Mateus 7:24-27
A religião cristã enfrenta um grande
desafio. Esse desafio não vem de fora, mas da forma como os próprios seguidores
veem a si mesmos. O Novo Testamento, com sua sabedoria que nunca perde o valor,
fala bastante sobre esse perigo que é pequeno, mas muito sério. No Sermão do
Monte, Jesus Cristo ensinou sobre o amor de Deus. Ele também mostrou como saber
se a fé é verdadeira ou apenas falsa.
O Perigo da Superficialidade
Religiosa - Uma das alertas mais fortes que Jesus fez é sobre pessoas que
apenas falam "Senhor, Senhor" sem realmente seguir os ensinamentos de
Deus. Essa maneira que as pessoas têm de trocar a verdadeira obediência por
palavras sem sentido é uma das formas mais perigosas de enganar a si mesmo
espiritualmente. O problema não é a forma como a fé é mostrada, mas sim a falta
de resultados que mostram essa fé.
As pessoas hoje em dia, que dão
muita importância aos sentimentos, geralmente veem a fé como algo que está mais
ligado às emoções. A instrução da Bíblia traz uma ideia diferente. A verdadeira
devoção a Deus aparece quando a gente segue suas orientações de forma prática.
Jesus disse: "Quem tem os meus ensinamentos e os segue, esse é quem me
ama" (João 14:21). Esta frase apresenta uma maneira clara de avaliar se a
crença é verdadeira.
A Parte Prática do Amor de Deus
- O Evangelho de João e sua primeira carta, além da carta aos Coríntios 13,
mostram que o amor dos cristãos não fica só nos sentimentos. Os sentimentos têm
um lugar importante na vida religiosa. Porém, eles não devem ser mais
importantes do que fazer o que Deus quer.
A verdadeira espiritualidade cria um
lugar igual para os sentimentos e para as ações. Esses sentimentos pedem que
façamos coisas. Eles mostram que a fé sozinha não é suficiente. Essa
compreensão ajuda as pessoas a não acreditarem que sentir emoções fortes é, por
si só, uma prova de que elas cresceram espiritualmente. A história do
cristianismo tem muitos casos de pessoas que misturaram a emoção forte com o
verdadeiro crescimento espiritual. Essas pessoas não fizeram a mudança de
comportamento que deveria vir com a verdadeira fé.
Critério do Juízo Final -
Jesus disse algo muito importante: "Não são todos que me chamam de Senhor,
Senhor!" "Não vai entrar no céu, mas sim quem faz o que meu Pai quer,
que está no céu" (Mateus 7:21). Esta declaração não tira a
importância de acreditar na fé. Ela coloca essa crença dentro de um contexto
maior de obedecer e mudar como pessoa.
O julgamento final, que é o tema
principal no sétimo capítulo de Mateus, não é uma ameaça sem motivo. Ele mostra
a verdadeira essência de cada pessoa. Assim como uma tempestade que verifica se
uma casa é forte, os desafios da vida e o julgamento mostram se a fé foi
construída em bases firmes ou em algo frágil.
A
Inutilidade da Religião Falsa
- A religião que não é verdadeira não é apenas errada em seus valores, mas
também não serve para nada na prática. Pode trazer um prazer momentâneo e um
alívio para a mente por um tempo, mas não suporta as dificuldades verdadeiras
da vida. Assim como uma árvore que parece saudável por fora, mas dá frutos
ruins, a religiosidade falsa mostra sua verdadeira essência com o tempo.
A verdadeira fé não é medida pela
força dos sentimentos religiosos ou pelas palavras que as pessoas falam. O que
importa é a harmonia entre o que se acredita e o que se faz. Este critério
claro protege as pessoas e as comunidades religiosas dos riscos de se enganar
espiritualmente. Como declara John Piper: “Se você é temente a Deus e ama a
Cristo e confia em suas promessas, sua vida será uma demonstração inevitável de
que Ele vale mais do que qualquer outra coisa.”
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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