segunda-feira, 24 de julho de 2023

OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO 23.07.2023

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1 Coríntios 15:3-5

            A evangelização não é uma imposição. O dicionário define essa palavra como: ação de obrigar a aceitar; aplicação de meios compulsórios, determinação. Somos comissionados pelo nosso Mestre Jesus a compartilhar com as pessoas o evangelho, mas erroneamente, muitos têm praticado um evangelismo de imposição. Na verdade, não podemos impor nossas crenças a ninguém, a Bíblia não nos autoriza tal prática. Força e coerção não podem promover a mudança de vida que Deus requer. Não devemos expandir o Cristianismo pela espada, e nem por algum tipo de compulsão intelectual. Acreditar que algo é verdadeiro e compartilhar isso com os outros não é coerção. Oferecemos livremente a todos e não podemos forçá-los a abraçar a nossa fé.

            O testemunho pessoal. As Escrituras Sagradas estão cheia de exemplo de pessoas que o praticaram, partilhando a maravilhosa experiência de receber a misericórdia de Deus. Considere, João 9, o Cego de nascença. Ele dá seu testemunho, mas ainda não conhecia Jesus de fato. Suas palavras glorificam a Deus, mas não apresentam o evangelho, isso não é evangelismo. A menos que você seja explícito sobre Jesus Cristo e a Cruz, então não é o evangelho.

            O evangelho é o fato de que Cristo morreu por nossos pecados de acordo com as Escrituras, que Ele foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, para nossa justificação, e pela fé nos apropriamos do Seu sangue que tem poder para nos purificar de todo pecado.

            Ação social – Existem muitos ministérios de misericórdia que demonstram a bondade de Deus, são bons e apropriados para o cristão praticar. Mas tais ações não constituem evangelismo. Podem recomendar o evangelho a outros, mas apenas se alguém expuser a mensagem do evangelho. Ajudar os outros ou fazer bem o nosso trabalho, sejam eles quais forem, por si só podem ser indícios de evangelho, mas não é evangelismo.

            Paulo descreve a pregação “plena” do evangelho como uma mensagem proclamada por palavra e ação, por meio de grandes sinais e maravilhas, no poder do Espírito de Deus. “porque não ousarei falar de coisa algum senão daquilo que Cristo por meu intermédio tem feito, para obediência da parte dos gentios, por palavra e por obras. pelo poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até a Ilíria, tenho divulgado o evangelho de Cristo.” (Rm 15:18-19) Não devemos separar palavras e atos, não é um ou outro, juntos a mensagem do evangelho é plenamente anunciada.

            Apologética – É valiosa, mas tem seu próprio conjunto de perigos. Você pode prender-se em assuntos puramente intelectuais ou periféricos e nunca chegar ao cerne da mensagem da Cruz.

            O apóstolo Pedro nos dá a seguinte orientação: “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós.” (I Pd 3:15) Essa passagem é frequentemente usada em defesa da fé, mas observe como o Apóstolo começa: “mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração...” O que significa que Jesus Cristo deve receber seu devido lugar em nossas vidas, a primazia. É bom conversarmos com amigos incrédulos sobre as perguntas que eles têm, mas nossas tentativas em respondê-las sem estabelecer o evangelho como alicerce são inúteis. Jesus tem de definir a agenda para o evangelismo. A mensagem do evangelho deve estar centrada sempre na obra de Cristo por nós. Certifique-se de que seus caminhos e palavras o levam à cruz.

            Crescimento numérico – Não podemos deixar o evangelho que pregamos ser moldado pelo que se obtém de resposta imediata. Devemos anunciar a mensagem, com intrepidez e ousadia, implorando que nossos ouvintes creiam, porém convictos de que não podemos converter os corações das pessoas. Anunciemos e deixemos que Deus faça aquilo que Ele tem planejado desde a eternidade. Somente o Senhor pode chamar os mortos à vida. O evangelho é poderoso e o nosso Deus está empenhado em nos usar para espalhar essas boas novas.

            Paulo escrevendo aos Coríntios afirmou: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas?” (I Co 2:15-16) Observe que o mesmo ministério tem dois efeitos diferentes: É como a parábola do solo, a mesma semente, porém resultados diferentes. Não é prudente julgar a correção do que pregamos pela resposta imediata que obtemos. A necessidade de números pode colocar um estresse desnecessário nos pregadores e confunde a maneira como Deus salva. Devemos praticar nossos ministérios, sabendo que alguns de nós serão como Adoniram Judson ou William Carey, que não tiveram nenhum convertido até depois de sete anos de fiel pregação do evangelho. É fato que a maioria das pessoas não acredita no evangelho na primeira vez que o ouve.

            Por isso, sejamos fiéis na pregação do evangelho, anunciando a obra de Cristo Jesus por nós, quando Ele veio ao mundo, morreu na cruz do Calvário, ressuscitou ao terceiro dia, ascendeu ao céu e voltará para buscar a sua igreja. Somente essa mensagem pode salvar o pecador, anunciemos com fé e ousadia, certos de que o Espírito Santo a aplicará nos corações dos nossos ouvintes.

                                Rev, Liberato Pereira dos Santos



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