1 Coríntios 16:1-23
O conceito de missões está profundamente
enraizado nas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento. A Grande
Comissão, dada por Jesus, em Mateus 28:19-20, é um dos fundamentos teológicos
mais claros para a obra missionária. Cristo, antes de ascender ao céu, instruiu
Seus discípulos a "fazer discípulos de todas as nações". Esse
mandamento reflete o coração de Deus para toda a humanidade e a universalidade
do Evangelho. Além disso, em Romanos 10:13-15, Paulo destaca a necessidade da
pregação, para que as pessoas possam crer. A salvação está disponível para
todos, mas alguém precisa ir e pregar, a fim de as pessoas ouvirem a mensagem
da cruz e responderem ao chamado de Deus.
Geralmente, quando pensamos em
missões, imaginamos os missionários pregando as Boas Novas de Jesus Cristo em
lugares longínquos como a África, Oriente Médio e Ásia. Embora isso já esteja
ocorrendo, não é tudo o que as missões podem fazer. Creio que devemos ter uma
mentalidade extremamente missionária. Sou totalmente a favor de ofertas
missionária, mas absolutamente contra pensar que, porque enviamos algum
dinheiro para ofertas missionárias, cumprimos com nossos deveres.
Paulo, em sua carta supracitada, nos
apresenta três componentes necessários para o trabalho missionário seja
bem-sucedido.
Finanças (Vv 1-2) – Quer
gostemos de ouvir isso ou não, o dinheiro é uma parte necessária do ministério.
A igreja de Corinto foi orientada, para fazer uma oferta todo domingo. Cada
pessoa deveria contribuir com base em sua renda. O dinheiro deveria ser usado
para ajudar a sustentar ministros e congregações na proclamação do evangelho.
Dinheiro é um assunto “delicado”,
porque a maioria das pessoas não tem tanto dinheiro quanto acha que deveria. É,
por isso, que nosso texto diz para dar uma parte de nossa renda. É como
qualquer outra coisa no serviço de Deus. Se todos fizerem sua parte, não haverá
tanto fardo e pressão colocados sobre apenas alguns.
Paulo ensinou amorosamente àquela
igreja, bem como a nós hoje, que contribuir em favor da Obra Missionária é o
mesmo que investir em Deus. Isso não é um pesar, uma perda ou uma obrigação
forçada, que leva o cristão a prejuízo. Para ele, a contribuição missionária é individual
“...Cada um...” (2 Co 9.7); é voluntária: “... propôs em seu coração...” (2 Co
9.7); envolve o sentimento: “... dá com alegria...” (2 Co 9.7); é sistemática:
“...primeiro dia da semana...”; é proporcional: “...ponha à parte o que puder
ajuntar, conforme a sua prosperidade...” (1 Co 16.2). O investimento material
resulta em bênçãos espirituais (1 Co 9.11; Rm 15.27;1 Timóteo 6:10)
Fidelidade ( V.9) - Ela nos leva a cumprir o chamado de Deus
para nossas vidas. Observe que Paulo estava em Éfeso, porque o Senhor estava
abrindo uma porta de ministério. Ele não ficou, porque queria, mas porque Deus
determinou. A vida do apóstolo se baseava na frase: Se o Senhor
o permitir.
Em
obediência ao chamado, o apóstolo nunca deixava passar uma oportunidade de
pregar o evangelho de Cristo. Em Éfeso, as expectativas pareciam especialmente
boas. Paulo considerava a oportunidade uma porta grande e eficaz que se
lhe abriu. O número de pessoas que se apresentavam para ouvir o
evangelho era muito grande e o efeito que suas palavras exerciam sobre elas era
bastante encorajador. Éfeso era um centro da religião pagã, uma metrópole
comercial e bancária, e o centro político da confederação Iônica. Como Deus
havia aberto essa porta para a obra cristã, Paulo desejava fazer o melhor uso
dela.
Deus tem propósito e planos para sua vida.
Você mora em seu bairro, trabalha na sua empresa e frequenta esta igreja por um
motivo. O que Deus o chama para fazer é ser fiel em proclamar as Boas Novas de
Jesus Cristo e ajudar outras pessoas a crescerem e se tornarem mais fortes na
fé exatamente, onde Ele te colocou. Seja fiel.
Frutificação – V.15 – Somos chamados para
frutificar, infelizmente, muitos crentes em Jesus Cristo estão ocupados,
produzindo frutos ruins. O principal componente de missões é o fruto que nossas
vidas dão. As pessoas são atraídas ou afastadas de Cristo, dependendo daquilo
que praticamos em nossas vidas. Como o mundo saberá que somos cristãos, se não
pelos nossos frutos? Quais tipo o fruto devemos produzir? Paulo nos apresenta
na epístola aos gálatas: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz,
paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra
essas coisas não há lei.” (Gl 5:22-23). Missões não são apenas transculturais,
na verdade todos nós estamos bem no centro de um campo missionário, e como
missionário devemos apresentar Jesus Cristo em nossas vidas por meio fruto do
Espírito.
Levando em consideração tais componentes,
sejamos generosos em contribuir financeiramente, a fim de que a igreja possa realizar
a obra missionária, aqui e acolá. Buscando em todo o tempo ser fiéis ao chamado
de Deus para nossas vidas, para que, por meio do fruto do Espírito em nossas
vidas, conduzamos muitas vidas a Cristo.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download:https://mega.nz/file/YdxHlSYB#9drrtVMPo9MOkkkF-_xGuTumPD5ElTqeQnpYrczjPm8
Postar um comentário