sábado, 24 de agosto de 2024

UMA IGREJA QUE SE IMPORTA 25.08.2024

+ No comment yet

 


Salmos 142:1-7

Este salmo é uma oração de Davi, que. dentro de uma caverna, se derrama perante o Senhor. Ele foi renegado e abandonado pelos amigos. Encontrava-se na vala do desespero e, no v.4, expressou como se sentia naquele momento de sua vida: "Ninguém se importava com minha alma?" O salmista, chegou ao ponto em que se perguntou se alguém realmente se preocupava com ele!

Você já esteve na caverna escura e profunda do desespero, numa situação em que as coisas pareciam completamente sem esperança? E você olhou ao redor para os outros em busca de ajuda e atenção, e, então, descobriu que eles eram completamente indiferentes e apáticos ao seu problema? Você já declarou: "Ninguém se importa com o que acontece na minha vida?"

Estamos vivendo numa geração de pessoas feridas, que necessitam saber que alguém de fato se importa com elas. Importar-se significa: "reparar, fazer caso de ter consideração por outra pessoa, ou sentir preocupação com ela!" Se desejamos ser uma igreja ou um cristão, que agrada a Deus, devemos ser pessoas que se importam com aqueles que sofrem e necessitam de apoio e ajuda.

Afirmamos que temos amor por Deus, por nossos irmãos de caminhada cristã e pelos perdidos, mas de verdade os amamos? O apóstolo Paulo nos exorta, afirmando: “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.” (Rm 12:9). Ele nos mostra que nosso amor deve ser genuíno e sem dissimulação. A igreja não pode transformar-se num palco e os cristãos atores. Afinal, o amor não é teatro; ele faz parte da vida real. Com efeito, amor e hipocrisia são mutuamente excludentes. "Se o amor é o cúmulo da virtude e a hipocrisia a síntese do vício", escreveu John Murray, " Não podemos declarar que amamos os irmãos e os perdidos, se somos indiferentes aos seus sofrimentos e lutas.

            A história do rabino hassídico, famoso por sua piedade, pode nos ajudar a compreender essa verdade: Ele foi inesperadamente confrontado um dia por um de seus devotados jovens discípulos. Em uma explosão de sentimento, o jovem discípulo exclamou: "Meu mestre, eu te amo!" O velho professor ergueu os olhos de seus livros e perguntou ao seu fervoroso discípulo: "Você sabe o que me machuca, meu filho?" O jovem ficou confuso. Recompondo-se, ele gaguejou: "Não entendi sua pergunta, rabino. Estou tentando dizer-lhe o quanto você significa para mim, e você me confunde com perguntas irrelevantes". "Minha pergunta não é confusa nem irrelevante", retrucou o rabino. "Pois se você não sabe o que me machuca, como pode realmente me amar?"

            Estamos cientes daqueles que à nossa volta estão em constante dor física e, alguns, emocional? Por causas de suas limitações não podem fazer as coisas que você e eu podemos? Como a situação daquele homem paraplégico que Cristo encontrou no tanque de Betesda, em João 5: “Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.”

Consideramos as pessoas que estão sofrendo com a escravidão do álcool e das drogas, um problema sério da nossa sociedade que afeta a todos: ricos e pobres; jovens e idosos, graduados ou analfabetos, que necessitam de ajuda, para se libertarem deste terrível mal. Bem como aqueles que vivem à margem da sociedade e passam fome?

            Preocupamo-nos com as pessoas que não conhecem a Jesus Cristo, como Salvador, e precisam ouvir o evangelho, pois estão caminhando inexoravelmente para o inferno?

            O Rev. Billy Graham afirmou: “Nunca devemos minimizar o sofrimento do outro.” Necessitamos urgentemente de pessoas que, como parte de sua responsabilidade na vida, carreguem os fardos e as feridas de outras pessoas e fiquem indignadas com seus sofrimentos. As escrituras nos ensinam: “Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados.” (Hb 13:3); “O que tapa o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido.” (Pv 21:13); "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lc 6:36)

            Se estamos dispostos a mostrar que nos importamos, devemos realmente ir ao encontro do necessitado, sair da nossa zona de conforto, estender as mãos e dizer: “Eu o amo e me importo com você, o que posso fazer para ajudá-lo? O Apóstolo Tiago nos mostra orienta: "Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta." (Tg 2:15-17) Sentir apenas pena dos necessitados não é a marca de um cristão; ajudá-los sim. O amor da boca para fora é facilmente ignorado, mas o amor demonstrado com nossos atos de bondade é irresistível.

            Sendo assim, como nos orienta o apostolo Paulo, estejamos sempre prontos para ajudar as pessoas naquilo que estiver ao nosso alcance, não resolveremos os problemas de todos, mas certamente seremos usados por Deus para amenizar o sofrimento de alguns.

                Rev. Liberato Pereira dos Santos


Disponibilizamos  o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download:https://mega.nz/file/QEpDxJ7I#kLQOlkRhu158ds9h4Gat2LmqWWJnGDL2AGFK_sGBpwE

Postar um comentário