obter poder e riqueza. Na
estratégia do adversário, há uma questão fundamental: A insinuação de provar a
sua filiação e identidade reais com o Pai: Satanás disse a Jesus: "Se és o
Filho de Deus..."
Toda vez que você e eu somos
tentados a fazer alguma coisa em desarmonia com os princípios divinos, a nossa identidade está sob desafio. Quando reconhecemos
os nossos pecados e suplicamos a Deus pelo perdão, mediante a obra vicária de
Cristo, agimos como Seus filhos. Ao entregar nossas vidas a Jesus, submetemo-nos
ao Seu senhorio absoluto. Desse modo, quando cedemos à tentação e ao pecado,
estamos negando nossa identidade em Cristo. Estamos rejeitando Seu poder e
sabedoria, para nos livrar da tentação, porque achamos que o nosso caminho é
melhor.
Ele não pecou – v.15 – Mesmo
sendo tentado, Jesus não cedeu. Ele permaneceu fiel à sua identidade como Filho
de Deus e não pecou. Ele sabia que Deus entenderia melhor o propósito do
sofrimento do que Ele. Tinha a consciência de que o plano do Pai era perfeito
para todos os envolvidos. No versículo dezesseis, do texto em análise, contém
uma grande promessa: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda
a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos
ajude no momento da necessidade.”
Em face das verdades apresentadas, a
quem você deseja apegar-se? Junte-se a Jesus Cristo. Com Ele certamente você
encontrará poder para resistir as seduções do mal e as lutas da jornada aqui na
terra, e sua vida será cheia de amor, alegria, paz, paciência, bondade,
fidelidade, gentileza, domínio próprio, pois este é o fruto que o Espírito
Santo o capacitará a produzir.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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